sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Quantos Natais?

Quantos Natais serão necessários
para obter a paz?
Quantos presentes serão necessários
para trazer alegria?
Quantos abraços trocados serão
precisos para acalmar?
Quantos beijos demorados
precisamos para amar?

Neste Natal,
deixe-se envolver pela vontade
plena de ser feliz,
deixando de lado o comercial que te
pede um presente caro,
deixando de lado o sentimentalismo
barato dos shoppings,
deixando de lado essa falsa impressão
de que algo mudou,
e apostar definitivamente na
mudança interior,
como força capaz de promover
a mudança que queremos no mundo.

A fome continua grande,
o abandono faz fila nas ruas,
o desespero toma conta
de muitas mães,
o medo fala
aos corações dos pais,
a droga ainda é o pior consolo
de muita gente,
a falta de esperança caminha
entre as casas,
passa pelas luzes que não acendem,
pelas árvores que não respeitamos,
pelos animais que matamos
em nome da ceia,
pelos parentes que não convidamos
e nem perdoamos,
pelo Jesus que ignoramos
quando não o buscamos,
quando não entendemos
a sua simplicidade,
quando Ele pede para amarmos ao
próximo como a nós mesmos,
e nós não conseguimos,
pois falta-nos a compreensão do amor.

Que o Natal seja tempo de reflexão,
de silêncio,
de inspiração para dias melhores,
de renovação da nossa capacidade
de ser melhor,
de respeitar cada indíviduo,
cada ser,
e ser Iluminado pela verdade,
que se chama “felicidade”.

Feliz Natal

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 26 de Dezembro de 2.010.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

POR QUE NÃO É SEMPRE NATAL?

Porque ainda vivemos
num mundo de desamor,
de egoísmo,
do não entender aquele
que caminha ao nosso lado,
que não deixa de ser
nosso irmão pois,
viemos de uma Unicidade
e para ela caminhamos.

Natal hoje é poder,
é ciranda monetária
a governar.

São ínfimos
momentos que a alma
sente a sua essência mas,
logo ignora esse lado lindo
que é o teu ser superior e divino
e plasma no material
nessa densa dimensão que
ora vivenciamos.

O mundo carece de amor
não de doar um dia só
e alimentar a fome
daquele que mendiga tudo,
vive na sombra e nas
sarjetas da vida.

Não digo que passemos
a viver a vida deles mas,
que ensinamos a pescar e
a buscar o teu alimento
dando condições para
que ele seja um cidadão
com os seus direitos
e deveres.

Somente assim a violência
irá ser sanada,
o ódio dissolvido de cada alma
e as crianças teriam
uma nova visão do mundo
onde poderiam ser
crianças que brincam
e não escravos da máfia
poderosa das drogas
e de todo mal que perpetua
na humanidade.

Mas onde esta a consciência
dos homens que tem o poder
em mãos e nada fazem
para sanar essa injustiça social,
para que tudo possa ser
mais no compartilhar,
no amor incondicional,
onde cada um possa mostrar
teu potencial de luz,
não de trevas matando
e dissipando
os inocentes da vida.

Sim....
Todos os dias poderiam
ser Natal.

Com esse sentir e elevar
do nosso sentimento
onde cada um dê a mão ao outro
procurando se interagir
numa paz e amor.

Precisamos entender que todos
necessitam sobreviver
com dignidade,
serem respeitados como cidadãos,
como seres humanos que são,
e não vermes de uma pseudo sociedade
onde o egoísmo predomina,
o desamor impera e
cada um olha apenas
para teu umbigo e
não amplia teu olhar para
o universo
que clama pelo amor e paz.

Que cada ser pare e pense
que tudo na vida passa,
e que daqui nada levamos,
a não ser o aprendizado
de nos amarmos cada dia mais,
para que possamos
amar o outro
como a nós mesmos.

Beijos de luz em cada coração

Namastê!

TEXTO: Zelisa Camargo
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 19 de Novembro de 2.010.

Janelas da Vida

Abra a janela do teu coração
e deixe a alma arejar!
Sabe aquele cheiro de mofo de
sonhos que envelheceu e você
nem se deu conta?
Deixe que o vento leve para longe.

Livre-se também do ranço amargo
de toda mágoa e do rancor,
faça uma boa limpeza na
vidraça do coração,
garanto que você enxergará
melhor a vida lá fora.

Deixe a luz inundar tudo,
apagar as marcas das decepções,
as tristezas das derrotas
e da mania de sofrer por sofrer
e acima de tudo,
permita que o sol derreta
o gelo da solidão.

Apaixone-se por um sorriso
e sorria junto,
ilumine as janelinhas dos olhos...
Ame a pessoa que o espelho
reflete todas as manhãs.

Escancare a janela dos desejos
e esbanje sonhos,
ninguém sonha em vão,
e também não é verdade
que os sonhos fogem,
as pessoas é que desistem,
e eles morrem.

Desenhe um horizonte
além da tua janela,
exagere nas cores e...
Faça florescer todos os campos
que sua vista alcança.
Vá além, muito além...

Abra a janela da vida e
seja pleno em cada coisa ainda
que pareça pequena.

Viva com a espontaneidade
de uma criança.

Debruce na janela e não olhe a
vida passar através dela...

Viva!

TEXTO: Lady Foppa
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 12 de Novembro de 2.010.

Corra Atrás dos Seus Sonhos

Todos nós sempre almejamos algo
ou queremos algo para a nossa vida.
E em toda ela sempre batalhamos
para conseguir o que desejamos.
Mas às vezes,
por algum motivo,
sentimos medo de realizar
os nossos sonhos.
Mas é a esperança de um dia poder
realizá-los que nos deixa vivos,
e que permite que
continuemos a batalhar por eles.

Entretanto,
há algumas vezes que simplesmente,
por termos perdido uma batalha,
desistimos do que desejamos ter
e acabamos por dizer que nossa vida
não tem mais sentido,
que não vale mais a pena viver.

Um grande problema para não
realizarmos ou colocarmos
em prática o que
sonhamos é o medo do que
pode vir a acontecer:
medo das reações de outras
pessoas que estão ao seu redor,
medo de comentários ou até
mesmo das críticas.
Mas se não tentarmos,
jamais conseguiremos.

Se você gosta de alguém e
não diz a esta pessoa
o que sente,
ela jamais saberá o que
você está sentindo.
E pior ainda é se ela
sente a mesma coisa e também
não tem coragem de lhe dizer.
Imagine quantos momentos
juntos foram desperdiçados pelo
simples medo de falar para essa
pessoa o que você sentia.

Se você almeja um cargo
importante no local onde trabalha,
você jamais conseguirá se não fizer
um esforço por si próprio.
Lute, estude, esforce-se,
mostre que você é capaz de assumir
um cargo de mais responsabilidade.
Agora,
se você desistir no meio do caminho,
só por que outro colega seu conseguiu o
cargo que você deseja antes de você,
onde isso vai parar?
Vale a pena desistir de tudo só por
que o sucesso veio antes para
outra pessoa conhecida
sua? Se você desistir de tudo,
daí sim,
o sucesso nunca chegará mesmo.

Às vezes,
esse medo pode ser prejudicial,
pois quando resolvermos perdê-lo
possa ser tarde de mais.
Quando estamos com
euforia e vontade de lutar,
devemos lutar,
pois o nosso esforço,
de alguma forma será recompensado.
Devemos nos lembrar que tudo
no final sempre irá dar certo,
e que se ainda não deu certo,
é por que o final ainda não chegou.
Mas depende de nós
conseguirmos chegar até lá.

O que é pior:
a mentira que conforta ou a
verdade que derrama uma lágrima,
mas que nos faz ir
a busca de nossos objetivos?
Se você opta pela mentira
que conforta,
deve saber que jamais irá
conseguir conhecer a verdade,
pois você estará vivendo
de uma mentira.
No entanto,
se você opta pela verdade,
algumas lágrimas podem até cair,
mas após isso,
você se levanta com mais
forças ainda para batalhar
por aquilo que você almeja.
Com a verdade ao seu lado,
você poderá tomar novos rumos,
pois os rumos que você está
seguindo são verdadeiros.

Nunca desista dos seus sonhos,
por mais distantes que eles
pareçam estar de você,
pois quem desiste daquilo que
ama está designado a uma vida de
tristezas e limites.
Aquele que batalha,
sempre terá a felicidade das
vitórias que conseguir.
Um dia,
o seu sonho irá tornar-se sim realidade,
e você verá que valeu a pena
tanto esforço e sacrifício
para alcançá-lo.

TEXTO: Daniel Bruno de Castro Reis
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 05 de Dezembro de 2.010.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Amantes da Sabedoria

Buscar uma explicação
para os acontecimentos
na sua vida,
sem passar pelos mitos,
usando a Razão,
não como desculpa para os
erros que cometemos,
mas como fonte de informação
para a nossa melhoria,
é a mais pura Filosofia.

Para tanto,
você pode ler os
grandes Filósofos,
pode estudar as ciências,
a psicologia, a matemática,
a história e se debruçar
sobra as artes.

Todo conhecimento adquirido
é tesouro inestimável,
é a sua bagagem pela eternidade,
que não pesa,
não incomoda e não tem
pagamentos de taxas
extraordinárias,
mas, ainda assim,
com todo conhecimento adquirido,
você será chamado pelo Tempo,
no seu dia a dia,
a debruçar-se sobre a filosofia
da sua vida,
e assim,
tomar um posicionamento
baseado na sua experiência diária,
que é única,
e nenhum sábio,
é capaz de dizer para onde ir,
o que fazer ou o que
deixar de fazer.

No máximo,
poderá obter uma
orientação de caminhos a seguir,
mas quem deverá colocar
a mão na maçaneta
e escolher a porta que
deverá ser aberta é você.

Por isso,
preste atenção aos
detalhes da vida!

Não faça de cada problema
um motivo de fuga,
não deixe a bola dos acontecimentos
crescer de tal forma que
vire uma avalanche.

Repare nas suas atitudes,
na sua postura diante
das dificuldades.

Nós somos formados por hábitos,
costumes que vamos
adquirindo e quase sempre,
reagimos do mesmo modo diante
de situações idênticas,
por isso,
persistimos nos erros.

Se uma situação negativa
se repete na sua vida,
não culpe os deuses,
nem aos anjos,
muito menos procure um
culpado no rol de amigos,
antes, reflita nas suas atitudes,
nas palavras que tem usado,
na maneira que tem tratado as
pessoas próximas e até
os desconhecidos.

- Como vai a sua paciência?
Você ainda sabe o que é isso?
- Como vai o seu poder de perdoar?
- Como você gasta o seu dinheiro?
- Quanto separa mensalmente para poupar?
- No relacionamento
você dá o que espera receber?
- Nas amizades,
ouve ou quer ser sempre ouvido(a)?
- Você fala demais,
ouve pouco,
ou justamente o contrário?

