segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

BALANÇO DO FINAL DO ANO DE 2009 ...

Presenciamos mais um ano
que se fecha em nossas vidas,
e cabe-nos analisar,
avaliar e refletir o que foi
ganho e o que foi perda.
De pronto,
podemos dizer em relação
à nossa própria vida, que foi ganho,
pois aqui estamos,
uns perante outros,
e a Vida é sempre uma dádiva.

Decerto,
nem tudo foram flores
no decorrer do ano de 2009.
Sempre há perdas,
e há anos em que estas são
extremamente dolorosas,
principalmente quando envolve
doença grave ou morte na família,
ou mesmo de alguma pessoa amiga.

2009,
como outros anos que se foram,
teve o seu preço e a sua conta em
cada uma de nossas vidas,
mas não podemos ser insensatos
em deixar de analisar também os muitos
lados positivos!
Se vamos chorar as perdas,
principalmente por questão
de morte de alguma pessoa querida,
que o façamos sem pudor,
mas também temos que sorrir
e alegrar-nos pela presença dos
outros familiares e amigos!

Não podemos nos deixar arrastar
na direção de uma depressão,
por mais amor que tenhamos em
relação ao Ente que já não nos privilegia
com a sua presença física.
Ao amarmos este Ente,
por amor,
este sobreviverá através do nosso
próprio sentimento,
no fundo de nossas almas!

Estamos no final de 2009!
Ao longo deste ano,
muitos amigos e familiares
encontram-se presente
em nossas vidas!
Quantos amigos tivemos a graça
de reencontrar,
quantos abraços puderam se repetir,
quantos sorrisos foram e são possíveis!
Também com essas mesmas pessoas,
tivemos os nossos momentos
de dar ou receber o apoio fraterno.

Não podemos esquecer as novas
amizades que surgiram,
e as amizades velhas que se fortaleceram
e se solidificaram ainda mais!

Resolvi escrever este breve “balanço”,
e assumi comigo mesmo só enviá-lo
às pessoas realmente significativas
em minha vida,
desde os familiares aos amigos
mais queridos!

Sem dúvida,
há amigos que nos são mais dedicados
do que alguns familiares,
principalmente quando se trata de família
com muitos membros,
onde muitas vezes,
não surge a oportunidade
de se estreitar laços.

Considero uma dádiva poder rever
amizades que vão atravessando
anos e anos!
São amigos que se misturam
ao afeto familiar com muita força,
e às vezes, com o mesmo valor!

2009 começa a sua despedida,
com o seu “caráter” próprio,
com a sua história particular
de perdas e ganhos.
Vem aí 2010 com a sua história
tão personalíssima e caprichosa
quanto o foi 2009.
Virão aí novas surpresas,
algumas boas, outras ruins,
mas um ano nunca é igual
a qualquer outro!

Cada vez que
pudermos fazer um balanço,
significa que vencemos aquele ano
e estamos prontos
para encarar o próximo.
Assim,
venho manifestar o meu desejo
que você tenha um ano de 2010 muito
melhor do que o ano que se encerra!
Que a sua conta seja muito maior
nos ganhos do que nas perdas!

Peço apenas que faça uma pequena
pausa e avalie toda a afetividade
que você tem disponível,
entre familiares e amigos.
Pense nas pessoas mais queridas
e analise o real significado
delas em sua vida.

Você verá,
que apesar dos pesares,
2009 não foi um ano ruim!

FELIZ E ABENÇOADO 2010!

TEXTO: Sávio Roberto Moreira Gomes
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 27 de Dezembro de 2.009.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tempo de alegrias ...

O Natal vai chegando
e com ele essa sensação de
que o mundo se transforma
aos poucos.

Os projetos vão aparecendo,
as casas iluminam-se,
tornam-se coloridas e belas.

Dentro do coração a esperança
adormecida acorda devagarzinho
e toma forma,
alimentando assim o desejo
de que um milagre aconteça
e traga os sonhos perdidos ou a
felicidade esperada.

As pessoas tornam-se mais
dóceis e fala-se em
solidariedade.

E Jesus,
muitas vezes esquecido,
renasce.

Quem duvida do milagre
do Natal deveria abrir
mais os olhos,
porque fazer um milagre não
é realizar grandes
e extraordinários feitos,
mas devolver a esperança aos cansados,
a alegria à alma aflita
e um pouco de ternura a um
coração desesperado.

Quem divide um pedaço de
pão com um faminto,
agasalha alguém que sente
frio e traz um pouco de luz
aos que perderam o direito
à luz do dia,
alimenta e veste o Mestre
e habita Seu coração.

Aí sim está o milagre de toda
a magia do Natal.

Sendo humanos,
tornamo-nos serez de luz
capazes de iluminar
o mundo.

Pudesse essa magia
perdurar o ano todo,
haveria mais flores nos campos
e mais sorrisos nos rostos;
haveria mais olhos brilhando
e menos doenças da alma.
E o mundo seria
uma imensa família,
exatamente como
Deus idealizou.

Pense nisso,
tenha um Feliz Natal e faça
Feliz o Natal de alguém!

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 20 de Dezembro de 2.009.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O homem que vê a alma ...

Ninguém nota aquele
homem simples caminhando
por entre as vielas,
entre o lixo acumulado nas calçadas.

Ele observa moradores de rua
que fazem de cada canto
o seu refúgio.

Ele enxerga
além das feridas nos pés,
da sujeira dos corpos.

Ele vê a alma de cada um
e percebe dores
morais que marcam, ferem.

Um que a bebida tomou conta
e destruiu sua família,
outro que abusou da própria filha,
alienados pelas drogas,
abandonados pelo mundo.

