segunda-feira, 21 de junho de 2010

Palco da Vida

Apesar dos anos
correrem iguais,
os dias se apresentam
sempre novos.

Novas oportunidades,
novos conhecimentos,
novas amizades,
novos relacionamentos.

Só quem se esconde da vida,
quem foge dela,
pode permanecer parado
diante de tantas mudanças.

Por isso,
não diga que nada acontece.
Não espere pelo ônibus
que não passa,
nem pelo amor que foi
e não voltou.

Não chore
pelo emprego perdido,
nem viva mais
tão iludido.

É tempo de refazer
os passos,
de recomeçar com
novos atos.

Estamos diante do
palco da vida,
e não é preciso decorar
nenhum papel,
é preciso apenas coragem
para sair do lugar,
de secar as
lágrimas do conformismo,
se amar.

É tempo de semear
outras sementes,
de plantar novas árvores.
Florir caminhos
de pedras,
entender o próximo como
a ti mesmo,
ainda que em queda.

É tempo de seguir
a sua intuição,
aquela que não te
deixa esquecer
que você é importante
e precisa viver:
um grande amor,
um grande desafio,
uma nova esperança
a cada dia.

Pois o dia que se
apresenta é um presente,
é oportunidade única
de viver e agradecer.

Segue agora,
sem olhar para trás,
segue contente,
rumo ao infinito das
conquistas que lhe cabe.

Deus te abençoe desde já,
pois é hora de recomeçar.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 27 de Junho de 2.010.

Momento e Hora

"A alegria não está nas coisas:
está em nós."
:: Goethe ::

Não adianta esperar aquele
prêmio maravilhoso para
se alegrar,
afinal de contas,
ele pode nem chegar.

Não
adianta esperar pelo seu
"grande amor"
para ser feliz,
aceite o relacionamento
de hoje e faça-o crescer.

Não espere a
plástica que tanto almeja,
ela pode não resolver seus
conflitos da alma.

Não espere pelos amigos,
nem pelos inimigos,
antes,
marque hora com você,
e não atrase.

A felicidade é a soma
dessas pequenas alegrias,
que transformam o nosso dia.

Dia que se apresenta puro,
simples e renovador.

É o novo tempo que
se mostra tão revelador.

Oportunidades imensas,
problemas que se tornam pequenos,
diante da sua alegria em
descobrir em você,
toda a fonte de oportunidades.

Valorize-se!

Cada gesto, cada ato,
seja dado em busca
da alegria,
que é aquela certeza gostosa
de que podemos mais.

Mais uns segundos
embaixo d'água,
mais um dia sem fumar,
sem beber,
sem reclamar.

Mais um pouco de esperança,
de doçura,
de sorrir como criança.
Afinal de contas,
eu vejo flores em você,
e se de repente,
alguém lhe dizer: eu te amo,
não é o seu desodorante,
é a sua alegria,
é a sua vontade de viver
que contraria,
tudo o que poderia ser
contra você.

Vai,
abra um belo sorriso.
Tire um pouco esses sapatos...
relaxe os pés,
depois a cabeça,
e por fim a alma aflita,
que é uma
amiga interna que grita:
vem ser feliz agora,
pois este é o momento e a hora.

Acredite em você.

Eu acredito em você.

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 20 de Junho de 2.010.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Para se guardar um amor

A gente nunca deveria se
acostumar com o amor.
Deveríamos ter sempre essa
sensação de novo,
novidade, como se, cada manhã,
descobrindo o nascer do dia,
nos extasiássemos diante do espetáculo
como se ele jamais tivesse
acontecido antes.

Falta cuidados com o amor,
com a nobreza dele e é por isso
que ele se apaga.

O frio no estômago passa logo
que o amor toma posse,
o coração bate menos rápido com
o decorrer dos dias,
a saudade precisa de mais tempo
para ser sentida e os hábitos
se instalam.

A diferença básica entre
homens e mulheres é que a primeira
parte é mais racional,
vê e ouve somente o que quer,
se satisfaz com mais facilidade
fisicamente e a segunda... ah,
a segunda!... essa é a guardadora
dos sonhos que faz com que muitos
relacionamentos continuem até depois
que o sentimento acabou.

As mulheres trazem quase
sempre escondido no peito a
caixinha de promessas dos
primeiros encontros,
dos primeiros suspiros,
primeiras palavras trocadas,
elas guardam datas,
tentam adivinhar os desejos,
se especializam em surpresas e
esperam secretamente
ser adivinhadas.

