domingo, 31 de maio de 2009

E s p i n h o s

Vemos o mundo sempre de maneira
plana e Deus vê o mundo por um todo.

Para o que não entendemos,
procuramos explicação para que
haja em nós satisfação.

E nesse olhar torto que temos da vida,
nos enganamos quando nos
colocamos de lado,
separamos as pessoas como
abençoadas ou não,
merecedoras ou não de felicidade.

Uma parte mínima das pessoas
não aceita esse destino todo feito
e tenta mudar a situação.
Porém uma grande parte baixa a cabeça,
numa atitude de resignação.

Deus não coloca as pessoas
nas mesmas categorias que nós.
Pessoas abençoadas para Ele
não são as que nunca ficam doentes,
nunca enfrentam provações,
nunca se sentem
rejeitadas ou culpadas
e parecem ter uma vida tão
perfeita que causam inveja.

Jó perdeu tudo e foi abençoado!!!

O apóstolo Paulo foi um homem abençoado.
Deixou palavras,
combateu o bom combate e até
os dias de hoje nós somos
beneficiados com seus ensinamentos.

Portanto,
ele fala de um espinho,
de algo que o incomodava e do
qual queria se livrar.
Quando ele se foi,
carregou com ele esse espinho.
O importante,
como nos ensina,
é que apesar de tudo guardou a fé.

Nós temos também nossos espinhos,
cada um com o seu ou seus,
que servem apenas para nos
lembrar do quanto somos humanos.

Podemos ter muito mais
certeza do amor das pessoas que
nos amam apesar das nossas
imperfeições que do amor daquelas
que nos amam pelas nossas qualidades.

As primeiras vêem as qualidades
e aceitam as diferenças,
as outras correm o risco de se
decepcionar dia ou outro.

Mas Deus,
esse mesmo Deus que amou Paulo,
nos ama incondicionalmente
e nos abençoa.
Ele nos ama se estamos doentes,
se estamos carentes,
nos sentimos sós e até se o
desespero quer ficar maior
que nossas forças.

Ele nos ama independente
da nossa estatura,
condição física ou personalidade.

Não podemos ver nossos
espinhos como maldições,
mas como algo que não
impede nossa beleza,
não impede que sejamos inteiros,
sorridentes e felizes e alguma
coisa boa e positiva na
vida de alguém.

Ame-se o bastante para acreditar
que você pode ser amado
apesar de ser quem é,
de ter o que tem.

Os espinhos não deformam as rosas,
eles as tornam ainda mais belas,
misteriosas e fascinantes.

Cuide-se e nunca desista da felicidade,
não veja o mal como uma fatalidade,
combata-o com amor e se ele ainda ficar,
ame-se ainda e assim mesmo,
porque Deus te ama assim,
com seus defeitos, suas doenças,
seu sentimento de abandono.

Saber que somos amados
renova nossas forças,
levanta nosso ânimo,
nos abre portas e caminhos.

Somos todos bênçãos quando
damos a mão,
compartilhamos do pouco
que temos e do muito que
desejamos e nos vemos
de igual para igual.

Somos todos abençoados,
mesmo se nosso caminho
é feito de pequenas pedras
que machucam nossos pés.

O importante mesmo é que elas
não nos impeçam de caminhar.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 31 de Maio de 2.009.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Almas tunadas

Assim como os carros,
nós nascemos equipados com o que
precisamos para viver a nossa vida,
percorrer a nossa estrada.

Assim como os carros,
apresentamos diferenças mesmo
entre pessoas da mesma família,
em comparação com
carros do mesmo modelo.
Uns tem mais força no motor,
outros são mais estáveis,
uns “bebem mais”,
outros são tão econômicos
que dá até gosto!

Assim como os carros,
alguns saem de fábrica com
“defeitos” crônicos,
que mesmo após muitos reparos,
não vão ser resolvidos totalmente,
mas poderão garantir um
tempo de vida maior.

Assim como os carros,
nossos equipamentos vão se
desgastando com o tempo,
pedindo manutenção regular,
e quanto mais atenção damos aos
equipamentos que compõem o carro,
mais “inteiro” ele fica,
As vezes pequenas peças que não
damos atenção é que causam
uma série de problemas.

Assim como o nosso corpo,
quando deixamos um pequeno
problema sem cuidado,
ele vai crescendo,
se espalhando
e causando outros problemas,
até que um dia,
o carro para na rua e nem
empurrando sai do lugar.

Ai,
só chamando a emergência,
digo, o guincho,
para rebocar até a oficina,
digo, hospital…

Mesmo com todas essas possibilidades,
muitos reclamam do carro que tem,
digo, da vida,
pois ficam comparando o seu modelo
com outros mais luxuosos,
e ficam olhando o “air-bag” do próximo,
o “freio abs” do vizinho,
os pneus radiais da vizinha…e assim,
nessa comparação inútil,
esquecem que podemos “tunar”
nossos carrinhos e transformá-los
em um carrão.

