sexta-feira, 31 de julho de 2009

Caminhando com Jesus

Imagine-se
caminhando numa praia com Jesus,
conversando sobre
a sua vida e fazendo
as perguntas
que sempre te inquietaram.

A ansiedade,
a inquietação que toma conta do teu
ser é tão grande que você nem
sabe por onde começar,
são tantos problemas,
aflições,
medos e angústias que a sua
mente viaja pela sua vida que passa
como um filme em preto e branco.

Sua voz trêmula pergunta
ao Mestre amoroso:
-Por que tanto sofrimento no mundo?
Por que tantas guerras, muros,
divisões, bombas,
guerrilhas e gente que
mata por tão pouco?

Jesus,
sem se deter
e sem alterar o tom de voz,
pede para parar e observar
o mar e pergunta:
- Filho,
observe o mar e me diga,
o que você vê?
Você querendo ser
poético e espiritual diz:
-Vejo a força de Deus,
a perfeição de sua obra
no equilíbrio das marés.

Jesus responde:
- Você viu algo imaterial,
algo que é próprio do espírito,
e assim é a maioria das
pessoas neste planeta,
ou enxergam apenas o que seus
olhos alcançam,
ou ficam filosofando sobre
o que não vêem.

Perdem um tempo precioso
discutindo a natureza dos instintos,
quando a resposta está na
simplicidade das coisas.

Aqui a nossa frente está todo
um sistema perfeito,
capaz de suprir as
necessidades dos homens,
em todas as suas fases.

Ao lançar uma rede,
o homem tira do mar o alimento
fresco e saudável capaz de
saciar a sua fome.

Isso sem contar as algas
riquíssimas em nutrientes,
o sal,
o plâncton e outras substâncias
que o homem ainda não descobriu,
pois os homens conhecem mais a
Lua que os oceanos de seu planeta.

O mar é ainda,
caminho para que os homens
estreitem relações.
O mar é curativo para os nervos
e doenças reumáticas.
O mar é fonte de inspiração
para os artistas.
O mar é equilíbrio do Planeta,
é a garantia da própria vida,
e tudo isso é visível,
está ao alcance de qualquer um,
ignorante ou intelectual.

Assim, meu amado filho,
os homens não conseguem enxergar
os tesouros que tem em suas
próprias casas,
por isso,
as famílias são destruídas com
relacionamentos extra-conjugais,
doenças são criadas pelo sistema
nervoso abalado pelo nada,
pelo invisível.

O corpo humano é depósito
de lixo com alimentos criados
apenas para iludir,
o homem não come mais para viver,
vive para comer, e come mau,
e vive mau e morre pior ainda.

Filho,
tudo está em ordem na Criação de Deus,
o que continua errado são
os olhos das criaturas.
Se teus olhos forem bons,
tudo a sua volta será bom,
e serás feliz,
porque tudo o que precisas
está aqui á sua volta.
Deus não te enviaria a Terra
apenas para sofrer.

Os homens sofrem porque ainda não
compreenderam que fazem parte
de uma grande família,
que é impossível ser feliz enquanto
existir uma só pessoa chorando com fome,
sem atendimento médico,
sem respeito aos direitos naturais
que todos seres humanos tem.

O ser humano
ainda é possessivo demais,
quer possuir as pessoas,
os objetos e até o que é Divino.

Falta amor.
Amor é desprendimento:
eu amo verdadeiramente quando
eu quero o melhor para a
pessoa que eu amo,
mesmo que isso signifique a distância,
uma separação, uma ausência.

Chegará o dia em que o homem
vai descobrir que o DNA do mundo
é uma célula única,
que o Pai de Todos realmente é Deus,
e assim,
a ciência vai declarar na televisão
em horário nobre, que,
com 99,99% de chances de acerto,
confirma-se que somos todos irmãos.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 02 de Agosto de 2.009.

sábado, 25 de julho de 2009

Medidas e desmedidas

Nem sempre sei onde encontrar
o equilíbrio para o bem-viver.

Aprendemos que devemos viver hoje
sem pensar no amanhã,
mas que tudo tem o seu tempo certo.

Alguns dizem que cada minuto é único,
insubstituível e irrecuperável
e outros que um minuto pode conter
toda uma eternidade.

Nos encontramos assim nesse vão
de não querer tomar decisões
precipitadas e não deixar o tempo
passar sem ter aproveitado tudo
e o máximo que podemos.

Não existem medidas na vida.
Tudo parece uma grande incógnita
e o sentimento de arrependimento
de ter feito e do não ter feito são
dolorosos da mesma forma.

Se voltássemos atrás para tomar outras decisões,
teríamos certamente outros tipos
de pensamentos e arrependimentos.
Não sabemos guiar a vida,
apenas acolhê-la.

A vida é imprevisível!

Imprevisíveis são as consequências
das decisões que tomamos
e das que prorrogamos.

Reconhecer os próprios erros,
assumi-los e aprender a gerenciá-los
é sinal de sabedoria e maturidade.