Tudo deve ser motivo de
uma reflexão sincera,
mas amorosa,
sem julgamentos,
apenas focado nas ações
e no que pode ser melhorado.

Mesmo quem está atolado em dívidas,
pode começar uma poupança,
se determinando a guardar 10%
de tudo o que entra nos seus bolsos,
desde que lembre-se que poupar
não é guardar o que sobra,
e sim,
separar uma parte do
que ganha para realizar um sonho.

Por falar nisso:
- Qual é o seu maior sonho agora?

Filosofia da sua vida
é dedicar-se amorosamente
ao estudo das suas atitudes
e com humildade,
se preciso for,
recomeçar,
reiniciar no processo
de se descobrir
e finalmente perceber,
que dentro de você,
habita um ser maravilhoso,
cheio de possibilidades e
capacidade infinita de se transformar.

Filosofia não é um simples
exercício poético,
mas o ponto de partida para o
autoconhecimento,
que leva invariavelmente
a vitória pessoal,
a conquista dos sonhos
mais distantes,
e a um estado de paz que
não tem preço,
ainda que algumas perguntas
fiquem sem respostas momentâneas.

Descubra-se!

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 28 de Novembro de 2.010.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quando faz frio no coração

Todo nosso eu é construído do emocional.
E a soma dos acontecimentos,
o tamanho deles,
a forma ou o momento em que
chegam criam barreiras entre
nós e os outros,
às vezes nós e o mundo.

Quando faz frio no coração,
nós nos afastamos
de tudo aquilo que poderá tocá-lo.
Criamos um muro invisível
para protegê-lo e proteger-nos,
duvidamos das pessoas,
da sinceridade delas,
das suas boas intenções.

Esses invernos rigorosos
da vida fazem com que nos
sintamos mais sós,
nos esquecemos de olhar um
pouco para fora e olhamos
muito para dentro.

E quando mais pensamos nas
nossas tristezas,
mais tristes nos sentimos,
o que cria esse círculo vicioso do
qual é difícil se livrar.

E quando esses períodos
de festas se aproximam em
que todos falam tanto de amor,
solidariedade,
perdão e compreensão,
o que possuem o coração apertado
o sentem mais pequenininho ainda.

Uma maneira de reverter essa situação,
é oferecer o que precisamos.
Mudando nossa mentalidade,
mudamos o mundo.
Para abrir o coração das pessoas,
precisamos abrir o nosso.

São nossas mãos que devem
derrubar as primeiras barreiras
que nos separam
das pessoas e da vida.

É a luz que possuímos que
deve ser a primeira a nos aquecer,
a iluminar nossos passos,
ninguém pode ver por nós,
caminhar por nós e menos
ainda sentir por nós.

Quando fazemos pelos outros,
estamos concentrando
nossas energias em algo externo
a nós e quando pensamos
menos na carga que carregamos,
ela parece mais leve,
mais suportável.

Quando faz frio no nosso coração,
devemos agasalhá-lo para que
ele passe melhor pelo inverno,
que passará,
como passam todas as
outras estações.

Aquele que aprende a plantar uma flor,
planta muito mais que uma flor,
ele faz nascer a esperança no mundo.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 21 de Novembro de 2.010.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Setenta vezes sete

Temos o direito de errar
ao longo da nossa vida.

Guiados pelo coração
ou emoções que controlam o que
nosso juízo deveria controlar,
vamos de tropeço em tropeço.

Não estamos condenados eternamente
porque somos humanos.

O que não podemos,
portanto,
é repetir vezes e vezes
os mesmos erros e achar a cada
vez que tudo pode ser justificado.
Errar? Pecar?
Faz parte, infelizmente,
do caminho,
da quota de cada um.

Quando cometemos nossos
deslizes e que a vida
nos dá uma nova oportunidade
de recomeçar,
é loucura pensar que o
perdão nos é devido
indefinidamente e querer,
de forma absurda,
atingir o setenta vezes sete.

Cada pessoa e cada coisa
tem seu limite.
Repetir erros e enganos
contra os que nos amam
simplesmente porque sabemos
que um coração que ama
sabe perdoar,
é abusar da confiança que
depositam em nós,
é desrespeitar o outro
como pessoa.

Suportar e suportar erros
em nome do amor pode
parecer heróico.

O perdão é algo que exige
de nós uma força quase inhumana
e sabemos bem que
para realmente perdoar
precisamos abandonar o nosso
eu que pede justiça.

Mas não temos o direito
de brincar com os sentimentos
dos outros e nem permitir que
brinquem com os nossos.

Deslizar e cair uma vez,
duas, pode acontecer,
mas à partir do momento
que isso se torna um hábito é
que algo está muito errado.

Devemos aprender a dizer
"não" quando isso significa
reinvindicar o respeito próprio.

Cada um tem o direito
de viver com dignidade
e não podemos ser nada para
o mundo se já não
somos capazes de nos olhar
no espelho e sustentar
nosso próprio olhar.

Ame o mundo e ame ao outro.
E ame-se também,
assim como amou e ama
Aquele que te criou.

Perdoe e perdoe-se!
E não pare no caminho,
nem olhe para trás.
Há diante de nós um Éden
que nos espera e devemos viver
de maneira a sermos dignos de
passar por essa porta.

AUTORIA: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 14 de Novembro de 2.010.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Quando a vida sorri

Nem tudo é preto e nem
tudo é branco na vida.
Se muitas vezes
temos a impressão que
o mundo e todas as misérias dele
recaem sobre nós é por
que não olhamos com mais
objetividade para nosso interior
ou os passos
que deixamos para trás.

É próprio do ser humano,
ou da maior parte dele,
de revisitar a vida mais facilmente
nos momentos dolorosos.
Vamos,
passo a passo,
revendo isso mais aquilo,
sempre somando as tristezas.

Parece que queremos nos
convencer da nossa razão
de tristeza existencial,
provar a nós e aos outros o
quanto somos
privados da felicidade
que cremos
(mas só cremos!)
destinada a alguns privilegiados.

Há cada ano quatro estações
distintas que nos
mostram que a vida está
sempre em movimento.
Há cada dia
variações de temperatura
e de luminosidade que provam
que a vida não é estática.

E é assim conosco.

Depois das primeiras horas,
primeiros dias e primeiros
anos muito e muito aconteceu.

Por que então privilegiar
os momentos onde a vida
pareceu mais árdua,
por que medir os rios de
lágrimas que choramos e não
os quilômetros de sorriso que demos?
Mesmo se poucos
(e o que é pouco na contagem de uma vida?),
esses momentos existiram.
Com certeza, existiram.

A vida sorri aqui e acolá.
Sorri quando nasce uma criança,
quando brota uma flor,
quando as férias chegam,
quando revemos alguém
depois de longo tempo,
quando nosso coração descobre
a alegria de enxergar outro coração
e assim por diante.

Não fugindo da realidade
que nos cerca e que
devemos enfrentar,
é bom relembrar o que de bom
e bonito nos aconteceu.
Visitar mais vezes nos recantos
da mémória o bem que nos fizeram,
o dia mais marcante,
os momentos que compartilhamos
e as gargalhadas que demos.

Devemos acreditar que no muro
que está diante de nós
pelo menos uma janela
vai se abrir,
assim como se abriram
as portas pelas quais atravessamos
e que nos conduziram até o hoje.

Quando a vida nos sorri
devemos tirar um retrato
dela e colocar num
grande quadro,
bem visível no lugar que
mais ficamos na nossa casa.
E olhar pra ele mais vezes,
mais intensa e mais profundamente.

Um momento de felicidade
pode ser muito maior e compensar
centenas de outros menos alegres.
Se acreditamos nisso vivemos muito
mais e muito mais serenamente.

AUTORIA: Leticia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 07 de Novembro de 2.010

É triste dizer adeus

É triste dizer adeus,
mas às vezes é necessário.
Não podemos prender a
nós definitivamente as pessoas
que amamos para suprir nossa
necessidade de afeto.

O amor que ama,
aprende a libertar.

Procuramos ganhar tempo
para tudo na vida.
Mas a vida,
quando chega no próprio limite,
despede-se e é esse último
adeus que é difícil de compreender e,
mais ainda, aceitar.

Possuímos um conceito
errado do amor.
Amar seria,
no seu total significado,
colocar a felicidade do outro
acima de tudo,
mas na realidade é a nossa
felicidade que levamos
em consideração.

Queremos os que amamos
perto de nós porque isso
nos completa,
nos deixa bem e seguros.
E aceitar que nos deixem é a
mais difícil de todas as coisas.

Não dizemos sempre que
queremos partir antes de
todos os que amamos?

Isso é para evitar nosso
próprio sofrimento,
nossa própria desolação.
É o amor na sua forma egoísta.

Aceitar um adeus definitivo
é uma luta.

Se as perdas acontecem
cedo demais ou de forma inesperada,
o sentimento de desamparo
é muito maior e a dor
mais prolongada.

É o incompreensível casando-se
com o inaceitável e o tudo
rasgando a alma.

Essas dores poderão se acalmar,
mas nunca se apagarão.
Mas quando a vida chega ao
final depois de primaveras e
primaveras e outonos
e mais outonos,
nada mais justo que o repouso
e aceitar a partida é uma forma
de dizer ao outro que o amamos,
apesar da falta que vai fazer.

Não podemos prender
as pessoas a nós para ter
a oportunidade de dizer tudo
o que queremos ou fazer
tudo o que podemos por elas.

De qualquer forma,
depois que se forem,
sempre nos perguntaremos se
não poderíamos ter dito ou
feito algo mais.

Mas essas questões
são inúteis.

O amor que ama integralmente
não quer ver o outro
sofrer e ele abre mão dos
próprios sentimentos para que
o destino se cumpra,
para que a vida siga seu curso.

As dores do adeus são as
mais profundas de todas.
Mas elas também amenizam-se
com o tempo e um dia,
sem culpa, voltamos a sorrir,
voltamos a abrir a janela
e descobrimos novamente
o arco-íris da vida.

Depois da tempestade
descobrimos um dia novo
e o sol brilha de
maneira diferente.

E talvez seja assim
que aprendemos a dar
valor à vida,
aos que nos cercam;
aprendemos a viver de forma
a não ter arrependimentos
depois e aproveitar ainda
mais cada segundo vivido em
companhia daqueles que
nosso coração ama.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 31 de Outubro de 2.010.

sábado, 16 de outubro de 2010

A vida entrelinhas

É incrível como em várias
situações da vida nos tornamos
cegos a certas coisas.

Vemos o que queremos ver,
sabemos o que queremos saber
e tudo o mais toma uma
importância tão mínima que quase
desaparece da nossa memória.