Qualquer um pode com esforço
modificar o seu próprio carro.
Alguns escolhem melhorar a potência,
querem um motor mais forte,
outros investem em segurança,
querem freios modernos,
cintos reforçados,
air-bags em todas ás portas,
e outros ítens que
julguem importantes.
Há ainda, os vaidosos,
que adoram embelezar os carros e
nunca estão contentes com o que tem
(não estranhe se conhecer pessoas assim),
para isso aumentam a frente,
rebaixam a suspensão,
colocam um “som”
que lembra uma discoteca,
faróis de neom,
xenom ou o que for mais “on”.

Como os carros,
procure adquirir para a sua vida,
equipamentos úteis,
como justiça, serenidade, caridade,
esteja pronto para servir,
levando seja quem for,
para onde precisar,
sem perguntar como,
porque, com quem,
simplesmente, como o carro,
ser um instrumento de servir,
ponte para ligar pessoas,
cobrir distâncias, unir estradas,
pois um dia, assim como os carros,
deixaremos aqui na Terra somente
a carcaça velha e abandonada,
corroída pela ferrugem e pelo tempo,
e de nós, assim como os carros,
restaram as lembranças,
boas ou más, daquilo que fizemos,
da participação que tivemos na
vida das pessoas.

Porque carros podemos embelezar
com acessórios, mas a alma,
pede atitudes que a perfumam,
enobrecem, eternizam…

Existem carros
que se tornam relíquias,
não tem preço,
assim como você,
que eu espero ver rodando,
por toda a eternidade.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 24 de Maio de 2.009.

domingo, 17 de maio de 2009

Erramos para acertar

Todos erramos querendo acertar.
Excepcionalmente,
algumas pessoas podem cometer
erros conscientemente,
mas ainda assim buscam a felicidade,
de forma desesperada,
mas buscam.

A solidão e carência afetiva
deixam a alma aberta a muitas
portas que em outras
ocasiões manteríamos fechadas.
Deixa-nos acessíveis,
frágeis e crédulos.
O feio pode tornar-se bonito e agradável;
o proibido, irresistivelmente atraente.

Achamos desculpas para convencer
os outros e nem sempre
convencemos nosso coração.

Mas insistimos...

Acontece de cometermos
erros imperdoáveis,
não aos outros, mas a nós.
Esses mesmos erros que nos
fazem querer não ter existido
por um momento,
querer apagar da memória e do tempo,
desaparecer,
ou chorar até que as lágrimas
lavem todas as nossas culpas,
mas sabemos que,
quaisquer que sejam nossas tentativas,
elas serão em vão.

E aprendemos com os primeiros erros?

Ah,
não... tentamos ainda e ainda
nessa busca incessante
pela felicidade...

Nos cegamos voluntariamente,
sem termos consciência do quanto
isso pode nos custar,
do quanto pode doer,
das penas que podem nos causar.

Ah!...
As más decisões não têm retorno,
os gestos cometidos não têm volta
e as palavras ditas se foram.
O que escrevemos, escrevemos,
por onde andamos
e não é nos agarrando a esses
detalhes que seguiremos em frente.

É justamente quando conhecemos
nossos erros e nossas culpas que
os evitaremos depois.

Sei que isso nem sempre acontece,
senão não cometeríamos duas ou três
vezes os mesmos desenganos,
mas um dia aprendemos.

Aprendemos que todo mundo erra,
todo mundo acerta,
todo mundo se arrepende e quer voltar atrás;
todo mundo chora algo perdido
ou uma decisão errada;
todo mundo já se sentiu a pessoa
mais infeliz e pequenininha em
um momento ou um outro e quis
esconder-se até de si mesmo.

Aprendemos que a vida tem curvas,
laços, boas e más intenções,
campos floridos e terras desertas;
aprendemos que para se viver é preciso
saber perdoar-se a si mesmo,
sem porventura deixar de tirar
as lições do que se vive.

Ser maduro,
completo e sábio não é ser infalível.
O mundo é feito de seres humanos,
corações e sentimentos e não
de super-heróis.

Ser maduro é buscar o melhor
do que vivemos,
acreditar que Deus perdoa falhas,
compreende nossas buscas e nos
reconforta a cada queda.

Ser maduro não é evitar
as flores que têm espinhos,
mas redobrar de cuidado ao colhê-las,
conhecer os perigos e não se deixar
dominar pelo medo;
é viver,
consciente de que se não
andamos não chegamos a lugar
nenhum e se erramos temos
direito sim a uma segunda,
mesmo uma terceira chance.
Porque nada há mais no mundo
que Deus deseje do que
a nossa felicidade.