Em outro quarteirão,
o luxo contrasta com o lixo,
ele observa jogadores,
mulheres que vendem seus corpos,
a mesa de bebidas,
chefes de família semi-embriagados,
e por dentro de cada um,
ele que observa almas,
vê o vazio,
a ausência das próprias
personalidades,
gente procurando preencher
o que não sabem,
apenas sentem.

O homem segue seu caminho,
é um viajante do tempo.
Logo se depara com um
templo enorme,
entra e vê pessoas cantando,
entoam hinos,
alguém fala do amor,
a multidão silencia.

Muitos se comovem,
e o homem que vê almas
percebe aqui e ali desejos
de mudança,
pessoas sendo preenchidas
pelo que é invisível,
e essas pessoas se alegram.

Outras no entanto,
observam as outras pessoas,
reparam nas roupas,
invejam quem está acompanhado,
maldizem a própria sorte,
pensam nas tarefas
que às aguardam em casa,
não vêem a hora de
irem embora.

O homem que vê almas sai e
depara-se com um menino na rua,
pobre, maltrapilho,
pés no chão,
parado com os olhos
fixos no céu.

O andarilho do tempo pergunta
o que ele procura,
o menino segura graciosamente
na sua mão,
sem medo,
e mostra uma estrela distante,
dizendo que é Jesus.

Curioso,
o andarilho pergunta como ele sabe,
o menino diz que a mãe enquanto
vivia o ensinou.

Disse que toda vez que
ele sentisse fome,
deveria olhar para a estrela e
pedir para Jesus o pão.

Toda vez que ele sentisse
frio ou sede,
pedisse para Jesus uma
coberta e água.

O andarilho quis saber então,
se aquilo funcionava,
e o menino afirmou que mesmo na rua,
nada lhe faltava.

Nesse momento,
o andarilho emocionado,
olhou para a estrela e acreditou,
tudo o que Ele havia passado
havia valido a pena.

Ele era a estrela, a própria luz,
que ouvia daquele menino sem nada,
que a razão de tudo era ele,
o próprio Jesus.

Que o seu Natal tenha
uma razão de ser,
que você se preencha
com o encanto,
não dos presentes,
nem da mesa farta,
mas da doce presença
do espírito santo.
que é uma estrela iluminada
pelos que acreditam,
que tudo vale a pena,
porque a alma não é pequena.

Feliz Natal

Eu acredito em você.

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 13 de Dezembro de 2.009.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Quando as portas se fecham ...

Algumas vezes na vida temos
que enfrentar esse tipo de desafio...
As portas se fecham
e nada dá certo.
Normalmente,
parece que é um aprendizado
que não vem sozinho.

As portas se fecham na vida íntima,
no trabalho e às vezes
até na família.

Claro que cada pessoa enfrenta
essa prisão de uma forma e,
com certeza,
o pior jeito de viver esse
momento é se deprimindo...

O que quase sempre
acontece porque ficamos tão tristes
que nada dá certo e nos afundamos
na depressão.

Percebi ao longo dos anos
que a depressão é um grande mal,
porque perdemos o
contato com o nosso foco de luz.

Quando nos deprimimos,
brigamos com nós mesmos,
uma briga sem vitorioso e
sem superação.
Ficamos com ódio da vida
e deixamos de nos dar estímulo
para a caminhada.

E o que fazer se não podemos
contar conosco?

Sei que ser amigo de você
mesmo num momento complicado
onde nada dá certo
não é fácil.

Porque muitas vezes nos achamos
culpados das derrotas,
nos vemos como pessoas ruins,
defasadas, burras,
e sem luz.

E não somos nada disso.

Cada um de nós tem o seu brilho,
as suas virtudes, porém,
quando estamos num momento
de quebra,
nada disso vem para fora.

Aí a solução é
continuar caminhando,
continuar acreditando
em dias melhores,
em mudanças.

Se as portas se fecharam
no seu caminho,
mude a rota...

Mude seu jeito de ser.
Faça cursos,
comece um trabalho voluntário,
faça caminhadas,
deixe o ar entrar em seus
pulmões e renovar sua energia.

Não podemos agir como
crianças mimadas quando
recebemos um não...

O que fazer quando já sabemos
que não adianta colocar
a culpa no outro???

Sim,
porque muitas vezes
as pessoas não são culpadas
das coisas ruins que
nos acontecem.
E quando percebemos que
somos nós os responsáveis
por questões difíceis
também não adianta em
nada nos crucificar.

Erramos por ignorância
de uma atitude adequada,
erramos porque não soubemos
fazer melhor e paciência...

Agora é tocar para frente.

Aquilo que você fez está
feito e por isso mesmo
é perfeito.
O que podemos mudar é daqui para
frente e principalmente
dentro de nós.

Quando as portas se fecham
estamos enfrentando também
uma quebra do ego,
uma revolução interna que
serve para nos mostrar
um outro caminho.

Quando nada dá certo em nossa vida,
precisamos com urgência
mudar nossa
visão do mundo,
transformar a forma de pensar
com muita coragem
e luz.

TEXTO: Maria Silvia Orlovas
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 06 de Dezembro de 2.009.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sementes de virtudes ...

Não podemos controlar
todas as situações que vivemos,
algumas não dependem
da nossa vontade.
E não podemos mudar tudo também,
mesmo se somos fortes,
decididos e positivos.
Mas podemos colocar um
pouco de sal e de luz.

Podemos aprender a gerenciar
essas situações de
maneira que não nos afetem
completamente ou profundamente,
que não nos destruam
ou acabem com nossos
relacionamentos de amor
e de amizade.