É assim que muitas pessoas
toleram situações que,
se assim não fosse,
se tornariam insuportáveis.

Mas como todas as moedas
têm dois lados,
nem sempre ignorar os fatos
nos ajuda a melhor viver.

Precisamos saber reconhecer
o que está nas entrelinhas da vida,
buscar a honestidade relacionada
a uma situação,
uma pessoa, a si mesmo,
à própria vida.

Se nos cegamos
voluntariamente a algo importante,
o fardo não se torna mais leve.
Apenas fugimos para
lugar nenhum.

O fato de não vermos um
problema não o torna inexistente e,
sejamos francos,
não nos machuca menos.

Quantas e quantas vezes
sentimos que algo nos incomoda,
vivemos num mal-estar quase
constante e continuamos
a prosseguir.

Se procurarmos ver um
pouco mais profundamente,
honestamente e sem medo,
com ou sem ajuda,
encontraremos a raiz do mal.

Fazer face à certas coisas
poderá provocar muitas lágrimas.
Mas lágrimas benditas,
que nos ajudarão a evacuar a
dor e provocarão o profundo suspiro
de alívio depois de algum tempo.

Eu sei que não é fácil abrir o coração,
escancarar a alma e resolver tudo
como num passe de mágica.

Sei que não é de uma hora
pra outra que tudo se
torna claro e visível.
E é para isso que
existe o tempo.

Porém a porta do querer
saber deve ser aberta por nós.
Depois outras portas se abrirão,
devagarzinho, até a última,
que nos mostrará a luz do dia,
nos dirá que a vida é bela,
apesar de tudo o que vivemos
ou tivemos que passar.

Nos possíveis e impossíveis da vida,
muito está nas nossas mãos.

Jesus disse:
"Quem tem ouvidos para ouvir,
ouça."

A melhor maneira de ler
as entrelinhas da vida é com os olhos
fechados em oração
e súplica Àquele que cuida de
nós nos mínimos detalhes e que,
para nos dar exemplo,
foi como nós,
carregou um fardo e
também chorou.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 17 de Outubro de 2.010.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Tempestade em copo d'água

Fazer tempestade em copo
d'água é dar a uma situação uma
importância muito maior do que
ela tem ou merecer ter.

Vê-la, talvez,
com os olhos do desespero
e com a inquietação da alma.

São os pequenos acontecimentos
de cada dia que vão formando
nossa história,
com outra ou outras pessoas.

Esses fatos têm uma importância
singular para cada um e para que
sejamos justos numa relação,
é necessário não julgarmos o tamanho
que cada coisa ocupa na vida
da outra pessoa.

O que é importante para o outro,
pode ser simples para
mim e vice-versa.

Nunca podemos desprezar
ou minimizar os sentimentos de
uma outra pessoa ou sua reação,
somente porque aquilo é menos
importante pra gente,
pois quem mente a si mesmo,
acredita nas próprias mentiras.

Quando uma pessoa exagerar
numa reação e disser a você
que isso a machuca,
não menospreze.
Ela realmente sente e importa
pouco se a dor é grande ou pequena.

Tente,
com muita ternura,
abraçar o coração dela.

Se for o caso de realmente
ser uma tempestade num
copo d'água,
a calma virá mais rápido se
sua reação for de uma pessoa
compreensiva e que respeita
a dor alheia.

Quando se trata da vida,
atiçamos o vento e produzimos a chuva,
acalmamos as tempestades
e trazemos com nossas próprias
mãos o sol de volta.

É bastante um olhar,
um grande coração,
um gesto de compreensão
e todas as tempestades da
vida se tornarão suaves
ventos de primavera.

E a colheita de flores,
juntamente com a dos frutos,
é a mais abençoada de todas.

AUTORIA: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 10 de Outubro de 2.010.

sábado, 2 de outubro de 2010

QUANDO A DOR NOS VISITAR

O que faz doer nem sempre
tem causa aparente.
Dor é um acontecimento sem datas.

Prolonga-se no tempo
e contraria todas as regras
dos argumentos.

Eu não sei o que dói.
Eu não sei quando começou doer.
O que sei é que a dor é a identificação
mais profunda da condição humana.

Dela é que nasce
a expressão do cuidado.

A dor sinaliza que algo
precisa ser curado,
que algo carece de presença,
olhar atento e esforço redobrado.

Dores são diversas.
São físicas, emocionais,
psíquicas.

Dores de toda hora,
de vez em quando,
ao cair da tarde,
com o chegar das primeiras
estrelas ou com os
primeiros raios de sol.

Dores não conhecem o tempo.
Chegam quando querem.
Elas se acomodam nos
cantos da alma,
nos centros das carnes e ficam.

Os que já sofreram muitas
dores aprenderam a
lidar com elas.
Elas amadurecem.

Eu tenho um amigo travando
uma luta ferrenha com essas
visitantes estranhas.
Os olhos brilhavam um pouco mais.
O sorriso que lhe é tão próprio
não se desfez em nenhum momento,
mas apenas cedeu lugar para
uma forma mais sublime de sorrir.

Era a dor chegando com
sua lousa e giz,
pronta pra ensinar.

Ele tem sabido aprender.
Tenho orgulho do meu amigo e sei,
que mais cedo ou mais tarde,
eu receberei as lições desse aprendizado.
Sofri com ele, mas de longe.
Não posso ficar ao lado.
Eu experimento a dor à distância.
Experimento a dor que tem sido minha,
e que de alguma forma é
a dele também.

Dores criam esquinas inesperadas.

Não sabemos dar nome ao
que nos faz sofrer,
soframos abraçados aos que
nos amam de verdade.

AUTORIA: Padre Fábio de Melo
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 03 de Outubro de 2.010.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O mundo das provações

O sol não brilha todos os dias,
mas é assim para todo mundo
e todos sabem disso.

A impressão que temos,
portanto,
na maioria das vezes,
não é de viver uma coisa que
outros não viveram,
mas que para nós tudo chega
ao mesmo tempo,
como se estivéssemos abandonados
à má sorte ou
a um grande vendaval.

De grandes, adultos e sábios,
nos tornamos crianças que
se perdem em porquês.
Tudo tem uma causa,
uma razão, um porquê.

Nem sempre as coisas acontecem
por que têm que acontecer,
mas muitas delas são resultados
de situações que criamos.

E passamos assim por provações
que nada mais servem que nos deixar
mais abertos e preparados para a vida,
mais maduros e mais vividos.

Claro que preferiríamos aprender
de outras maneiras,
sem passar por isso ou aquilo,
sem o desagradável sentimento
de culpabilidade que nos carrega
depois de muitas situações
que vivemos.

Mas quem cresce sem ter
sido primeiro pequeno?

Quem se levanta sem
ter caído e quem
sobe sem estar embaixo?

Há coisas na vida que são
necessárias
e não podemos evitá-las.
O que podemos fazer é não deixar
que o desânimo tome conta de
nós a ponto de nos deixar fragilizados
e receptivos a outras coisas
que se seguem.

Quando esperamos por coisas boas,
estas nos acenam,
mas o contrário é bem
verdade também.

Provar da vida é conhecê-la
nos mínimos detalhes.
É aceitar o inevitável,
dizer sim ou não ao que
se apresenta,
levantar a cabeça e olhar
para a frente
como os grandes que,
mesmo perdendo tudo,
souberam guardar a fé.

Jesus foi Rei e Sua
coroa não foi de flores.
Não somos, absolutamente,
maiores que Ele.
E se não precisamos trilhar
o caminho da cruz,
devemos aceitar a idéia de que,
vez ou outra,
é importante carregá-la.

AUTORIA: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 26 de Setembro de 2.010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O tédio e a tempestade

Tem dias que são assim mesmo,
dias de desencontro perfeito;
o que eu sonho, se distancia,
e o que eu menos quero,
é o que mais se aproxima.

As tardes são
caminhos monótonos
para a noite,
que é uma estrada de
linhas retas,
sem fim.

O sonho não chega,
e quando vem,
é sem cor.

Dias onde as noites são
sempre assim,
cinzas,
como céu sem estrelas,
praia sem ondas,
rio sem marolas.

E quando começa
acreditar que nada vai mudar,
chega uma chuva
de emoções,
uma tempestade de novos
sentimentos,
uma ventania de razões
que destoa de tudo,
é o amor,
a paixão fulminante,
que tudo transforma,
torna tudo tão vibrante.

Assim, seu jardim,
outrora seco e sem vida,
se enche de flores,
nesse peito de amores,
onde o nada é tudo,
e o tudo,
apenas uma partícula.

Quando estamos amando,
as noites se enchem de perfume,
os dias são preenchidos
pela esperança,
a alma fica doce,
com jeito de criança.

Que o amor tome conta
da sua vida,
e antes que você reclame,
ou diga,
que já sofreu demais,
que não acredita no amor,
deixe de lado esse sentimento bobo,
esse rancor.

Prepare-se para viver
a plenitude.

O amor não pede para entrar,
ele invade,
não é mansidão,
nem quietude.

Prepare-se!

O amor está onde não
o procuramos,
está onde sempre esteve,
tão perto e tão longe,
ao alcance das mãos aflitas,
bocas sedentas,
de corpos ansiosos,
coração que esquece a razão,
é pura emoção.

Se as mãos tremerem,
o coração disparar,
se não conseguir desviar o olhar,
se não conseguir esquecer,
não adianta correr,
nem tentar se esconder,
o amor te pegou e agora é só viver.

Seja feliz!

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 19 de Setembro de 2.010.

Cada tempo tem o seu tempo

Não tenho o poder de
tirar a sua dor,
e acredito que ninguém
o tem.

Nem mesmo Deus,
pode interferir no nosso arbítrio,
se é tempo de chorar,
chore,
se é tempo de geme,
gema,
se é tempo de recordar,
recorde,
se é tempo de saudade profunda,
sinta-a.

Mas,
não se demore além do
tempo necessário.
Tempo que o próprio tempo
vem dizer-lhe.
Este sim,
poderoso consolador,
vem abrandar,
jamais apagar,
a marca da dor,
usando a alquimia das horas,
a magia simples do amor.

Por isso,
não te peço que esqueça
o ente querido,
ou o amigo inesquecível
que morreu.

Não te peço que arrume
outro amor hoje,
para esquecer este que
tanto marcou e partiu.

Nem sou louco para te pedir
que perdoe imediatamente,
quem tanto mal te fez.

Nem eu, nem Deus,
que tudo espera.

Senhor do tempo,
Senhor do Amor,
envia refrigérios para a alma aflita,
na forma de uma música bonita,
uma mensagem bem escrita,
uma poesia,
ainda que sem rima,
que toca no coração,
pega a sua mão e diz:
-Vem, é tempo de renascer.

Se a lágrima que
ainda rola no seu rosto,
queima a face,
é tempo de refletir.