# # # # #

COMENTÁRIOS DA AUTORA

Os momentos mais bonitos da minha vida
foram tantos que eu não poderia numerá-los.
Eles existiram,
ao ponto que muitas vezes pensei que
morreria de felicidade.
E também existiram aqueles momentos
de grande tristeza onde eu preferia não existir.
Sou uma exceção?
Não, absolutamente não.

A vida é muito igual para todos nós,
que a vivemos de forma diferente,
segundo nossa personalidade.
Não existem pessoas infalíveis
e eu duvido que os que dizem que
não se arrependem de nada do que
fizeram na vida sejam honestos
consigo mesmos.
Na ânsia de buscar a felicidade
as pessoas tropeçam muitas vezes:
elas ferem-se, ferem aos outros,
ferem o coração de Deus.
Culpamos às vezes nossa
natureza pecaminosa,
mas isso não nos desculpa,
não desculpa o fato de não tentarmos
evitar os perigos e armadilhas.

Nosso pior juiz é nosso coração;
a maior condenação é aquela que
aplicamos a nós mesmos.
De nada serve ser perdoado
pelo mundo se não perdoamos nossa alma.
Temos o direito de errar e temos
o direito de querer acertar.

Deus não nos condena,
Ele apenas sofre quando sofremos
e abre-nos a porta a novas possibilidades.

Podemos fazer de nós mesmos
seres melhores a cada dia,
mais fortes,
mais maduros e experimentados.
Podemos aceitar a idéia de que nossos
erros nos tornam seres mais vividos,
sofridos talvez,
mas jamais perdidos.

TEXTO e COMENTÁRIOS: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 17 de Maio de 2.009.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Coração de mãe

O coração de mãe é aquele que se divide em dois,
três ou mais,
que se quebra em pedacinhos e continua
fazendo de conta que está inteiro,
porque uma mãe é uma estaca na qual os filhos
se apóiam e ela precisa dar o exemplo.

O coração de mãe chora baixinho e escondido,
fica apertado e ela faz-se de forte.
Ela gostaria de pegar em seus ombros
todas as dores dos filhos e a impossibilidade
disso dói ainda mais nela.

Ela engole seco,
suporta o nó na garganta e veste a capa dos fortes.
O coração de mãe adivinha,
inquieta-se, alegra-se.

A vitória dos filhos vale mais que a
própria vitória e ela vibra,
orgulha-se,
quer contar para o mundo inteiro.

Tiram-lhe um filho e parte um pedaço da sua alma,
absolutamente irrecuperável.
E ela deverá aprender a sobreviver assim...
porque um filho não substitui outro e nada
no mundo substitui um filho.

O coração de mãe nem sempre compreende,
mas aprende a tolerância e cultiva a esperança.
Ela possui remédios pra tudo e nem sempre
sabe lidar com a própria dor.

Ela esquece-se, reflete-se nos filhos.

O coração de mãe não lhe pertence.
E ela assume,
curva a cabeça e ainda agradece.
Seus filhos serão suas eternas crianças,
mesmo que ela tenha 100 anos e eles 80.
Eles são e serão o maior de todos os
presentes que Deus lhe ofertou.

* * * * *

COMENTÁRIOS DA AUTORA

Só depois, muito tempo depois,
quando o Senhor me permitiu ser mãe é que pude
compreender o coração da minha mãe e o quanto
deve ter sofrido com a minha vinda para tão longe.
Eu choraria rios de lágrimas se tivesse minhas
filhas separadas de mim, mas,
como minha mãe,
me alegraria com a felicidade delas,
contaria cada segundo para reencontrá-las e
elas estariam cada manhã e cada noite nas minhas orações.
Assim vive minha mãe por mim...

Só compreendemos inteiramente o coração
de uma mãe depois de nos tornarmos mãe.
Aí sim, nosso coração assemelha-se ao dela,
aí sim aprendemos o que é sentir a dor pelo outro,
sentir dobrado,
ter o coração moído e não poder fazer
nada além de orações.

Queremos ser logo adultos,
grandes e independentes e custa-nos aceitar
que para ela seremos sempre e para sempre suas crianças,
frutos das suas entranhas e que ela vai sempre
nos olhar com os mesmos olhos,
quer tenhamos 5 ou 50 anos.

O coração de uma mãe
é algo indecifrável e incompreensível,
mas é também o maior e mais bonito
de todos os corações.

Queria hoje homenagear todas as mães,
as que vivem, as que se foram,
as que serão.
Queria deixar meu carinho e agradecimento
a Deus por nos termos feito
assim, benditas.