Quando perdemos o controle de nós,
perdemos o controle de tudo.

É como um motorista que,
ao sentir o perigo,
larga o volante:
o acidente é inevitável!

Por mais desesperadoras que
pareçam as situações,
temos que segurar o volante.

Guardar a calma nos momentos
mais críticos é uma atitude preciosa,
não só para nós,
mas para os outros também.

Ah, sim,
podemos explodir e às vezes
até precisamos!
Todavia há maneiras de exteriorizar
o que nos atormenta sem que
os pedaços da nossa ira afetem
tudo ao nosso redor.

Podemos chorar até
que nossa alma se sinta lavada,
podemos falar com alguém
em quem tenhamos confiança,
podemos pintar, desenhar,
construir,
correr ou apenas nos
entregar à dor até que o peito
se esvazie dela.

Há pessoas, como eu,
que escrevem longas cartas
que nunca enviam,
mas que aliviam.

Somos humanos,
eu sei e não podemos ficar
indiferentes à tudo o que acontece,
não podemos nos esconder
atrás de escudos que nunca
defenderão nossa sensibilidade,
pois no inevitável encontro
com nosso eu,
precisamos ainda encontrar
forças e coragem para
nos olhar nos olhos.

Temos todos em nós sementes
de virtudes plantadas.
Devemos dar a elas condições
para que floreçam,
para que dêem frutos,
para que as pessoas possam,
uma vez que nos encontram,
carregar-nos nos corações para
o restante das suas vidas.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 29 de Novembro de 2.009.

sábado, 21 de novembro de 2009

Ainda se eu falasse a linguagem dos anjos ...

Uma das coisas mais difíceis
no mundo é ter um coração puro.
Podemos ter corações amáveis,
gentis e abertos aos outros,
mas puros e cheios de amor
desinteressado...
quanto trabalho ainda deve ser feito,
quanta renúncia,
quanta aceitação e quanta doação!

Não podemos negociar com Deus,
fazer isso em troca daquilo,
agir de uma certa forma para
obter algum tipo de recompensa.

O amor é gratuito
e nossa dedicação a Deus
ou aos outros não deve depender
do que obtemos de volta.

Aquilo que sai da nossa alma
e do nosso coração devem ser ofertas,
livres de quaisquer condições.

Deus nos dá em retorno?

Certamente,
porém não como paga,
mas como resultado da confiança
que depositamos nEle.

Não somos bons quando
damos de nós aos outros,
nem quando fazemos caridade,
nem mesmo quando abandonamos
nossa vida por alguém que
carece da nossa ajuda.

Somos bons quando as coisas,
gestos e palavras saem
do nosso coração como uma flecha
e não ficamos observando
se ela vai voltar.

Somos bons quando não
contamos que nosso irmão tem
mais que nós e nos
sentimos ofendidos,
quando o bem e a felicidade
do outro passam a ser nosso bem
e felicidade também.

Erram as pessoas que acham-se
boas quando doam de si.
isso é orgulho.

Geralmente elas dão do que
lhes sobra e seus objetivos
são tornarem-se pessoas melhores.
Fazem por si no fim das contas,
não pelos outros.

O caminho para o Alto
é muito longo e a porta de
entrada é estreita.

Os que acham que já estão
na metade do caminho,
certamente nem começaram
ainda a subir.

É Deus quem nos eleva
e precisamos dizer muitos
"não" e muitos "sim"
até que alcancemos um
pedacinho do céu.

Amar demais aqui e odiar ali,
anula o amor;
escolher os que perdoamos
é o mesmo que não perdoar ninguém,
pois nosso coração continua
com manchas.

O amor tem olhos fechados
e é o maior de todos os dons,
distribuído a todos na face da terra.
Mas segundo a Bíblia,
há os que plantam,
os que colhem,
os que multiplicam e os
que escondem.

Podemos fazer todos
os bens do mundo,
regar os jardins dos que
precisam e oferecer-lhes
nosso melhor sorriso,
mas ainda assim não teremos
começado nosso caminho
se negamos a palavra a um irmão,
se os ressentimentos corroem
nosso coração,
se contamos cada ato
que realizamos.

Deus não precisa dos nossos
gestos vazios,
Ele apenas pede um
coração sincero.
Aquele que sabe e reconhece
não ser perfeito,
mas abre-se a cada dia ao próximo,
ao distante e tem por
meta fazer o bem.

Deus ama a todos indistintamente,
mas os que aprenderam
o que é compartilhar,
compreenderam melhor os
preceitos do Seu coração.
E esses provam plenamente
da Sua Graça.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 22 de Novembro de 2.009.

domingo, 8 de novembro de 2009

Por que as folhas caem ...

A cada outono,
certas plantas e árvores
preparam-se para um repouso
necessário e vital à sua vida
e continuação.

Algumas espécies de árvores
matizam-se de várias cores,
num maravilhoso contraste entre
a melancolia e a beleza extrema.

Depois, uma a uma,
as folhas caem, como lágrimas,
até que as árvores, nuas e tristes,
abram os braços ao inverno e esperem,
pacientemente, a primavera,
que restaurará cada folha caída.

Por que para nós seria diferente?

Por que não
perder antes de reencontrar,
por que não as lágrimas,
por que não dias áridos,
frios e secos?

E por que não a esperança de que
a primavera volte?

Porque, creiam, ela volta sempre!

Talvez nos julguemos bons
demais para receber o sofrimento,
como se ele fosse sempre
símbolo de castigo e não algo
necessário ao nosso crescimento.

As folhas caem e as árvores
parecem assim tão desprotegidas,
tão solitárias!...
e eu me pergunto o que faz
com que sobrevivam.