Talvez seja a hora
de recomeçar o caminho,
seguir pela estrada que
ainda reclama passos,
ir adiante,
além da dor e do grito,
rumo ao seu futuro,
rumo ao infinito.

Deus te ama profundamente.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 12 de Setembro de 2.010.

Entre nós

Amar é importante.
Sentir o amor,
sentir-se amado é importante.

O grande mal que atinge
o mundo é a ausência daquilo que
chamamos o maior
de todos os sentimentos e a maior
dentre todas as coisas.

Não falo aqui do amor carnal,
embora este entre em conta
na contabilidade da felicidade
de cada um de nós.
O que falo é
no amor que gera a atenção,
aquele devido e reclamado
por cada ser,
mas mais reclamado que tudo,
como se o dar não fizesse parte do
acordo implícito em cada
relação humana.

As pessoas
desinteressam-se das outras,
porque dizem-se ter o suficiente
com os próprios problemas.
E o têm, provavelmente.
Mas o que gera o isolamento,
a solidão temida,
é justamente querer receber
aquilo que nos recusamos a dar.

O que falta é a atenção necessária
ao outro para sentir-se,
pelo menos,
ouvido e parte integrante
na roda da vida.

Cada um fala por si e poucos
são os que se importam realmente
com que o outro diz,
com seus reais sentimentos,
suas reais razões.

Muitas e muitas
vezes quando um fala,
o outro já está
preparando-se para dizer,
sem ponderar,
aquilo que ele mesmo
pensa ou sente.

Pessoas tornam-se assim,
surdas às outras,
porque só conseguem
ouvir a voz do próprio egoísmo,
não por maldade,
mas pelo apelo das próprias
necessidades.

Pessoas juntas sentem-se sozinhas,
casais unidos pela vida
sentem-se abandonados,
amigos criam relações superficiais,
pais e filhos distanciam-se.

Olhar nos olhos do outro é importante.
Perceber a dor ou a felicidade
e compartilhar dela é fundamental ao
outro na sua necessidade de
se sentir amado.

Poucos, raros mesmo,
são os que param o que estão
fazendo quando o companheiro,
amigo ou colega de trabalho
precisam falar.
Parte do que se diz fica
desconectada no ar e
a outra parte,
invariáveis vezes,
esquecidas depois.
Numa fração de segundo a frase
"do que mesmo estávamos falando?"
pode entrar na conversa,
deixar um sem ação e o
outro sem graça.

A atenção dada ou recebida faz
parte do tratamento e da cura
dos males que tomam
conta do mundo,
ela reforça relações,
cria laços, solda,
une e faz bem.

Não ouvimos Deus porque
não queremos ouvir,
porque, quem sabe,
o que Ele quer nos dizer nos
desagrada e contraria,
mas Ele fala e só percebemos
isso depois com o infalível
"eu sabia"
que nos fere como um punhal.

Não somos ouvidos por Ele porque
não abrimos inteiramente nosso eu,
temos sempre pressa,
estamos sempre ocupados.

Entre Deus e nós e entre nós
e os outros somos os que
definimos o tipo de relação que temos.

Podemos colocar o primeiro
tijolo ou esperar que
alguém o faça.
Porém a ordem com que
este é colocado influencia
e determina cada um dos nossos
passos e abre ou fecha para nós
as portas do paraíso.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 05 de Setembro de 2.010.

Uma Nova Reengenharia

Imagine se hoje fosse o seu
primeiro dia de trabalho,
lembra da inquietação,
do suor nas mãos?

Sua dedicação de hoje é a mesma
dos primeiros dias?

Imagine se hoje fosse o dia
do seu encontro com aquela
pessoa que vai te dar
o seu primeiro beijo,
aquele beijo tão esperado.

Se você está com essa mesma pessoa,
o desejo é o mesmo?
Suas pernas ainda tremem,
sua boca se resseca,
e o coração ainda bate forte?

E na igreja,
o amor e a dedicação ainda
são os mesmos?
Sua freqüência é
igual a dos primeiros dias?

Aquele
"primeiro amor ainda existe"
ou você só estava buscando uma benção,
esquecendo-se do "Abençoador"?

Na escola,
posso perguntar se o seu
desempenho é igual ao dos primeiros
anos, os sonhos continuam fortes e
certos do desejo que te
alimentou até aqui?

Os velhos amigos,
aqueles inseparáveis,
continuam sendo grandes amigos?
Quando foi o último papo?
O tempo afetou a amizade de vocês?

E a família?

Quanto tempo você não abraça o pai,
a mãe, os irmãos,
a avó ou avô?
Visitar mesmo só nos feriados?

Pra que reinventar a roda se
tudo já está a mão,
para que ficar inventando sonhos
se não completamos nem os
que conquistamos?

Por que não assumirmos
nossas conquistas,
se somos responsáveis
pelo que cativamos,
será que não estamos em falta
com alguém?
Quem sabe com nós mesmos?

Faça desse dia,
por mais que ele seja
igual aos outros,
um dia diferente,
são os seus olhos,
a sua paixão que mudam
uma situação,
o feio torna-se belo,
o velho se renova,
e tudo que é cinza passa a ter cor,
depende de você,
depende do seu amor.

Quer coisa melhor que ver tudo novo,
todos os dias?

Pegue o telefone e comece
a namorar o velho amor,
faça um jantar especial
para a família,
surpreenda os professores e tire
nota máxima em tudo,
surpreenda a empresa e dedique-se
mais, tudo por puro prazer de
"redescobrir-se".

Experimenta! Experimenta!
Experimenta!

TEXTO: Procura-se autor
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 29 de Agosto de 2.010.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Felicidade Já!

Então tá!
Vamos vivendo como se
houvesse amanhã.
Deixando para trás preciosos
momentos de vida.

Fazemos de conta que
vamos viver eternamente,
e não pedimos o perdão que
deveria ser pedido;
não declaramos o amor que
deveríamos ter declarado;
não protegemos a natureza que
implora nossa atenção;
deixamos de lado os livros
que deveríamos ler;
e as músicas que gostamos estão lá,
no "stop" do nosso mp3,
esperando por um tempo qualquer.

As orações que deveríamos fazer,
se perderam na pressa do dia de hoje,
com tantos compromissos,
vivemos como se fossemos
viver eternamente,
e aquela "visita fraterna" ao asilo
ou ao hospital ficou para o mês seguinte,
depois de ser adiada por
vários meses.

E a boa e velha felicidade
está cada vez mais distante,
onde colocamos,
esperando a aquisição do carro,
do apartamento,
da casa de campo, do amor,
do filho que ainda vai nascer,
da faculdade que espera cursar,
do amigo que disse que iria chegar,
das previsões da astrologia
para o ano seguinte.

Vivemos como se a
eternidade fosse a nossa marca,
como se nossos dias
não fossem contados
e o amanhã fosse uma certeza,
deixamos tudo que é importante
para depois,
nos perdendo em fantasias,
em desejos que nem sempre
levam a elevação,
como se Deus fosse um
segundo plano,
que pudesse sempre esperar
que a dor nos visite e nos
leve até Ele.

"Deus deixa de ser um caminho,
para ser um meio..."

Felicidade já,
com o que temos a mão,
realizando o que é possível realizar,
preocupando-se com o que
realmente importa:
você!

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 22 de Agosto de 2.010.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Portas Abertas

Todos os caminhos
levam a algum lugar.

Todos eles têm um começo e,
fatalmente, um fim.

Há aqueles que nos
parecem tão longos e tão difíceis
que ver o fim deles requer
a fé que abre os olhos ao
que está muito além de nós.

O que não existe são os
caminhos sem saída,
eles possuem simplesmente saídas
que tememos atravessar.

Quando achamos que um
problema não tem solução,
o que queremos dizer é que
ele não possui
uma solução aceitável,
compatível com nosso querer.

E é assim que nossos
caminhos permanecem cada
vez mais longos,
mais sofridos.

Quando as saídas são
abandonar um sonho,
deixar algo para trás,
reconhecer um erro ou
uma má decisão,
aceitar um outro modo de vida,
nos deparamos com as
barreiras que nos deixam
nesse meio caminho do não
saber o que fazer.

São esses os dias mais
longos das nossas vidas,
os anos que não passam ou
nos deixam a amarga sensação
de estar a perder as alegrias
cabíveis a cada um.

Não podemos nos agarrar
a certas coisas como
se nosso sopro dependesse delas.
Sonhos morrem e outros
nascem e dão continuidade à
vida e é assim desde o
princípio de tudo.

Para cada porta fechada
há uma outra que pode se abrir,
cada lágrima derramada um
sorriso que está por vir.

A fé abre novas perspectivas
aos que querem enxergar.

As portas abrem-se
uma a uma para os que
sabem deixar o passado pra
trás e acreditam num novo e
mais bonito amanhecer.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 16 de Agosto de 2.010.

SER PAI

Ser pai
é acima de tudo,
não esperar recompensas.
Mas ficar feliz caso e
quando cheguem.

É saber fazer o necessário
por cima e por dentro
da incompreensão.

É aprender a tolerância com
os demais e
exercitar a dura intolerância
(mas compreensão)
com os próprios erros.

Ser pai
é aprender errando,
a hora de falar e de calar.

É contentar-se em ser reserva,
coadjuvante,
deixado para depois.
Mas jamais falar no momento
preciso.

É ter a coragem de ir adiante,
tanto para a vida quanto
para a morte.

É viver as fraquezas que
depois corrigirá no filho,
fazendo-se forte em
nome dele e de tudo o que terá
de viver para compreender
e enfrentar.

Ser pai
é aprender a ser contestado
mesmo quando no auge
da lucidez.

É esperar.
É saber que experiência
só adianta para quem a tem,
e só se tem vivendo.

Portanto,
é agüentar a dor de ver
os filhos passarem
pelos sofrimentos necessários,
buscando protegê-los sem
que percebam,
para que consigam descobrir
os próprios caminhos.

Ser pai
é saber e calar.
Fazer e guardar.
Dizer e não insistir.
Falar e dizer.

Dosar e controlar-se.
Dirigir sem demonstrar.
É ver dor, sofrimento,
vício, queda e tocaia,
jamais transferindo aos
filhos o que,
a alma, lhe corrói.

Ser pai é ser bom
sem ser fraco.

É jamais transferir aos filhos
a quota de sua imperfeição,
o seu lado fraco,
desvalido e órfão.

Ser pai é aprender
a ser ultrapassado,
mesmo lutando para
se renovar.

É compreender sem demonstrar,
e esperar o tempo de colher,
ainda que não seja em vida.

Ser pai é aprender a
sufocar a necessidade de
afago e compreensão.

Mas ir às lágrimas
quando chegam.

Ser pai
é saber ir-se apagando
à medida em que mais nítido
se faz na personalidade do filho,
sempre como influência,
jamais como imposição.