# # #

TEXTO E COMENTÁRIOS: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 10 de Maio de 2.009.

sábado, 2 de maio de 2009

A beleza interior

Seria hipocrisia de nossa parte dizer que
as aparências não contribuem nesse mundo
onde a imagem funciona como um cartão de visitas:
é o que se vê em primeiro lugar,
o que chama a atenção ou provoca,
de imediato,
uma reação positiva ou contrária.

Ignorar fatores da realidade que vivemos
não nos faz melhores,
mais humildes, humanos ou sábios.

Saber cuidar de si com o mesmo
carinho e atenção com o qual cuidamos das coisas
que mais amamos é sinal de sabedoria.

O que não podemos e devemos evitar é que as aparências
nos enganem e maquiem as verdadeiras belezas
que estão no interior de cada um.

Aquelas coisas tão especiais e essenciais
que só podem ser vistas quando abrimos os olhos
do nosso coração e da nossa alma.

É quando vemos através das aparências
e penetramos no eu de cada pessoa que
percebemos as riquezas que se escondem,
que as conhecemos verdadeiramente.

Aprendemos com a vida que as aparências
não somente enganam ou
criam idéias falsas e preconceitos,
mas que com o tempo elas se apagam.

A beleza exterior não é eterna.

Mas a que vem do interior não cria rugas,
a terra não consome e se ela deve se modificar
é para ficar ainda mais aprimorada
com a idade e as vivências.

A bondade, o altruísmo,
o amor que nos torna compreensivos
e tolerantes são belezas invisíveis,
mas tão enriquecedoras que tornam o mais
comum e simples dos mortais em um ser excepcional.

Talvez seja por isso mesmo que,
segundo a Bíblia,
Jesus veio da forma mais simples e fisicamente
não possuía atrativos.

Tudo o que nos deixou e ensinou perdura até hoje,
ficará amanhã e ainda por séculos e séculos.
E só aqueles que foram e são capazes
de ver através das aparências é que souberam
amá-lo de todo coração,
de toda alma e de todo entendimento.

Só os que entendem isso nos dias atuais
é que podem crescer em sabedoria,
dão-se aos outros sem contar e se dirigem,
passo a passo,
na direção dos braços do Pai.

* * * * *

COMENTÁRIOS DA AUTORA

A efemeridade de todas as coisas está em toda parte.
Tentamos, muitas vezes,
segurar desesperadamente em nós as coisas
que não queremos que nos escapem,
pois as julgamos especiais e essenciais ao nosso viver;
precisamos delas para nos sentirmos
felizes e invariáveis vezes,
completos.
Mas o vento carrega as folhas,
arranca flores e nem sempre sabemos segurar
junto do nosso coração o bem ao qual nos apegamos.
Percebemos assim que na vida tudo é passageiro,
o presente é importante e as oportunidades
que perdemos hoje poderão não se repetir amanhã.

Os que tomam consciência real dessas
coisas vivem melhor e mais,
amam mais e mais intensamente,
dão de si sem pedir e se contentam
de cada nascer e pôr-do-sol,
agradecendo diariamente por mais um dia recebido.
E um belo dia, talvez sós,
poderão se dizer:
"eu amei intensamente e vivi intensamente
cada instante que me foi dado e agora
posso viver de lembranças,
posso rir sozinho com a sensação
de nunca estar só e tenho a paz no coração
da esperança de um reencontro,
só possível aos que crêem."

As coisas essenciais ao nosso viver nossas mãos não tocam,
nossos olhos não vêem e não podemos contabilizar.
Elas fazem parte das riquezas espirituais,
que vão além das aparências,
vivem muito depois de terem partido,
se apegam à nossa pele como os perfumes mais caros,
são indestrutíveis e se agarram às paredes do nosso coração.
Elas vivem eternamente em nós.

Não é a primeira vez que falo sobre o efêmero.
Mas o grande acontecimento falado
na mídia durante toda a semana me fez pensar
mais uma vez sobre o assunto.
Quantas coisas bonitas deixamos passar,
não ouvimos e não sentimos,
só porque nossos olhos físicos foram superiores
aos olhos da nossa alma?
Quanto de belo perdemos?
Quantos amigos deixamos de fazer,
quantas horas deixamos de viver?
Apostamos no visível,
no palpável e confiamos demais na nossa percepção,
primeira impressão.
Quantas belezas estão escondidas assim
através do mundo pedindo às vezes apenas
uma pequena oportunidade?

Antes de julgarmos o que quer que seja,
devemos abrir nosso coração e deixar de
lado nossos preconceitos.
O que o vento não carrega é muito mais
importante que todo corpo bonito,
que todo rosto sem imperfeições.
Vejam as flores que enfeitam nossos jardins hoje!
Amanhã já não mais estarão,
mas a beleza que preencheu nossas horas
nos farão sonhar por muito e muito tempo.
Há coisa mais linda que isso?

TEXTO E COMENTÁRIOS: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 03 de Maio de 2.009.