Elas entendem que esse período
é necessário à sua renovação.
Elas aceitam,
doam-se e
esperam e recebem de volta,
no tempo oportuno.

Assim somos nós com todas
as perdas que sofremos,
com as lágrimas que escorrem
e salgam nossa boca,
com o tempo
que parece interminável
ou as noites longas demais.

Tanto que não entendemos
e não aceitamos o sofrimento,
ele se prolongará.
Tanto que não vemos isso
como uma fase,
apenas uma fase,
a ferida estará
aberta e sangrará.

Não aceitar o outono
e negar o inverno não faz
com que não existam.
Apenas nos deixam fora de
uma realidade que chega
pra todo mundo.

Não somos maus demais para
recebê-los como um castigo
e nem bons demais para que
possamos não acolhê-los.

As árvores perdem as folhas
e perdemos os nossos.
Elas choram
e choramos também.
Elas esperam e nada há que
nos impeça de esperar.

E elas recebem,
a seu tempo determinado,
novos galhos e novas folhas,
novas flores e novos frutos.
Sentem-se assim completas.

Somos assim o que somos
e o mesmo Deus que
sustenta as árvores,
nos sustenta a nós!

E Ele nos poda,
nos molda,
nos deixa nús
e aparentemente sem defesa,
mas está sempre presente
e estará ainda quando
a primavera voltar,
quando seremos,
depois do inverno frio,
renovados e prontos para
recomeçar.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 08 de Novembro de 2.009.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Perder alguém querido ...

Não há palavras para expressá-la.
Não há livro que a descreva.

Por isso,
o melhor jeito
de consolar é falar pouco,
orar junto,
sentir junto e estar presente,
cada um do jeito que sabe.

Palavras não explicam
a morte de alguém querido.

Sabem disso o pai,
a mãe, os filhos, os irmãos,
o namorado e a namorada,
o marido e a mulher,
amigos de verdade.

Quando o outro morre,
parte do mistério da vida
vai com ele.
A parte que fica torna-se
ainda mais intrigante.

Descobrimos a relação
profunda entre a vida e a
morte quando alguém
que era a razão,
ou uma das razões,
de nossa vida vai-se embora.

Para onde?
Para quem?
Está me ouvindo?
A gente vai se ver novo?
Como será o reencontro?

Acabou-se para sempre,
ou ela apenas foi antes?
Por que agora?
Por que desse jeito?

As perguntas insistem
em aparecer e as respostas
não aparecem claras.

Dói, dói, dói e dói...

Então a gente tenta
assimilar o que não se explica.
Cada um do jeito que sabe.

Há o que bebe,
o que fuma, o que grita,
o que abandona tudo,
o que agride,
o que chora silencioso num canto,
o que chama Deus para uma briga,
o que mergulha no fatalismo e o que,
mesmo sem entender ou crer,
aposta na fé.

Um dia nos veremos de novo...
enquanto este dia não chegar,
entes que eu amo sei que
me ouvem e oram por mim,
lá, junto de Deus.

Para eles a vida tem,
agora,
uma outra dimensão.
Alcançou o definitivo.

Quem fica perguntando
e sofrendo somos nós.

Mas como a vida
é um riacho que
logicamente deságua,
a nossa vez também chegará e,
quando isso acontecer,
então não haverá
mais lágrimas.

As que aqui ficaram
chorando terão a sua explicação.

Por enquanto,
fica apenas o mistério.

Alguém que não sabemos
por que nasceu de nós e por
que cresceu em nós,
por que entrou tão de
cheio em nossa vida,
fechou os olhos e foi-se embora.

Quem ama de verdade
não crê que se acabou.

A vida é uma só:
começa aqui no
tempo e continua,
depois,
na ausência de tempo
e de limite.

Alguém a quem amamos
se tornou eterno.
E essa pessoa já sabe
quem e como Deus é.
E também sabe
o porquê de sua partida.

Por isso,
convém falar com ela
e mandar recados a Deus
por meio dela.

Se ela está no céu,
então alguém,
além de Deus,
de Jesus e dos santos,
se importa conosco.

Definitivamente,
não estamos sozinhos,
por mais que doa a solidão
de havê-la perdido.

Mas é apenas por pouco tempo.
Quem amou aqui,
sem dúvida,
se reencontra no infinito...

TEXTO: Pe. Zezinho, scj
Do livro: Orar e pensar como família - Paulinas
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 01 de Novembro de 2.009.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A generosidade ...

Quanto mais caminho,
mais percebo o quanto o mundo
anda sedento.

As pessoas correm,
sofrem,
se desesperam e continuam
buscando a felicidade como
se essa fosse apenas uma miragem
nesse imenso deserto que a vida
se transformou.

Há muita gente no mundo,
milhares e milhares.
Portanto,
a solidão continua
assolando vidas,
maltratando corações que,
no fim do dia e das contas acabam
desacreditando nas portas
que se abrem a elas.

Cada qual pensa no próprio eu
e todo mundo se isola.

Enquanto isso,
a vida continua,
cresce a indiferença,
cresce o desamor,
multiplicam-se as depressões
e incompreensões.

As pessoas
sentem-se vazias e reagem
como pessoas vazias.
Vazias,
pelo menos,
de amor e caridade,
mas cheias de tristezas e desilusões.

Há, portanto,
dentro de cada um de nós
um poço de possibilidades e
compartilhar de si é deixar-se
um pouquinho em cada um.

Só não tem nada para
oferecer quem possui
um coração vazio,
não as mãos.
E acabar com a solidão
de alguém é contribuir para
o fim da própria solidão.