Magoar-se contínua e intencionalmente
porque pegou-se caminhos errados
é uma agressão desnecessária
contra o próprio eu.

O sofrimento não diminui a pena.
O importante é olhar para a frente,
assumir a vida como um todo,
viver as dores como um mal passageiro
e as alegrias como se pudessem
durar toda a eternidade.

Ninguém está isento das pedras,
dos caminhos tortuosos,
mas também não do nascer e do pôr-do sol,
dos campos floridos e dos momentos
de felicidade que fatalmente chegam.

A vida nos pertence num todo,
com as suas medidas e desmedidas!
E Deus não vê o que
fizemos ou deixamos de fazer,
Ele não nos condena continuamente.

Ele vê os propósitos do nosso coração,
a nossa vontade de ser e fazer melhor,
a nossa busca,
mesmo se por caminhos sinuosos,
da felicidade.

E Ele reconstrói nosso coração,
tal qual um oleiro amoroso do seu trabalho.
As pessoas que crêem nessas verdades
não deixarão de se ajoelhar e não
impedirão as lágrimas,
mas terão,
no fim da estrada,
a sensação de terem extraído todo o néctar
da vida e descansarão,
saciadas.

TEXTO: Letícia Thompson

* * * * *

Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 26 de Julho de 2.009.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

J o r n a d a s

Dois caminhos tão parecidos
e que levam a lugares
tão diferentes.

Estradas da vida
que se apresentam ora floridas,
ora cercada de espinhos.

Quase sempre escolhemos
o caminho que se apresenta mais
florido na entrada,
sem se preocupar com
o que vamos encontrar pela
estrada até chegar ao seu final.

Queremos o prêmio,
queremos o produto,
queremos o amor,
queremos o diploma,
queremos a casa,
queremos o carro,
mas nem sempre queremos
pagar o preço que é devidamente
cobrado pela vida pelas aquisições
das nossas escolhas.

Ninguém é inocente,
ninguém anda pelo mundo
sem uma bagagem,
fomos preparados para viver
onde nascemos,
ainda que seja no meio da Groelândia
com temperaturas abaixo de zero,
ainda assim,
temos o aparelho físico pronto
para sobreviver no local.

Por isso,
meu amigo, minha amiga,
saiba que as dificuldades vão sempre existir,
problemas vão surgir em todas
ás áreas da sua vida,
mas eu te garanto:
para cada dificuldade existe
em você uma força,
uma habilidade,
uma possibilidade para resolver
e superar os obstáculos.

Tende bom ânimo!

Este é o recado de todas
as divindades para o ser humano.

Não desista antes de esgotar
todas as possibilidades e quando
achar que não há mais nada á fazer,
olhe para o alto,
contemple o Criador e todo o seu esplendor,
e em oração, peça ajuda,
dobre-se em humilde
prece de reconhecimento
da sua fraqueza momentânea,
com uma certeza ainda maior:
Deus não desampara ninguém,
ainda que você não se ache digno
de receber ajuda,
ela vai chegar.

Creia,
mantenha-se no caminho,
ainda que cheio de espinhos.

Depois da curva,
a primavera já trouxe flores para
enfeitar a sua jornada.

Deus é contigo,
hoje e sempre.

Amém ! ! !

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 19 de Julho de 2.009.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Nadar contra a corrente

Quando a palavra é desistir até as mais
lindas e formosas rosas choram.

Desistir significa reconhecer
abertamente a derrota,
o erro,
o passo mal escolhido e enfrentar
a própria imagem diante do espelho
sem sentir dó de si mesmo,
e se perguntar onde encontrar a força
e coragem para encarar o mundo.

Já que não somos sós,
que reconhecidamente não somos
uma ilha e menos ainda deserta,
toda decisão que tomamos
influencia nosso meio,
muda vidas,
gera opiniões.

Coisas que nos alegram podem
fazer sofrer ou alegrar outras pessoas,
coisas que nos deixam tristes
trazem em torno de nós um clima
sombrio e o sentimento de impotência
naqueles que nos amam.

Então,
desistir não é uma fácil decisão
e se muitos o fazem sem
grandes resistências,
outros lutam interiormente até
que as próprias forças,
elas mesmas,
estejam fatigadas.

O processo é geralmente longo
e tudo é pesado e pego em consideração:
a imagem-própria,
o olhar dos outros,
o exemplo para aqueles que
esperam de nós bem mais que
pessoas que não conseguiram
ir adiante.

Nos sabemos humanos,
mas preferíamos que certas palavras
não constassem no nosso dicionário.
Mas não adianta dar voltas
para no fim chegar ao mesmo lugar.

É sabido que toda decisão
comporta riscos.
Nós é quem preferimos ignorar
os eventuais danos.
Só que isso faz parte da história
de todo homem.

Ninguém precisa se sentir diminuído
porque errou numa decisão
ou porque bate a cabeça e continua
a fazer algo que ele sabe que não
chegará a nada a não ser perda
de tempo e desgaste.