É saber ser herói na infância,
exemplo na juventude
e amizade na idade adulta do filho.

É saber brincar e zangar-se.
É formar sem modelar,
ajudar sem cobrar,
ensinar sem o demonstrar,
sofrer sem contagiar,
amar sem receber.

Ser pai
é saber receber raiva,
incompreensão,
antagonismo,
atraso mental,
inveja,
projeção de sentimentos negativos,
ódios passageiros,
revolta,
desilusão e a tudo responder
com capacidade de prosseguir
sem ofender;
de insistir sem mediação,
certeza, porto, balanço,
arrimo, ponte,
mão que abre a gaiola,
amor que não prende,
fundamento, enigma,
pacificação.

Ser pai
é atingir o máximo
de angústia no máximo
de silêncio.

O máximo de convivência
no máximo de solidão.

É, enfim,
colher a vitória exatamente
quando percebe que o filho
a quem ajudou a crescer já,
dele,
não necessita para viver.

É quem se anula na obra
que realizou e sorri,
sereno,
por tudo haver feito
para deixar de ser
importante.

TEXTO: Artur da Távola
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 08 de Agosto de 2.010.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O tamanho do mundo

O mundo é pequeno se somos grandes;
o mundo é enorme se nos
sentimos pequenos.

A diferença do tamanho
do mundo de uma pessoa para
a outra depende do
tamanho que cada um dá ao
que está à sua volta,
à importância que têm os problemas,
à sua atitude de olhar pra frente,
para trás,
para cima ou para baixo.

Crianças têm sempre
a impressão que tudo
é gigante.
Elas dão suas pequeninas
mãos aos adultos,
precisam dar três ou quatro
passos a mais para
acompanhá-los e essa
"distância"
entre os dois mundos,
infantil e adulto,
faz com que ela ou acredite cegamente,
ou tema.

Somos,
quão e quantas vezes,
quais crianças pequeninas face
aos nossos problemas.
Os vemos como adultos sérios
e devoradores e nos tornamos ainda
menores no espaço que
ocupamos.

Essa atitude nos reduz,
impossibilita aquele crescimento
que nos tornará homens e mulheres
grandes o bastante para enxergar
o mundo olhando nos olhos dele,
vendo os problemas não como
montanhas difíceis de subir ou atravessar,
mas como desafios os quais
podemos vencer.

O mundo é o mesmo para todos,
com seus espaços,
constelações, travessias,
mares,
tragédias e campos floridos.

Somos nós,
individualmente,
gigantes ou pequenos,
crianças indecisas ou
adultos destemidos.

Somos a força pela qual
outros podem se guiar ou aqueles
que estão sempre estendendo
a mão ou dando três ou quatro
passos a mais para acompanhar
o ritmo das intermináveis caminhadas
daqueles que seguimos.

Somos a gota pequenina
que se repousa na folha ou
o vento impetuoso que a
carrega onde quer.

Somos nossas atitudes somadas,
no bom ou no ruim,
que conhecem Aquele que
nos colocou no mundo ou
persistem em querer se descobrir.

Somos,
aos olhos de Deus e com
o mesmo amor,
aqueles que se levantam e
andam ou os que fazem no
dia-a-dia os milagres que dão
sentido à existência.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 01 de Agosto de 2.010.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Quem observa o vento, nunca semeará ...

Viver não é difícil,
mas a gente complica.

Queremos entender tudo,
saber tudo,
ter a ciência e as ferramentas
e construir um mundo que,
na realidade,
está muito além de nós.

Cada dia que passa nos
surpreendemos com os acontecimentos,
como se não fossem previsíveis
e tentamos construir à nossa volta
a redoma que vai nos proteger e
dar abrigo aos nossos.

O que acontece aos outros
pode nos acontecer,
como o ar que invade cada narina
dos animais e dos homens
e os torna iguais,
mortais e dependentes de
uma força Maior.

Essa realidade às vezes nos choca,
como se não fôssemos,
cada um,
o outro para um outro.

E ter consciência da vida,
da sua fragilidade e beleza não
deveria nos intimidar.

Cada dia basta a si mesmo
e se as dores de ontem continuam
doendo no peito,
as possíveis alegrias do amanhã
devem nos fazer olhar para
o momento presente e construir
com ele o melhor que podemos
com as nossas mãos.

Precisamos viver agora como
se o instante seguinte não fosse
existir e fazer de cada momento
o mais precioso de todos.

Precisamos dar de nós
com a consciência que o que fazemos
ou deixamos de fazer fica enraizado
nos que prosseguem nosso caminho.

O amor, o ódio,
a esperança e a desilusão
são sementes que plantamos.

O sorriso é o sol que oferecemos
e o abraço o calor que
abriga a vida.

Cada instante temos escolhas,
cientes ou inconscientes e elas
constroem o que somos
ou deixamos de ser.

Quem observa o vento,
nunca semeará.
Mas aquele que estuda seu
coração e olha para o Alto,
esse possuirá campos imensos
e nada lhe será recusado.

Deus ama ao que dá
com alegria e oferece com
alegria ao que ama.

Se tiver que deixar uma
herança aqui na terra,
que seja esta:
o bem que você fez sem
contar e sem escolher.

Somos todos sim,
construídos do mesmo barro,
mas nosso coração se
modela cada dia,
com cada lição,
cada porta que abrimos,
cada mão que oferecemos.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 25 de Julho de 2.010.

domingo, 18 de julho de 2010

Oração é tudo de bom!

Oração é tudo de bom!
Oração não é uma
válvula de escape,
nem roteiro de fuga
dos problemas,
nem repositório de
mágoas ou queixas.

Oração é um tempo
para a reflexão consciente,
uma volta ao interior
igação com o Criador,
de maneira inteligente.

Oração é o breque perfeito
para as ações impensadas,
é uma ponte que liga o
cérebro agitado,
com a serenidade das
energias do bem,
com a sensação de paz que
tanto ansiamos,
que não podemos viver sem.

Una a oração com um
período de jejum,
que pode ser de alimentos
ou de palavras,
e temos uma combinação
perfeita,
uma simbiose entre o
racional e o emocional,
que se entrelaçam para prover
a sua estabilidade,
é um momento único que beira
a plenitude da felicidade.

Por isso,
não se atenha aos problemas,
fixe-se nas soluções,
nas possibilidades.

Todo mundo carrega em si,
dons especiais,
uma maneira de fazer diferente
o que o mundo faz igual.

Pode ser uma
simples varrição de ruas,
um artesanato,
uma costura, uma invenção,
um bolo confeitado,
ou um delicioso pão.

Em você,
Deus deposita sementes preciosas,
e espera pacientemente,
que elas venham florir,
e assim, um dia,
quem olhar para você,
sinta também o desejo
de sorrir,
pois verá no seu semblante
sereno que diz,
que há um Deus que nos ama,
e convida a ser feliz.

Oração é a junção
das palavras “orar + ação“,
por isso,
nunca pare de lutar,
não fique só no esperar.

É tempo de um novo tempo,
é tempo de recomeçar.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 18 de Julho de 2.010.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Deus alimento

Fuja da tentação
das facilidades do mundo.
Fuja dos que vendem
“o segredo”
da felicidade.
Que prometem a solução
rápida de todos os problemas,
dos que dizem que basta um dízimo,
uma oferta em tal altar.

Eis os que
só querem e só sabem,
enganar.
Recordando Jesus,
o que veio para salvar:
- No mundo tereis tribulações.
Veja,
não há promessas de facilidades,
nem de eterna felicidade.

Para você que hoje
sofre a dor do abandono,
a dor da doença dita incurável,
o desespero das drogas,
do alcoolismo,
das dívidas que parecem
maiores que o mundo,
eu te digo,
sem medo de errar,
você só vai se libertar,
quando sentir fome de Deus!

Quando a fome de Deus,
for maior que a fome dos
bens materiais.

Quando a fome de Deus,
for maior que a
fome de alimentos.

Quando essa fome de Deus,
for maior que a fome das paixões,
quando a fome por Ele,
revestir a sua alma,
ele então, se revelará,
se mostrará por inteiro,
e você compreenderá,
que não é o mundo que
precisa mudar,
mas você,
que ainda não aprendeu
a amar.

Amar primeiramente a
Deus e todas as suas coisas,
e ao próximo,
como a ti mesmo.

Não é fácil!
Não é imediato!

Não é com “segredos”,
com simples desejos,
mas com revelações,
com dores profundas,
com o desejo
sincero de se melhorar.

Perdoar de verdade,
não desculpar.
Estender a mão para
quem te desdenha,
Levar o pão para quem
te negou tudo.

Desejar o bem para
quem só te deseja o mal.
Erguer aquele que
um dia te derrubou.
Visitar primeiro
o que foi condenado,
depois o “iluminado”.

Não é fácil.

Mas,
quem disse que seria fácil?
- No mundo tereís tribulações!
Essa foi a palavra de Jesus,
que teve a maior cota
de tribulações,
pois era inocente,
e foi condenado,
era puro, e foi maculado,
era santo, e foi exacrado,
era sério,
e foi ridicularizado,
curava e foi ferido
até a morte.

Ainda assim,
no auge do seu sofrimento,
lançou no ar uma poesia,
em forma de lamento:
-Pai, perdoai-os,
eles não sabem o que fazem.

Tenha fome de Deus,
e a sua dor,
o seu sofrimento,
será reduzido ao pó da estrada,
poeira do tempo,
porque Deus é mais
do palavra,
Deus é o verdadeiro
alimento.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 13 de Julho de 2.010.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que queremos

As vezes,
tudo o que mais
queremos é tão simples,
tão pouco,
como a atenção de
alguém que gostamos.

As vezes,
as pessoas que gostamos
não percebem,
se matam em oferecer
bens materiais, jóias,
o carro do ano,
o apartamento de luxo,
e se esquecem do básico:
amor e carinho!

Isso vale para pais que
pagam a escola,
mas não tem tempo para
sentar com os filhos
e ouvir por alguns instante,
o que ele aprendeu.
Rir das suas trapalhadas,
ajudar nas dificuldades.
Um pouco de atenção
vale tanto!

Isso vale
para a esposa dedicada.
Que se mata para deixar
a casa brilhando,
fazer o jantar que
"engorda até os olhos",
mas se fecha
em reclamações da louça,
do desgaste das mãos,
do cansaço das costas.

Melhor seria se fizesse menos,
e amasse um pouco mais...

Isso vale para os maridos
tão trabalhadores.
Que não deixem que falte
nada nos armários,
pagam as contas em dia,
e se gabam disso.
Mas se esquecem do
abraço sincero,
do beijo mais terno,
da palavra que encanta,
do olhar que admira.