Algo que aprendi com
o tempo foi que o amor não é um
conjunto de compatibilidades,
mas a aceitação das incompatibilidades.

Não amamos a outra pessoa quando
ela tem algo que nos agrada,
mas quando o que não nos agrada torna-se
menos importante,
mesmo se continua a existir.
O amor está na diferença do contrapeso.

É preciso,
para se guardar um amor,
ter-se a memória fraca para certas
coisas e um coração desesperadamente
atento para outras.

É preciso conhecer certos detalhes
e dar-lhes a devida importância,
apreciar o pôr do sol como se fosse
a primeira vez e se dar as mãos como
se elas nunca se tivessem separado.

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COMENTÁRIOS DA AUTORA

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O dia do amor está chegando,
como se todo dia não fosse dele.

Há corações enamorados,
apertados e outros desesperados.

Há, espalhados pelo mundo,
corações que dariam tudo para
ter o amor de volta,
outros para ter, simplesmente ter,
um amor, pequeno que fosse,
mas que dessa a emoção e a sensação de vida;
há ainda os que fazem inúmeras
promessas para não perder,
ou para tentar recuperar o que nem
se sabe se recuperação tem.

O dia do amor está chegando
e há muitos corações espalhados por
aí que nem se dão conta da sorte que têm,
do valor incomensurável que
é uma vida a dois,
com partilhas de planos e sonhos.

Aos amores adormecidos,
digo e desejo uma cosa:
que abram os olhos.

São nas diferenças que aprendemos
a conhecer o que está além de nós,
é na nossa parte diferente, mas parte,
que está 50% da nossa riqueza,
onde estão as pérolas que só um mergulho
profundo nos permite descobrir.

Gosto de falar sobre o amor,
mas às vezes me limito.
Portanto,
o que será de uma poeta se
não falar de amor,
se não desnudar sua alma ao mais
nobre de todos os sentimentos?

Obrigada a todos vocês pelo carinho,
divulgação e visitas.

Que esse domingo seja abençoado,
lindo e florido!

Fiquem no amor de Cristo e até breve,
se assim Deus permitir!

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 13 de Junho de 2.010.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Dos dias que deixamos passar

Dos dias que deixamos correr…
Quase sempre falamos da
alegria da vida,
como se a tristeza não existisse,
como se a dor
fosse sempre passageira,
e por vezes,
assumimos até a mentira,
como se fosse a realidade
verdadeira.

Não somos preparados
para a dura realidade,
desde o ventre
somos preservados,
e até o mais abandonado,
encontra sempre um que diz:
oh! coitado.

E assim seguimos a vida,
acreditando no
que desejamos acreditar.

Quando crianças,
a fada dos dentes,
o “homem do saco”
e Noel com seus presentes.

Vamos crescendo
cercados de ilusão,
deixamos brotar o
amor ou ódio,
tudo dependendo
da ocasião.

Ás vezes sem
nenhum motivo,
vivemos quase que
sem razão.

Eis que a Vida,
sábia professora,
nem sempre tão alegre
e nem tão sutil,
vem com uma dura lição,
que nos faz perder o chão,
é o amor que nos magoa,
a morte que nos leva alguém,
a doença que nos incapacita,
a fé que não move nem areia,
que dirá montanhas.

Então sofremos,
não cremos.
Choramos,
não nos consolamos.
Lamentamos,
não nos aceitamos.
Ficamos cegos,
blindados em nossas crenças.

Até que um dia,
trocamos a dor pelo amor,
o medo pela sede de aprender,
a descrença pela fé racional,
então,
já não esperamos mais,
nos tornamos senhores
do nosso destino,
deixamos de ser vítimas,
largamos o menino,
crescemos e nos
tornamos realizadores.

Os vencedores se
formam assim,
na certeza de que
nenhuma dor é maior
que a nossa
capacidade de lutar.

Que tudo
pode ser transformado,
que nenhum sonho é impossível,
até que seja tentado e
testado muitas vezes.

E é assim,
que vencemos até a morte,
perpetuando nossa lembrança,
que é muito forte,
na eternidade do tempo,
que no fundo, no fundo,
é uma eterna criança,
perdida no mundo.

Acredite em você!

Não se abata,
nem se deixe desanimar.
Ainda há nas mãos,
dedos e força,
capazes de transformar,
desde que você ouça,
o conselho que o próprio tempo
vem lhe dar:
- Nunca deixe de lutar!

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 06 de Junho de 2.010.