Nadar contra a corrente
é extremamente desgastante
e inútil.

A vida nos ensina que ter
maturidade é aprender a olhar
as outras pessoas nos olhos
se nos sentimos fortes ou se
nos reconhecemos frágeis e guardar
a cabeça erguida o que quer
que aconteça.

Desistir de um caminho,
um sonho,
uma decisão não quer dizer baixar
os braços e esperar que
a vida aconteça.
Não!!!

Desistir de um caminho significa
que nos enganamos de endereço
e que vamos procurar o bom,
que vamos tormar outra direção,
com aquilo que possa preencher
nossas buscas,
completar nosso coração.

Se devemos alguma coisa a alguém
não são satisfações do que fazemos
ou deixamos de fazer,
mas a felicidade que podemos
espalhar à nossa volta.

Se devemos alguma
coisa a nós mesmos é o respeito
pelo nosso eu e isso inclui o saber
onde parar e onde continuar,
quando voltar atrás se possível
e preciso e quando recomeçar
um novo caminho.

Deus não quer pessoas
infelizes e insatisfeitas,
mas alegres e seguras de si,
que sabem o que querem
e escolhem conscientemente
os seus passos.

Que voltam atrás se necessário
e recomeçam como se a dor
não dilacerasse tanto o peito.

Ele as acolhe em Seus braços
quando as mais cruéis dúvidas aparecem,
as reconfortam e as asseguram
que elas fazem parte de um todo
e que de toda planta podada
nasce um belo renovo.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 12 de Julho de 2.009.

domingo, 5 de julho de 2009

Quando a palavra é desistir...

Existe um momento
na vida de cada pessoa que o "e si?"
chega e tormenta a mente.

E se eu não fiz a boa escolha?
E se o caminho era outro?
E se depois de todo esse tempo
eu tivesse que voltar atrás?
E se meus sonhos
tomassem outra direção,
outras formas e me
conduzisse a outros lugares?
E se eu parasse tudo o que fosse
possível e recomeçasse?

Temos em nós o sentimento de que
quando desistimos de um caminho
tomado é como
se tivéssemos que reconhecer
abertamente nosso erro,
nossa má decisão,
nossa fraqueza como ser
humano que não soube ter o dicernimento
de fazer as escolhas certas na hora certa.

E o que dói mais não é o querer recomeçar,
pois se muitos pudessem ou tivessem
coragem bastante,
recomeçariam sem hesitação.

O que dói é o sentimento de ter perdido
uma batalha pela qual tínhamos nos empenhado,
é a sensação do desistir que nos
dá o sentimento de fraqueza,
sobretudo quando ouvimos tanto e tanto
que nunca devemos desistir.

Mas devemos desistir sim,
se a situação pede ou mesmo exige
de nós uma atitude.

Continuar num caminho que
sabemos íngreme só para dar aos
outros a idéia de que somos infalíveis
é criar em volta de nós uma imagem hipócrita,
pois mostramos ao mundo o que ele quer
ver e sepultamos nossos sentimentos.
E ninguém vê quando choramos escondido,
ninguém conhece a dor e o sentimento
de escuridão que atravessa nosso espírito
nos momentos em que nos encontramos
com nós mesmos,
ninguém sabe por nós o que é morrer
devagarinho dentro de si porque depois
de alguns passos nos
agarramos ao feito e consideramos
as nuvens como absolutamente inacessíveis.

Ninguém sabe por nós, não...

Há sonhos que estão
longíquos demais e outros
bem mais ao alcance das nossas mãos.

Não faz parte da sabedoria abraçar
o que está próximo e tirar o
néctar das flores que nos oferecem da
maneira mais sútil possível?

Se não pudéssemos mudar de idéia,
de opinião, de caminho,
Jesus nunca teria vindo na terra.

Se veio,
foi para que soubéssemos
que podemos desistir de idéias pré-concebidas,
de decisões anteriormente tomadas como boas,
de caminhos que só nos conduzirão à perda
do nosso eu e à diminuição da
nossa personalidade.

Desistir de algo que se almejou
e se lutou para ter não é dar um passo atrás.
Se não estamos satisfeitos,
o melhor é avançar e se isso significa
dar um passo atrás,
devemos dar esse passo sim!

Só podemos fazer os outros felizes
se nos sentimos felizes.
Ninguém fala da beleza da
lua e das flores se essa beleza não
tiver atingido seu coração,
se não estiver impregnada na sua alma.

Quem canta,
canta porque a alma canta e
canta até sem perceber.

Dar felicidade é possuir felicidade,
dar conhecimento é possuir conhecimento,
dar segurança é possuir segurança.

O legado que devemos deixar
aos nossos filhos não é o de uma
pessoa infalível e perfeita,
mas de uma pessoa que soube extrair
do âmago da vida e dos seus ensinamentos
aquilo que esta lhe ofereceu.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 05 de Julho de 2.009.