Oferecer a esperança é
dar-se a si uma nova chance,
é reabrir portas,
é descobrir o novo e
entregar-se a ele.

Há melhor presente no mundo
que o dom de si?

Há coisa mais bonita que saciar
o coração de alguém?

Devolver a esperança,
por menor que seja ela,
é dar às pessoas a
oportunidade de descobrir
o outro lado da vida,
aquele que,
embora um pouco esquecido,
ainda existe.

O dia tem 24 horas
e parece muitas vezes que
são insuficientes para fazermos
tudo o que temos que fazer.

Lamentamos a falta de tempo
para isso ou aquilo
e pensamos que um dia,
quem sabe,
se atingirmos a bênção
da velhice tranqüila,
poderemos dar um pouco
mais de nós aos outros.

Quanto engano!!!

Podemos dar de nós a cada
dia e a cada hora,
agindo com o coração e tendo
uma atitude que nos torna
diferentes em qualquer lugar.

Pode-se resistir ao
ódio por muito tempo,
mas quem resiste à ternura,
ao afeto,
ao amor e à boa-vontade?

Quando as pessoas agirem com
menos egoísmo e ao invés de
ruminarem a própria
infelicidade começarem
a agir para o bem do próximo,
as doenças da alma
começarão a encontrar a cura
e o amanhecer terá para cada um
de nós um outro rosto,
mais sereno,
mais amigo e mais esperado.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 25 de Outubro de 2.009.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pai Nosso ...

Será inútil dizer
"PAI NOSSO"
se em minha vida não
ajo como filho de Deus,
fechando meu coração ao amor.

Será inútil dizer
"QUE ESTAIS NO CÉU"
se os meus
valores são representados
pelos bens da Terra.

Será inútil dizer
"SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME"
se penso apenas em ser
cristão por medo,
superstição e comodismo.

Será inútil dizer
"VENHA A NÓS O VOSSO REINO"
se acho tão sedutora a vida aqui,
cheia de supérfluos e futilidades.

Será inútil dizer
"SEJA FEITA A VOSSA VONTADE
ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU"
se no fundo desejo mesmo é que todos
os meus desejos se realizem.

Será inútil dizer
"O PÃO NOSSO DE CADA
DIA NOS DAI HOJE"
se prefiro acumular riquezas,
desprezando meus
irmãos que passam fome.

Será inútil dizer
"PERDOAI AS NOSSAS
OFENSAS ASSIM COMO NÓS
PERDOAMOS A QUEM
NOS TENHA OFENDIDO"
se não me importo em ferir,
injustiçar,
oprimir e magoar os que
atrevessam o meu caminho.

Será inútil dizer
"E NÃO NOS DEIXEI CAIR EM TENTAÇÃO"
se escolho sempre
o caminho mais fácil,
que nem sempre
é o caminho de Deus.

Será inútil dizer
"LIVRAI-NOS DO MAL"
se por minha vontade
procuro os prazeres materiais,
e se tudo que é
proibido me seduz.

Será difícil dizer
"AMÉM"
porque sabendo que sou assim,
continuo me omitindo
e nada faço para me modificar.

TEXTO: Extraído do livro
"Os ensinamentos de Jesus
e a tradição esotérica cristã"
de Raul Branco.
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 21 de Outubro de 2.009 no lançamento da Campanha
Natal Solidário 2.009.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Andar sobre as águas ...

Quantas coisas Jesus fez que nós
não seríamos capazes,
com nossa incredulidade e nossa falível fé?

Se começarmos a contar,
nos sentiremos ainda menores
do que já somos.

Não,
nós mesmos não podemos realizar milagres,
curar uma ferida ou alcançar
salvação para nossa alma.
Nós mesmos não somos capazes
de plantar uma árvore e nem fazer
florescer uma flor.
Não podemos parar a chuva e nem
fazer acalmar-se um revoltado mar.

Não...
nós não podemos...
mas Deus pode!

E o que diferencia uma pessoa
que alcança suas vitórias e outra
que vive dando voltas sem chegar
a lugar nenhum não é a capacidade
de uma de fazer coisas extraordinárias
e da outra de perder-se:
é a fé que possuem no Deus (o mesmo!!!)
que as criou.

É evidente que Pedro
afundaria andando sobre as águas.

Conhecendo seu caráter impulsivo
que o fez tomar atitudes impensadas,
não podemos nos surpreender.
Ele andava com Jesus,
mas não O conhecia o bastante
para saber que quando nossos
limites começam,
Deus se coloca no nosso lugar
e faz por nós.

Aprender a andar sobre as águas
deve ser o mais difícil de todos
os exercícios que Deus pede de nós.
Isso significa esquecer nosso peso,
nossas falhas,
nossos erros já perdoados,
nossa condição humana.

Significa saber que se nós
podemos afundar,
Deus pode nos sustentar.

Nosso corpo é pesado,
mas nossa alma é leve.
Nosso corpo perece,
mas nossa alma permanece.

Quando as dificuldades te alcançarem
e você sentir que a terra firme
começa a mexer sob seus pés,
não olhe para eles
e não pense na sua condição.

Olhe para a frente e pense
nAquele que até o vento e o mar obedecem.

No que transformou água em vinho,
levantou um morto,
fez andar um paralítico e alimentou
pessoas no deserto.

A terra de vez em quando
parece desmoronar-se para todos nós.

As lágrimas e o desânimo
não poupam ninguém...
Mas Jesus andou sobre as águas e não
há nada no mundo que possa nos impedir
de seguir Seus passos.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 18 de Outubro de 2.009.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Faxina do coração

Há algumas semanas atrás,
transitando pela nossa cidade,
percebi que em
todas as ruas havia
uma enorme quantidade
de entulhos de construção,
galhos de árvores,
móveis velhos ou quebrados,
etc..
todos amontoados nas
portas das casas.

