sábado, 21 de fevereiro de 2015

Os buracos não deixam de existir…


Se pensarmos na vida como 
um longo caminho, 
podemos fazer analogias 
interessantes, 
a começar pelos tão comentados 
obstáculos que temos de 
aprender a ultrapassar 
ao longo dos anos…

Uns maiores, outros menores, 
cada qual traz consigo 
seu nível de dificuldade, 
suas consequentes dores 
e seus preciosos aprendizados. 
Mas hoje quero falar, 
sobretudo, 
dos buracos. 
Alguns rasos, 
outros nem tanto. 

E existem 
também aqueles que, 
de tão profundos,
 quando caímos neles 
costumamos usar a expressão 
“cheguei ao fundo do poço!”.

É claro que ninguém gosta de 
cair em buracos. 
Por menores e mais rasos 
que sejam, 
no mínimo nos desestruturam 
e nos fazem perder o “rebolado”. 
Mas o fato é que eles 
fazem parte de todos os caminhos, 
de todas as pessoas, 
sem exceção, 
embora sejam sempre únicos.

O problema é quando 
alguém busca conhecimento,
 estuda e se sente tão crescido 
que passa a acreditar que isso é o 
suficiente para eliminar os 
buracos de seu caminho, 
para fazer com que eles 
simplesmente não existam mais. 
Iludido e enganado por si mesmo, 
ao se deparar com um, 
vai ter de lidar ainda com a decepção, 
a frustração e a sensação 
de que toda busca não 
valeu de nada!

Não caia nesta armadilha! 

Saiba de antemão que os 
buracos vão existir pra sempre. 
A diferença entre quem está 
consciente de si e de seu 
caminho e quem não está, 
é que o primeiro vai saber evitar o 
tombo desviando a tempo 
do buraco ou, 
pelo menos, levantar, 
sair dele e seguir em frente
 mais rapidamente e, 
tomara, 
menos machucado.

E tem mais: 
podemos perceber, 
com a repetição de nossas quedas, 
que muitos dos buracos de nossos 
caminhos são incrivelmente parecidos, 
justamente porque a função 
deles é nos ensinar a mais 
difícil de todas as lições.

Portanto, 
se sua lição mais 
difícil é aprender a ser 
menos teimoso, 
ou menos ansioso, 
ou menos inseguro, 
ou menos desconfiado, 
note bem: 
toda vez que você se 
distrai ou acelera o passo 
mais do que deveria, 
cai num buraco em que 
parece já ter caído inúmeras 
vezes antes.

Não é o mesmo! 
É outro! É novo! 

Ele se repete à frente para 
que você acorde e, 
a cada queda, 
consiga levantar com 
mais habilidade, 
e seguir em frente não 
reclamando e se lamentando 
por ter caído mais uma vez; 
não se criticando e se culpando 
por ter sido estúpido novamente. 

Não! 
Não há nenhuma 
estupidez na repetição 
do aprendizado,
 mas sim vivência, 
privilégio e sabedoria!

Assim, 
se você está agora no chão, 
se acabou de cair num 
buraco do seu caminho, 
não se sinta uma vítima e sim 
um escolhido pelo Universo 
para se tornar mais forte e 
mais preparado. 
Erga-se, mesmo doendo. 
Saia do buraco, 
mesmo chorando. 
E dê um passo à frente, 
e depois outro e outro, 
com a certeza de que pode 
ir bem mais longe…

Outros buracos virão. 
Novas cicatrizes ficarão 
cravadas em sua alma. 
E tudo isso será a prova 
de que você não veio como 
espectador e nem como 
coadjuvante de sua história. 
Você veio como protagonista 
e vai chegar até o fim com a 
dignidade de quem não apenas 
cumpriu o seu destino, 
mas o esculpiu com coragem, 
fé e atitude!

TEXTO DE: Rosana Braga
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Texto enviado aos amigos do 
"Grupo Mensagem de Domingo" 
no dia 22 de Fevereiro de 2.015.
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