Tudo com custo zero,
dependendo apenas
da atenção.
Atenção que se revela
em dedicação,
que nasce da admiração,
sem a qual,
o amor não resiste,
aliás, nem existe.

È tempo de prestar atenção!
Diminuir a velocidade
da sua vida.
Arrumar tempo para o
que realmente importa.
Fazer menos dívidas com
o consumismo,
e ter créditos com aqueles
que te amam.

Porque tudo passa,
mas o carinho e a atenção
deixam marcas pela eternidade,
pois são frutos da verdade.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 04 de Julho de 2.010.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Palco da Vida

Apesar dos anos
correrem iguais,
os dias se apresentam
sempre novos.

Novas oportunidades,
novos conhecimentos,
novas amizades,
novos relacionamentos.

Só quem se esconde da vida,
quem foge dela,
pode permanecer parado
diante de tantas mudanças.

Por isso,
não diga que nada acontece.
Não espere pelo ônibus
que não passa,
nem pelo amor que foi
e não voltou.

Não chore
pelo emprego perdido,
nem viva mais
tão iludido.

É tempo de refazer
os passos,
de recomeçar com
novos atos.

Estamos diante do
palco da vida,
e não é preciso decorar
nenhum papel,
é preciso apenas coragem
para sair do lugar,
de secar as
lágrimas do conformismo,
se amar.

É tempo de semear
outras sementes,
de plantar novas árvores.
Florir caminhos
de pedras,
entender o próximo como
a ti mesmo,
ainda que em queda.

É tempo de seguir
a sua intuição,
aquela que não te
deixa esquecer
que você é importante
e precisa viver:
um grande amor,
um grande desafio,
uma nova esperança
a cada dia.

Pois o dia que se
apresenta é um presente,
é oportunidade única
de viver e agradecer.

Segue agora,
sem olhar para trás,
segue contente,
rumo ao infinito das
conquistas que lhe cabe.

Deus te abençoe desde já,
pois é hora de recomeçar.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 27 de Junho de 2.010.

Momento e Hora

"A alegria não está nas coisas:
está em nós."
:: Goethe ::

Não adianta esperar aquele
prêmio maravilhoso para
se alegrar,
afinal de contas,
ele pode nem chegar.

Não
adianta esperar pelo seu
"grande amor"
para ser feliz,
aceite o relacionamento
de hoje e faça-o crescer.

Não espere a
plástica que tanto almeja,
ela pode não resolver seus
conflitos da alma.

Não espere pelos amigos,
nem pelos inimigos,
antes,
marque hora com você,
e não atrase.

A felicidade é a soma
dessas pequenas alegrias,
que transformam o nosso dia.

Dia que se apresenta puro,
simples e renovador.

É o novo tempo que
se mostra tão revelador.

Oportunidades imensas,
problemas que se tornam pequenos,
diante da sua alegria em
descobrir em você,
toda a fonte de oportunidades.

Valorize-se!

Cada gesto, cada ato,
seja dado em busca
da alegria,
que é aquela certeza gostosa
de que podemos mais.

Mais uns segundos
embaixo d'água,
mais um dia sem fumar,
sem beber,
sem reclamar.

Mais um pouco de esperança,
de doçura,
de sorrir como criança.
Afinal de contas,
eu vejo flores em você,
e se de repente,
alguém lhe dizer: eu te amo,
não é o seu desodorante,
é a sua alegria,
é a sua vontade de viver
que contraria,
tudo o que poderia ser
contra você.

Vai,
abra um belo sorriso.
Tire um pouco esses sapatos...
relaxe os pés,
depois a cabeça,
e por fim a alma aflita,
que é uma
amiga interna que grita:
vem ser feliz agora,
pois este é o momento e a hora.

Acredite em você.

Eu acredito em você.

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 20 de Junho de 2.010.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Para se guardar um amor

A gente nunca deveria se
acostumar com o amor.
Deveríamos ter sempre essa
sensação de novo,
novidade, como se, cada manhã,
descobrindo o nascer do dia,
nos extasiássemos diante do espetáculo
como se ele jamais tivesse
acontecido antes.

Falta cuidados com o amor,
com a nobreza dele e é por isso
que ele se apaga.

O frio no estômago passa logo
que o amor toma posse,
o coração bate menos rápido com
o decorrer dos dias,
a saudade precisa de mais tempo
para ser sentida e os hábitos
se instalam.

A diferença básica entre
homens e mulheres é que a primeira
parte é mais racional,
vê e ouve somente o que quer,
se satisfaz com mais facilidade
fisicamente e a segunda... ah,
a segunda!... essa é a guardadora
dos sonhos que faz com que muitos
relacionamentos continuem até depois
que o sentimento acabou.

As mulheres trazem quase
sempre escondido no peito a
caixinha de promessas dos
primeiros encontros,
dos primeiros suspiros,
primeiras palavras trocadas,
elas guardam datas,
tentam adivinhar os desejos,
se especializam em surpresas e
esperam secretamente
ser adivinhadas.

Algo que aprendi com
o tempo foi que o amor não é um
conjunto de compatibilidades,
mas a aceitação das incompatibilidades.

Não amamos a outra pessoa quando
ela tem algo que nos agrada,
mas quando o que não nos agrada torna-se
menos importante,
mesmo se continua a existir.
O amor está na diferença do contrapeso.

É preciso,
para se guardar um amor,
ter-se a memória fraca para certas
coisas e um coração desesperadamente
atento para outras.

É preciso conhecer certos detalhes
e dar-lhes a devida importância,
apreciar o pôr do sol como se fosse
a primeira vez e se dar as mãos como
se elas nunca se tivessem separado.

:: :: :: :: :: ::

COMENTÁRIOS DA AUTORA

:: :: :: :: :: ::

O dia do amor está chegando,
como se todo dia não fosse dele.

Há corações enamorados,
apertados e outros desesperados.

Há, espalhados pelo mundo,
corações que dariam tudo para
ter o amor de volta,
outros para ter, simplesmente ter,
um amor, pequeno que fosse,
mas que dessa a emoção e a sensação de vida;
há ainda os que fazem inúmeras
promessas para não perder,
ou para tentar recuperar o que nem
se sabe se recuperação tem.

O dia do amor está chegando
e há muitos corações espalhados por
aí que nem se dão conta da sorte que têm,
do valor incomensurável que
é uma vida a dois,
com partilhas de planos e sonhos.

Aos amores adormecidos,
digo e desejo uma cosa:
que abram os olhos.

São nas diferenças que aprendemos
a conhecer o que está além de nós,
é na nossa parte diferente, mas parte,
que está 50% da nossa riqueza,
onde estão as pérolas que só um mergulho
profundo nos permite descobrir.

Gosto de falar sobre o amor,
mas às vezes me limito.
Portanto,
o que será de uma poeta se
não falar de amor,
se não desnudar sua alma ao mais
nobre de todos os sentimentos?

Obrigada a todos vocês pelo carinho,
divulgação e visitas.

Que esse domingo seja abençoado,
lindo e florido!

Fiquem no amor de Cristo e até breve,
se assim Deus permitir!

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 13 de Junho de 2.010.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Dos dias que deixamos passar

Dos dias que deixamos correr…
Quase sempre falamos da
alegria da vida,
como se a tristeza não existisse,
como se a dor
fosse sempre passageira,
e por vezes,
assumimos até a mentira,
como se fosse a realidade
verdadeira.

Não somos preparados
para a dura realidade,
desde o ventre
somos preservados,
e até o mais abandonado,
encontra sempre um que diz:
oh! coitado.

E assim seguimos a vida,
acreditando no
que desejamos acreditar.

Quando crianças,
a fada dos dentes,
o “homem do saco”
e Noel com seus presentes.

Vamos crescendo
cercados de ilusão,
deixamos brotar o
amor ou ódio,
tudo dependendo
da ocasião.

Ás vezes sem
nenhum motivo,
vivemos quase que
sem razão.

Eis que a Vida,
sábia professora,
nem sempre tão alegre
e nem tão sutil,
vem com uma dura lição,
que nos faz perder o chão,
é o amor que nos magoa,
a morte que nos leva alguém,
a doença que nos incapacita,
a fé que não move nem areia,
que dirá montanhas.

Então sofremos,
não cremos.
Choramos,
não nos consolamos.
Lamentamos,
não nos aceitamos.
Ficamos cegos,
blindados em nossas crenças.

Até que um dia,
trocamos a dor pelo amor,
o medo pela sede de aprender,
a descrença pela fé racional,
então,
já não esperamos mais,
nos tornamos senhores
do nosso destino,
deixamos de ser vítimas,
largamos o menino,
crescemos e nos
tornamos realizadores.

Os vencedores se
formam assim,
na certeza de que
nenhuma dor é maior
que a nossa
capacidade de lutar.

Que tudo
pode ser transformado,
que nenhum sonho é impossível,
até que seja tentado e
testado muitas vezes.

E é assim,
que vencemos até a morte,
perpetuando nossa lembrança,
que é muito forte,
na eternidade do tempo,
que no fundo, no fundo,
é uma eterna criança,
perdida no mundo.

Acredite em você!

Não se abata,
nem se deixe desanimar.
Ainda há nas mãos,
dedos e força,
capazes de transformar,
desde que você ouça,
o conselho que o próprio tempo
vem lhe dar:
- Nunca deixe de lutar!

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 06 de Junho de 2.010.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O direito de ser

Se a dor é individual,
se o amor é individual,
com que direito as pessoas querem
escolher o que é melhor para os outros?

Não,
não e mil vezes não!

Ninguém tem o direito
de interferir na felicidade de
outra pessoa.
Cada qual deve conhecer
os limites do seu próprio jardim
e também os do vizinho,
filhos, pais e amigos.

Medo de que o outro
se engane e seja infeliz?
Cada qual deve ter sua quota
de responsabilidade naquilo
que faz ou deixa de fazer,
deve ter o direito de experimentar
o doce da felicidade e o
amargo das decepções,
se for preciso.

Isso chama-se respeito
à individualidade de cada um,
dar-lhe o direito de ser e
ser completamente,
exatamente como desejamos
para nós mesmos,
exigimos até.

O difícil no relacionamento
entre as pessoas é saber até
onde deve-se ir.

O fio que separa o amor
que sentimos e a liberdade
do outro de ser e de escolher
o que quer ser é frágil,
mas ele existe.

Mesmo com todo amor que sentia,
com os riscos, perigos e tentações,

Deus deixou o homem
livre para tocar ou não na árvore,
provar ou não do fruto.
E não o amou menos por isso,
nem renegou.

Ensinou-nos que amar
significa cercar o outro de amor,
mas sem prendê-lo,
sem impedi-lo de respirar
e de ser o que deseja ser.

:: :: :: :: ::

COMENTÁRIOS DA AUTORA

Podemos cometer erros graves
em nome daquilo que chamamos
de amor e amizade.