Foi o pronto
atendimento da população
ao apelo da Prefeitura para se
mobilizarem na
"Semana da Faxina".
A adesão foi
algo admirável!!

Com aquele
quadro fiquei pensando
de como todos
nós acumulamos,
guardamos lixo,
coisas emprestáveis dentro
de nossas casas,
nos quintais,
...Impressionante!!

Mais impressionante ainda
pelo fato de que o
evento da faxina acontece todos
os anos e há muitos anos.

Minha imaginação foi mais longe
e pensei numa foto área
de tudo aquilo.
Lixos e mais lixos em todas
as ruas fazendo
com que o trabalho dos
funcionários municipais,
mesmo sendo tão
eficiente e organizado,
quase não ser cumprido na
integra as datas de retiradas
agendadas.

O lance da foto área me levou
mais alto ainda.
Fez-me imaginar Deus olhando
para o mundo e vendo o lixo que
o homem acumula em seu coração.
Eles têm sido egoístas,
incorretos, impuros, hipócritas,
orgulhosos, arrogantes,
soberbos,
desprovidos de amor a
Deus e ao próximo.

Todos os dias
eu escuto alguém dizer:
"Está difícil!!",
ou "A vida está
complicada!!" , ou então,
"Estou empurrando a vida!!"

Como está complicado o ser humano,
como estão complicados os
relacionamentos!!

Quantos problemas,
quanta tristeza nos corações,
quantas pessoas deprimidas!!
Quantas doenças!!
Quantas situações,
aos nossos olhos,
sem solução!!
Qual é a saída??

Deus me ensinou algo nesse dia.
O primeiro passo para
alcançar uma vida melhor,
mais frutífera é tomar uma
atitude sábia:
fazer uma limpeza interna,
uma verdadeira faxina
no nosso coração,
na nossa alma.

Jogar fora o ódio, a mágoa,
o rancor, o desânimo,
a angústia, a insatisfação,..
Lançar tudo isso aos
pés de Jesus e Ele com certeza vai
levar tudo embora,
e deixar no lugar o amor,
a alegria, o ânimo, a força,
a vontade de viver.

Que a próxima semana seja
para todos nós a
"Semana da Faxina do Coração".
Vamos atender o pedido da
"Prefeitura do Céu",
limpemos nossas vidas,
sejamos limpos,
sendo assim seremos felizes,
pois a Palavra de Deus promete:

"Bem-aventurados os limpos de coração
porque verão a Deus".
Mateus 5:8

Eu quero ver a Deus e você?

TEXTO: Marsy Pacheco
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 11 de Outubro de 2.009.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Vidas ao vento ...

Quantos de nós tem passado
pela vida capturando o vento?

Buscando objetivos vazios,
forçando situações,
mantendo relacionamentos complicados,
amizades que mais lembram uma briga,
empregos torturantes que
castigam a alma?

Seguimos recolhendo
“o nada”
em forma de vida,
e quando abrimos a nossa
“alma”,
que é a caixa da vida,
ela está assim;
vazia,
abandonada pelos contratempos.

Muitos dos nossos dias são tomados
pelas preocupações com os outros,
pelo que desejamos e não temos,
esquecendo do que já conquistamos.

Somos um poço de emoções,
emoções que por vezes
deixam marcas profundas.
É o coração que sai pela
boca com o medo,
é no coração entristecido que
nasce a depressão,
é na mente transtornada pela
emoção da perda,
que nasce o ódio,
o desejo de vingança,
e por fim,
a apatia que termina com
a nossa alegria.

Abra-se para o mundo com um novo olhar:
- Eu preciso tornar a minha vida melhor!
Assim,
o mundo vai ganhar mais uma cor,
o jardim da vida mais uma flor,
e o seu exemplo,
a sua alegria, a sua paz,
vai ser seguida por alguns
que vão entender,
que tudo começa agora,
na mudança real,
deste personagem que é o
amor da nossa vida,
o ser maravilhoso que habita no
interior de nós mesmos.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 04 de Outubro de 2.009.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

É preciso de um pouco de tudo para se fazer um mundo ...

Não sei se é possível dizer o instante exato
onde nasce a sementinha dos sonhos
que plantamos em nós.
Sei apenas que um dia há aquele
estalo mágico que nos faz acordar
e projetar para os dias e anos que chegam
aquilo que nasceu em nós e nosso
coração recebeu aberto,
como se toda a felicidade do mundo
estivesse concentrada ali.

As horas que gastamos depois,
nos planos que fazemos,
nos incontáveis momentos onde colocamos
o sono do lado da cabeceira para
melhor viver os projetos,

são uma parte do preço que pagamos
e do qual cobraremos depois.

Ah!... mas esses sonhos,
projetos,
planos são sempre infalíveis na nossa cabeça,
não contamos com os contras,
com a possibilidade,
mesmo que remota,
de algo não dar certo,
daquilo não se realizar.

É a idéia do positivismo que exige
isso de nós e não posso dizer que essa
atitude não seja já um meio caminho andado.
Mas só um meio... o restante,
fica por conta do trabalho,
da ação.

E por quê?
Por que certas coisas que planejamos
nunca chegam ao fim,
nunca se concretizam?
Por que um dia o mais leve sopro pode
destruir em um minuto aquilo que levamos
horas e horas para sonhar e que até
pagamos o preço?
Por que a felicidade não pode ser continuada,
prolongada o bastante para que nosso
coração se sinta saciado?

