sábado, 29 de novembro de 2014

Seguindo a massa e sendo infeliz...



















Vivemos o tempo
das coisas passageiras.

Das emoções fúteis e rápidas.
Dos mil beijos de bocas diferentes.
Do sexo pão com manteiga,
rápido e as vezes indigesto.

Queremos muito
alguma coisa agora,
para daqui a meia-hora
desprezarmos.
O celular da moda de
hoje é o tijolo de amanhã.
A roupa
mais chique será o "mico"
dos guarda-roupas logo,
logo.

Começamos o dia com
a certeza de que os problemas
serão maiores que a nossa
capacidade de vencê-los.
Teremos tantas insatisfações,
tantos desejos negativos que
acabaremos o dia exaustos.
E com uma certeza maior ainda:
não valeu a pena.

E por que a
vida não vale a pena?
Por que o dia não valeu
a pena?
Porque nossos sentimentos
estão focados no mundo,
e o mundo ensina consumir,
ter, possuir.

Para ser da turma tem
que ter o tênis tal,
a calça tal,
tem que beber e beber muito,
tem que fumar isso,
usar aquilo.
E lá vai a massa
seguindo os perdidos.

E enchemos os consultórios
dos psiquiatras
com nossas insatisfações,
e lotamos as farmácias com
nossas receitas de tarja preta.

Estamos nos fechando
em problemas que nós
mesmos criamos e fazendo
deles um tormento.
Parecemos adolescentes
onde tudo é enorme,
tudo é maior que a gente.

Acorde para a beleza
da vida que passa.
Para o tempo que te pertence.
Não se perca em desejos
tolos e inúteis.

Fortaleça as relações reais,
as que trazem ombro,
cheiro, abraços e vida.

Não deixe o tempo escorrer
pelos dedos atrás de
sonhos fúteis.

Tem muita coisa que
não custa nada no mundo
e capaz de te fazer feliz.

Descubra-se capaz de ser
a pessoa mais feliz,
sendo quem você é de verdade.

Ame-se profundamente
e exija da vida o seu
maior direito,
em qualquer idade,
a sua FELICIDADE.

Acredite em você

AUTORIA: Paulo Roberto Gaefke
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Texto enviado aos amigos do
"Grupo Mensagem de Domingo"
no dia 30 de Novembro de 2.014.
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