Podemos,
na nossa ânsia de querer
o bem do outro
(para satisfazer nossa própria necessidade)
interferir na sua vida e impedi-lo
de viver os pedaços de dias,
os sonhos e as necessidades
que só cabe a ele.

Quando pequenos,
escolhemos para nossos filhos,
porque é assim a vida e que
estamos aqui para dar-lhes
o alicerce da vida,
no nosso ponto de vista.

Mas, crescendo,
crescem também suas asas,
desenvolve-se sua personalidade,
um ser humano à partes iguais
a nós se forma.

E mesmo se não concordamos
com suas escolhas,
não existimos para julgá-los,
mas para amá-los e ensinar-lhes
o respeito do ser humano.

Deus,
com grande maestria,
plantou um jardim,
deu forma a ele e pôs nEle a
coroa da Sua criação,
para que pudesse ir e vir.

Deu-lhe o sopro da vida
e a liberdade de escolher.

Acolheu-o
certamente com lágrimas,
mas com os braços abertos
e o coração inteiro.

Por que nós,
imperfeitos e clamando
o direito de ser,
permitimo-nos julgar e condenar ?

Cada qual tem o
seu direito de viver a vida,
beber dela, mergulhar nela,
buscar seus pormenores,
cair aqui e caminhar ali,
receber o sol e a chuva como
bênçãos oferecidas por Aquele que,
mesmo depois de estarmos
fora do Jardim,
plantou-nos novas flores e
deu-nos uma chance mais
de ser feliz.

O texto de hoje é pequenininho,
mas penso que fala muito para
quem tem o coração aberto.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 30 de Maio de 2.010.

Três partes

Vamos juntar três partes
importantes da sua vida:

O passado,
que te trouxe até aqui
o presente,
que te mantem aqui,
e o futuro,
que as vezes te arrasta daqui.

O passado,
que pode ser a fonte de
alguma dor agora,
é a base
fundamental do seu presente,
mas não é essencial.

Essencial é o dia de hoje,
que agora chamamos de presente,
e que na virada do dia,
será passado.

Por isso,
não se perca em
filosofias complicadas,
em estudos complexos
dos nervos e dos sentimentos,
viva o simples.

Raciocine:
dá para refazer os passos de ontem?

Então,
se descobrir que não dá,
e realmente não dá,
comece a caminhar na nova
estrada que se abre,
com uma vantagem:
você pode evitar os caminhos
que um dia entrou e viu que
não levava a nada.

Agora você já tem
uma certa experiência,
então,
viva a possibilidade de
errar menos.

Sim,
vamos errar ainda,
vamos dar "cabeçadas",
mas,
vamos acertar muito também,
e quem sabe, num desses acertos,
vem o amor da sua vida,
a conquista do emprego tão sonhado,
um novo prazer,
um hobby,
uma descoberta em você.

O passado é uma viagem
já realizada.
O presente uma escolha
de bilhetes;
e o futuro,
o embarque ao destino
escolhido.

Escolha bem o seu roteiro e seja feliz!

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 23 de Maio de 2.010.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Respostas do tempo

Quem tem a resposta
para todas as perguntas
que te afligem?

Creio que ninguém,
porque somos uma caixinha
de emoções.

Quando resolvemos uma coisa,
logo aparece outra dúvida.
Quando escolhemos um caminho,
logo vem duas esquinas,
duas opções,
dois destinos...

Por isso,
não fique parado na
esquina do tempo,
remoendo o passado,
chorando pelo que não foi,
amargurado pelo que foi
e não deu certo.

Antes,
levante a cabeça,
olhe para o horizonte,
veja as cores que faltam para
transformar o seu dia:
o azul do céu,
que remete a paz,
o esverdeado do mar,
que lembra esperança,
a espuma das ondas que
quebram na praia,
que lembram a força que
precisamos ter,
para ser
o que desejamos ser,
para ter,
o que queremos ter.

Não desanime!
Nunca pare de lutar!

O dia se abre em
oportunidades para os que
sabem olhar,
para os que impossibilitados de andar,
se arrastam,
para os que não enxergam,
tateiem o mundo,
para os que estão sem chão,
uma oração,
o alívio que vem do mais alto,
chega direto ao coração.
É tempo de vencer barreiras,
sentir que tudo é novo,
até o que é velho,
ultrapassado,
pode ser renovado.

Só depende de você,
sinta-se pronto e muito amado.

Acredite,
o seu tempo de vencer,
chegou!

Eu acredito em você!

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 16 de Maio de 2.010.

Ser mãe

Ser mãe dói.

Dói quando o filho nasce
e ela se pergunta como
vai saber educar.

Dói quando,
tendo o futuro todo pela frente,
ela se sente perdida,
como se o mundo não
tivesse continuação.

Dói quando filho chora de noite
e ela não sabe bem
como acalmá-lo.
Ela aprende, então,
a interpretar cada choro pra
entender seu bebê.

Ser mãe dói quando filho
fica doente e ela quer trocar
de lugar com ele
e não pode.

Dói quando ela não
sabe o que fazer.

Ser mãe dói quando filho
não quer começar a escola
e ela precisa fazer um esforço
sobrenatural para não chorar
e deixá-lo começar a vida de
gente grande.

Ela chora escondido depois.

Mas dói também, quando,
deixando o filho na escola,
ele dá um sorriso e diz adeus.

Dói sentir que ele desprega-se,
solta-se,
torna-se independente.
Como dói!!!

Ser mãe dói quando filho
tem problemas na escola
e ela precisa ouvir com
naturalidade as queixas.

Dói a adolescência,
as questões existenciais.

Deve doer demais ver
um filho indo para a guerra.

Deve doer imensamente
ver filho seguindo caminhos
diferentes dos
que julgamos corretos.

Mãe que vê filho sofrendo,
sofre dobrado.

Ser mãe é uma missão
que dói a vida inteira.

Ser mãe é ter a dádiva do dar.
Ela planta e sabe que não é pra ela.

Jesus também teve mãe.

E deve ter doído nela mais
que em qualquer outra
mulher do mundo.

Uma mãe é uma ponte
entre os céus e a terra.

É o ser escolhido por Deus,
certamente o mais bendito
de toda a criação,
para que a terra se encha
e se multiplique.

Ser mãe dói sim.
Mas engrandece também.

A medida da dor é também
a medida da alegria de
ver filho feliz.

A maternidade é a corôa
de toda mulher.
De espinhos...
mas de flores também!

Benditas sejam todas as
mães do mundo!!!

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 09 de Maio de 2.010.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Entre o ontem e o amanhã

Quem já não teve essa
sensação de nadar e nadar na
direção da margem,
sentir-se cansado e desolado
com o tempo que desgasta
e desespera e quando pensa,
enfim,
que chegou ao fim das penas...
descobre que ainda tem outro
tanto a nadar?!...

A vida nos parece um constante combate.

Nos perguntamos nesses
momentos se a situação não terá
um fim e quando teremos a tão
falada felicidade completa.

Compreendemos provavelmente
a vida olhando-a do lado avesso.

Marcamos o dia do
nosso nascimento e fugimos
do dia da nossa morte e o
que há entre esses dois pontos,
que é realmente a vida e o
caminho a ser percorrido,
parece mais insignificante.

Entre o ontem nostálgico
ou dolorido e o amanhã incerto,
está o hoje,
que deve ser vivido e aproveitado.

Ele não é perfeito?
Nada é perfeito!!!

Nos dizemos que se tivéssemos
isso ou aquilo a situação
seria diferente,
mas não é raro que a gente
tendo muito nas mãos fica sem
saber o que fazer ou que
direção tomar.

Talvez o melhor da festa
seja realmente esperar por ela,
se preparar,
idealizar e viver intensamente
esses momentos esperados.

Um mar de rosas não
existe e se existisse,
haveria ainda assim alguns
espinhos entre as pétalas e flores.

Aprendi que o hoje é o que
eu tenho nas mãos,
é o que faz bater meu coração,
é o que me faz viva e se
ele é bom ou ruim,
é apenas uma etapa na construção
do meu eu e que isso é positivo.

O melhor de mim é o que,
com a graça que me foi dada,
posso fazer cada dia,
fazendo assim meu dia e deixando,
pouquinho a pouquinho,
os rastros da minha história.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 02 de Maio de 2.010.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Insatisfações

“Nada é bastante para quem
considera pouco o que é suficiente.”
Confúcio (Kung-Fu-Tse)

122 pares de sapatos
e ela não encontrava um que
servisse para aquela festa.

20 ternos e ele estava
achando todos um lixo.

Geladeira cheia e o menino
batia a porta por não encontrar
uma coisa gostosa.

Calmante forte,
com tarja preta e receita,
mas eles não
conseguiam dormir.

Carro do ano na garagem,
mas não sabiam
para onde ir.

Casa de luxo na praia,
mas estava fechada a
mais de meses…

Celular último tipo…
DVD, Karaokê, Notebook,
Câmera digital,
Vídeo Game In Box,
jogos de última geração,
e muita,
muita insatisfação.

Estamos nos armando de
tudo o que é tipo de tranqueira
material para suprir o vazio
que nada preenche.

Vamos ao supermercado
esperando encontrar felicidade
nas prateleiras,
mas voltamos frustrados,
com o carro cheio e
a alma vazia.

Nunca o homem teve
tanto acesso a Deus e nunca
ficou tão distante como agora,
tantos templos,
tantas religiões,
tantas definições e ideologias,
e mesmo assim,
o homem se afasta cada
vez mais do seu Criador.

Por isso a carência afetiva,
as doenças nervosas,
a violência que se espalha,
o consumismo que gera as
diferenças sociais tão brutais.

E nada sacia o homem,
quanto mais ele acumula,
quanto mais possui,
mais vazio vai se tornando.

Aproveite seu dia,
busque encontrar Deus
pelo caminho,
na pessoa que sentou-se
ao seu lado no ônibus,
no vizinho que você não
cumprimenta já faz tempo,
no animal abandonado e
que você quase atropela,
na árvore que seca bem
em frente á sua casa,
no cidadão deitado no
banco da praça,
no filho que se embriaga
e você nem vê,
na filha que sofre a desilusão
do primeiro amor e
você não sabe.

Quantos gritam onde está Deus?

Cegos pelo orgulho que
não permite ver que Ele
nunca se ausentou,
sempre esteve na sua vida,
no seu dia,
na sua família,
mas nunca foi chamado,
a não ser nas desgraças e
nos momentos de dor
e sofrimento.

Você convidou Jesus para
almoçar com você hoje?

No dia do seu casamento
você mandouo primeiro
convite para Ele?

Na sua formatura Ele
estava presente?

Hoje ao levantar-se
você falou com Ele?

Você contou do seu amor,
da sua alegria no trabalho?

Você quer saber onde está Deus?