Deixa eu dizer o que aprendi:
primeiro,
nossos desejos são
nossos desejos e nossos sonhos,
nossos sonhos.
Vemos diante de nós uma linha sem curvas,
sem levar em conta as várias
pequeninas peças que fazem uma
poderosa máquina funcionar.

Nossos planos envolvem,
claro, infalivelmente,
outras pessoas,
elas mesmas com seus próprios
desejos e anseios.

Precisamos aprender a flexibilidade
de ter que ceder aqui para receber ali,
de avançar lentamente o caminho
ao qual nos fixamos.

Segundo,
quando algo que planejamos
não dá certo,
é porque Deus nos tem sob
sua proteção e prepara algo
melhor para nós.

Somos, creiam,
pessoas especiais que desejam
um pedacinho do céu e que Deus quer
dar todo o universo.

Os planos dEle sim, são perfeitos,
pois Ele vê e sente o coração
de todos os homens,
Ele sabe dizer o que há por detrás
do muro onde se encerra
nossa visão.

Quando muitas pessoas pensam
que Deus as abandonou,
Ele está, invariavelmente,
cuidando com dobrado carinho
e atenção delas.

Poucos, em toda a história da humanidade,
perderam tanto quanto Jó.
E poucos,
em toda a história da humanidade,
choraram como ele,
se lamentaram como ele e receberam
a vitória como ele.

Não podemos perder a coragem,
fé e motivação. Caídos,
sim, muitas vezes,
mas enterrados, não.
Não e não!!!

Quem cair,
levante-se e se não encontrar forças,
estenda a mão!
Não há humilhação em estender o braço.
Muito pior que isso é deixá-los contra
si mesmo enquanto outros continuam
o caminho como se não existíssimos.

Deus promete o sol,
não todos os dias,
mas ele sempre aparece.

Deus nos promete a lua e,
mesmo se ela muda de fases,
dá aquele encanto mágico a um ponto do
céu onde nunca chegaríamos,
mesmo em imaginação.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 27 de Setembro de 2.009.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Plenitude de tudo!

É impossível viver
a plenitude da alegria,
ou mesmo gozar
a eternidade do momento,
se você não se fixar no instante
que está vivendo.

É como uma prova de matemática,
se você não se concentrar
vai ter que ler e reler
diversas vezes o problema,
e pior,
não vai conseguir fazer.

Já notou que gravamos as piores
coisas que nos acontecem,
levamos anos e anos
para perdoar alguém,
demoramos uma eternidade
para esquecer o que doeu,
o relacionamento que não deu certo,
o emprego frustrado,
o amigo que não fez o
que esperávamos,
tudo que é ruim fica com
ares de eternidade!

Já ás alegrias,
aqueles momentos gostosos da vida,
são apagados pelos dias
que se sucedem,
no máximo viram uma
foto na sala.

O que comemos na última
ceia de Natal?

O que vestimos naquele
encontro tão especial?

Quando foi a sua última
gargalhada?

Jogue fora tudo que
não te traz contentamento,
se encha de esperança,
de novos e belos sonhos.

E nesse dia que começa
com sol ou com chuva,
é na verdade,
um convite para despertar,
vestir a sua melhor roupa,
estampar um sorriso,
esquecer velhas mágoas
e renovar-se.

Você é o sol,
e o dia é a praia,
a sua vontade de ser feliz é o mar,
que passa na areia das mágoas,
levando embora dores
e recordações,
trazendo tudo novo:
amor,
vida e esperança,
pra você recomeçar,
para um novo tempo:
em você,
por você e pra você!

Eu acredito em você

* * * * *

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 20 de Setembro de 2.009.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O desabafo ...

Eu já joguei muitas dores em cadernos,
pedaços de papel aqui e acolá.
Já contei a Deus minhas decepções
e confessei meus erros,
mesmo os que mais me doeram confessar.

Falei dos meus medos e os segredos
mais escondidos do meu coração.
Descrevi minhas esperanças e meus
sonhos mais bobos,
os mais infantis e os mais inocentes.

Também os mais lindos e que
provavelmente nunca se realizarão,
mas como me fizeram viver!!!

Já tive vontade de falar com pessoas
que se fizeram de surdas e chorei
todas as lágrimas do mundo,
as que me foram reservadas para
aliviar minha alma.

Já distribuí minha felicidade com
todo mundo em alguns segundos
porque ela já não mais cabia em mim.

E, abrindo o peito,
me sentia mais leve,
como se as pedrinhas que me
incomodavam ficassem menos pesadas
ou me fizessem vê-las com
um olhar novo.

Tudo o que o coração guarda,
ele guarda pra sempre.
Não estou falando de grandes
amores ou grandes paixões,
que marcam para sempre,
mesmo quando passam.
Estou falando é dessas coisinhas
que ele vai acumulando no dia-a-dia,
que uma só não faz nada,
mas que o acúmulo pode fazer
grandes estragos.

Não sei se as pessoas têm idéia
do quanto necessário e importante
é deixar falar o coração.

Quando não falamos,
as coisas ficam trabalhando na
nossa cabeça e com
uma insistência perturbadora.

Uma mágoa, uma idéia,
uma decepção e até uma felicidade
precisam ser postas para fora.

Emoções precisam ser liberadas,
precisam estar de fora para que
guardemos nossa objetividade.

Guardar sentimentos sem expô-los,
de alguma forma, nos torna doentes.
Mas abrir o coração não é coisa fácil.
Requer maturidade e coragem.
Maturidade porque administrar
sentimentos é dolorido e coragem
porque é preciso ter honestidade
consigo mesmo nos erros e nas quedas
sem buscar justificativas e sem
cair na armadilha da auto-condenação.

