sábado, 27 de setembro de 2014

Vidas certinhas




















Um dia,
não me lembro bem quando,
resolvi que iria levar
uma vida certinha,
para que a felicidade,
por fim,
viesse ter na minha casa.

Resolvi que não iria
mais contar meias verdades,
nem aceitar meias mentiras,
e falar a verdade,
doesse a quem doesse,
assim,
lavaria minhas mãos de
qualquer engano,
estaria livre das maldades
das pessoas.

Mas,
descobri no dia a dia,
que quanto mais objetivo
eu tentava ser,
mais distante ficava
das pessoas,
magoei muita gente,
perdi amigos.

Descobri que a verdade
pura e simples,
pode ferir mais que uma
faca afiada,
pode doer mais que
uma bofetada.

Descobri que o ser
humano precisa de um
pouco de ilusão,
encobrir certas verdades com
uma camada de sonho,
acreditar no que acredita
para seguir adiante,
e, principalmente,
aprendi que,
não existem regras para
todas às questões
mas questões e dúvidas
para todas às regras.

Ser sincero,
não significa ferir,
e omitir,
nem sempre significa
mentir.

TEXTO DE: Paulo Roberto Gaefke
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Texto enviado aos amigos do
"Grupo Mensagem de Domingo"
no dia 28 de Setembro de 2.014.
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