Olhe para a sua vida,
como você trata os seus,
olhe para a sua casa,
reveja suas atitudes diárias.

Os atos falam mais do que
as palavras e tudo
o que fazemos,
são às verdadeiras orações
que levamos até Ele.

Por isso,
antes de fazer sua
oração repetida,
velha e cansada da
mesma ladainha,
coloque um “fogo novo”
na sua vida:
convide Jesus para
participar de todos os
seus momentos,
e assim,
você será preenchido,
saciado,
envolvido pelo amor que
nunca acaba,
pela água que sacia
a tua sede,
e então,
mesmo com muito pouco,
será plenamente feliz,
porque Ele veio para
que todos tenham vida,
e a tenham com
abundância.

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 25 de Abril de 2.010.

Chacoalhão

A lamentação é a
"oração de louvor"
ao diabo,
ou as forças do Mal,
como queira.

Quem permanece
na reclamação fácil,
só vê a sua vida e a sua
situação piorar.
Pior,
parece que os
"lamurientos",
vivem para se reunir e
disputar quem está mais
"desgraçado".

Um diz:
- Estou devendo mais de 10 mil reais,
já não durmo! O outro já emenda:
- Hum, isso não é nada,
eu devo mais de 50 mil,
já nem acordo.
Outra reclama que o marido
bebe muito:
- meu marido bebe mais de
3 doses de pinga por dia.
A outra já querendo "aparecer",
replica:
- O meu toma 1 litro só no
café da manhã...

É um festival de
"desgraça"
para todos os lados,
e as pessoas vão se prendendo
na teia de aranha que é a
reclamação fácil.

A reclamação é a porta
de entrada para uma vida
de insucesso,
de fracassos e muita dor.

Ora,
aquele que desperta para a vida,
sabe que se ficar de braços cruzados,
nem o ônibus vai parar para ele.

Até para
pegar um ônibus é preciso
"dar sinal",
levantar o braço,
fazer um esforço.

Pois eu te convido a levantar
o braço e selar a boca para
as coisas ruins.

Faça um contraponto,
seja luz, seja esperança,
seja batalha viva.

Tome posse da sua vida,
tome posse do que lhe aflige.

Se o terreno do vizinho está
vazio e servindo como lixão,
não ligue para a Prefeitura
para denunciar,
antes,
ligue para o vizinho e peça
licença para plantar flores,
criar uma pequena horta,
até ele resolver construir.

Convide alguns vizinhos dispostos
e crie a horta comunitária,
o jardim das belezas,
e você vai ver,
onde alguém toma posse de algo,
as pessoas respeitam,
não jogam mais lixo.

Então,
tome posse de você,
diante dos problemas
(quem não os tem?),
seja prático,
objetivo e veja o lado bom
de cada coisa.

O diabético,
deve dizer pela manhã!
- Graças a Deus,
ela está sob controle!

O endividado deve agradecer
por não ter feito nenhuma
nova dívida.

O parente do "viciado",
deve continuar buscando ajuda
incessantemente,
amorosamente,
mas sem deixar de viver
a sua vida.

O que perdeu
um ente querido deve
"viver o luto",
mas não por 10, 15, 20
anos ou mais.
Tudo tem seu tempo
debaixo do sol.

Fazer-se de vítima,
de coitadinho que não entende
porque é
"tão sofrida a sua vida",
não ajuda em nada,
pelo contrário,
só prejudica.

Tome posse da sua vida,
do seu falar, da sua alegria,
das tristezas, das certezas,
das emoções,
dos desejos reprimidos,
do gosto amargo e do doce
que ficou na boca.

Junte tudo,
misture e levante o braço:
dê sinal para o ônibus da vida
que passa todos os dias na
porta da sua casa,
e as vezes,
você nem vê.

É hora de pegar
a condução para a felicidade,
e você sabe,
"sem reclamar,
o ponto chega
bem mais depressa."

Tome posse de você!

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 18 de Abril de 2.010.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Estradas e problemas

Alguns problemas são assim;
como estradas intermináveis,
esburacadas,
cheias de trechos onde os
acidentes são fatais.

Problemas que parecem
fazer a pessoa afundar,
temer o dia seguinte,
procurar onde se esconder.

Mas,
assim como as estradas,
problemas
não são insuperáveis.

Problemas não resistem
a determinação,
daqueles que
passo após passo, seguem,
caminham ainda que cansados,
ainda que aflitos,
no caminho
que sabem ter um fim,
a sua meta.

Pode ser que você esteja
vivendo um problema assim,
que parece não ter fim,
parece um terremoto,
abalando as suas estruturas,
desanimando-o.
Mas, eu lhe digo:
não desista!

Dê um passo de cada
vez rumo a solução,
corte aqui, corrija ali,
converse acolá,
liberte-se de pré-julgamentos,
não se condene,
nem se lamente.

Ainda hoje você pode
se deparar com uma solução,
com uma nova visão da vida,
do problema e da saída.

Deus não colocou
estrelas no céu a toa,
elas são lembretes brilhantes,
cheias de cor,
de que Deus
te acompanha sempre,
com muito amor.

De que não estamos sozinhos,
e cada um tem seu valor,
e você,
na Bolsa de Valores de Deus,
é uma ação valiosa,
a “blue chips” mais preciosa.

Eu acredito em você

PS: só para saber:
As ações blue chips,
ou de primeira linha,
são aquelas de empresas de grande porte,
de alcance nacional e internacional
e de comprovada lucratividade.

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 10 de Abril de 2.010.

sábado, 3 de abril de 2010

O Real Significado da Páscoa

As atribulações da chamada
"vida moderna",
e a grande capacidade
de marketing,
conseguiram transformar a outrora
tradição da Páscoa,
num dia eminentemente comercial.

A Páscoa transformou-se,
de uma festividade religiosa,
para um feriado comercial.

Perguntem a qualquer
criança o que é a Páscoa.
Creio que de cada 10,
pelo menos 12 saberão dizer que
é o dia de ganhar presentes,
e, principalmente,
dia de comer muito,
mas muito chocolate.

Possivelmente até conseguir uma
bela dor de barriga.

As antigas tradições a respeito
da Páscoa estão sendo pouco
a pouco esquecidas.

As famílias mais se preocupam
com o Almoço de Páscoa,
do que com o
real significado da data.
Ao invés de comer e beber
tudo o que tem direito,
e mais alguma coisa,
deveriam aproveitar a
reunião familiar para
acertar diferenças porventura
existentes,
procurar no real significado
da Páscoa,
a meditação, o diálogo em paz.
E, principalmente,
a harmonia e o perdão,
pregados por Cristo.

Atualmente o comércio
conseguiu transformar
também a Páscoa
numa festa comercial.
Estimula-se a troca de presentes.

Por que troca de presentes na Páscoa?

Para se comemorar a Ressurreição,
o importante seria procurar a Paz,
o Amor, a Amizade,
a Confraternização, o Perdão.
Com essa idéia comercial,
mais se acentuam
as diferenças sociais,
contrariando os reais
preceitos cristãos.

Lembrar o que realmente
vem a ser a Semana Santa
não deve ser necessário,
já que todos devem,
pelo menos conhecer a saga
do martírio de Jesus
e sua Ressurreição.

O que se pode lamentar é
o esquecimento das reais tradições
e a conseqüente
transformação em mais um
feriado comercial.

Seria necessário que se fizesse
uma reconscientização
do verdadeiro significado
dessa data.

Não haveria a necessidade
de se abandonar
os novos conceitos que já
estão muito arraigados.

Mas que apenas nos
voltássemos um pouco mais
para os verdadeiros
significados da data.

Procurássemos pensar mais
no espírito do que na matéria.
Pelo menos agora,
na Páscoa,
fizéssemos uma tentativa de
atingir os ideais de Paz,
Amor, Compreensão e,
principalmente, Perdão.

Claro que não é somente
na Páscoa que devemos ter
esses pensamentos.

Eles deveriam fazer
parte de nosso dia a dia.
Mas da maneira como o
mundo se apresenta,
isso é pura utopia.

Em tese,
a Páscoa poderia ser
um pretexto para que ao
menos se falasse nisso.
O mundo inteiro está em
pé de guerra.

Se não é guerra fratricida
entre irmãos de raça,
é guerra religiosa
(é o cúmulo, guerreia-se em nome de Deus).
Ou então é guerra nas cidades,
(com a violência das ruas,
vive-se em pé de guerra).

Em nosso dia a dia,
estamos sempre assistindo
cenas de uma violência inaudita.

Ultimamente,
a maldade
humana tem se esmerado
em demonstrações de
autêntica barbárie.

Enfim...
assim caminha a humanidade.

Pelo menos, então,
no recesso de nossos lares,
vamos procurar
essa comunhão espiritual,
ao menos nestes dias,
procuremos esquecer a
violência externa, e,
com muita paz no coração,
vamos fazer vibrações de amor...
para todos.

Convoco os amigos e amigas internautas
a um aperto de mãos simbólico
e com muito Amor, muita Paz no coração,
prestemos nossa homenagem a Jesus.

E com esse ideal em meu coração,
espero que todos tenhamos UM LINDO DIA,
e que esta Páscoa possa ser o símbolo
de um renascimento de humanidade.

TEXTO: Marcial Salaverry
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 04 de Abril de 2.010.

Nossos desertos

Um dia,
todo mundo tem que
atravessar seus desertos.

Momentos onde a solidão
se faz tão presente que
parece ter um corpo.

A dor faz o tempo ficar lento,
demorado,
e tudo parece parar.

É neste momento,
que o ser humano descobre
o que são fardos,
os fortes encontram a escada
que os fará subir,
os fracos se perdem
em lamentações,
saem buscando os culpados.

Ai está a diferença entre
passar pelo deserto e o
permanecer nele.

Os que resistem,
os que persistem,
racionam a água,
caminham um pouco mais,
dão um passo além das forças.

Os que desanimam,
bebem toda a água do cantil,
esperam pelo milagre que não virá,
pois todo milagre é fruto
de uma ação positiva.

Se hoje você está
atravessando o seu deserto,
seja ele o mais seco do mundo,
não importa,
em algum canto dele,
você encontrará um oásis.

Na nossa vida,
oásis são os amigos que
não nos abandonam,
são aquelas pessoas desconhecidas
que se preocupam com
o próximo,
é a fé que todos nós
temos e renova a esperança.

Mantenha a racionalidade
e uma certeza:
você vai atravessá-lo!
Não desista de nada,
não desista de você!

A poeira vai abaixar,
a tempestade vai passar,
e depois de tudo,
o sol vai brilhar por você.

A esperança é essa
brisa que sopra seus cabelos,
e a força que nos
empurra para a vitória,
é o amor de Deus que nunca
nos abandona.

Eu acredito em você.

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 28 de Março de 2.010.