Um dos segredos que descobri
da vida é que além dos amigos e diários,
Deus é o que possui os ombros
mais largos quando precisamos desabafar.
Muitos ainda não descobriram isso...

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 13 de Setembro de 2.009.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ALCANÇANDO O TOPO DA MONTANHA ...

"Posso todas as coisas
naquele que me fortalece"
* Filipenses 4:13 *

Dois pequenos homens estavam
contemplando uma montanha.
Um se chamava
"Não Posso" e o outro "Eu poderei".
O primeiro falou:
"Não posso subir esta montanha de jeito nenhum".
Ele continua quieto na parte
inferior da montanha.
O outrodisse:
"Eu poderei subir, sem dúvida, esta montanha".
Ele está, agora, no topo da montanha.

Dois pequenos homens estão
vivendo junto à montanha.
Na parte de baixo se encontra o
"Não Posso"
e na parte de cima o
"Eu poderei".

Quantas bênçãos deixamos
de receber e quantos sonhos
ficam esquecidos no caminho
de nossas vidas simplesmente
porque anossa confiança
é semelhante a do pequeno homem
"Não Posso".

As dúvidas se instalam em
nossos corações,
a determinação nos assiste de longe,
a vontade se torna cada vez
mais fraca e inoperante.
Falta-nos o condimento essencial
para umamudança:
a fé.

Quando esta fé é convidada
a morar em nossos corações,
a insegurança bate em retirada,
o conformismo vai deixando de fininho
a nossa casa e a esperança
enche nossas janelas de flores de
todas as cores e matizes.

O pequeno homem
"Não posso"
é despedido e convocamos
imediatamente o
"Eu Poderei".

Passamos a crer não em
nossas próprias forças ou capacidade,
mas no Deus Poderoso que nos ensinou;
"tudo é possível ao que crê".

Não haverá obstáculo que não
possa ser transposto e nem montanha
que não possa ser escalada.

Cabe a nós decidir o que queremos:
continuar vivendo
de maneira insignificante,
sem anseios e sem sonhos
ou segurar na mão do Senhor
e começar a escalar a montanha
das vitórias e da felicidade.
Nele podemos todas as coisas
e nada impedirá que experimentemos
suas incontáveis e
maravilhosas bênçãos.

Você vai continuar dizendo
"não posso"
ou passará a crer no
"eu poderei"?

TEXTO: Pr. Paulo Roberto Barbosa
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 06 de Setembro de 2.009.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O perfeito caminho de Deus...

Tem dias que trocaríamos
facilmente por um outro,
que preferiríamos talvez que
não existissem.
Isso por que suportamos mal
os ventos contrários.

Mas Deus fez esse dia e os outros,
os que passaram e os que virão ainda
e chegamos onde chegamos por que
nas dificuldades encontramos forças
para superar e continuar o caminho.
Não adianta querer passar por atalhos,
evitar o que de inevitável nos espera,
o que testa nossa paciência,
resistência e mesmo amor.

Os caminhos que
tivermos que atravessar,
atravessaremos e devemos fazê-lo
de cabeça erguida e olhos
postos no horizonte.

Quando Deus nos criou,
traçou nossos planos,
idealizou nossa vida e projetou
nossos sonhos.

A nossa liberdade de escolha,
essa pela qual lutamos com tanto orgulho,
nos leva a outros campos,
outras paisagens,
nem sempre as que nos
são favoráveis.

Mas o amor de Deus nos busca
e às vezes de maneira
que não esperamos.

As tempestades chegam,
os barcos balançam,
as folhas caem e não podemos
impedir as lágrimas.

Todo amor tem atrás de si uma
grande história e o amor de Deus
tem atrás de si a história
de todo o universo.

Aceitar os caminhos e as voltas
da vida com o coração aberto,
ainda que ferido,
é oferecer a Deus a oportunidade
para trazer-nos para junto dEle.

Os caminhos de Deus são perfeitos.
Os atalhos que escolhemos
é que são sinuosos.

Mas se nos voltamos,
temos a promessa de campos floridos,
vida serena e lindos amanheceres.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 30 de Agosto de 2.009.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O livro da sua vida ...

Podemos esconder durante muito
tempo os sentimentos ou emoções
que nos corroem.

Podemos fazer de conta que não existem,
ou que não têm importância,
que não nos corroem e não nos destroem...
mas não podemos nos esconder
de nós mesmos a vida inteira.

Não podemos carregar uma máscara
o tempo todo sem que um
dia a mesma não caia,
que não tenhamos que enfrentar
a realidade do que somos,
do que vivenciamos,
do mal que nos fizeram ou
que nos fizemos,
dos erros que cometemos e das
conseqüências dos mesmos.

Todas as emoções que nossa alma
ingere devem ser digeridas,
vividas na sua totalidade,
senão nos tornaremos escravos delas.

Aceitar quem somos,
que vivemos o que vivemos,
que passamos pelas situações
que passamos e que sobrevivemos
é dar um passo adiante.

Pegue pelo menos cinco
minutos do seu dia e repare nos
rostos nas multidões.

Acredite ou não,
cada um deles tem sua história,
seus fracassos e suas vitórias;
cada um já tentou esconder
de si uma dor que não poderia
suportar ou uma realidade que
não queria enxergar.

Podemos ser únicos,
mas não somos os únicos.
Somos apenas uma partícula
do que chamam vida e nossa história
é apenas mais uma história
entre tantas outras.

Sobrevivemos a todos
os dissabores e isso é muito bom.
Isso mostra que apesar
da nossa fragilidade,
somos fortes e interiormente
queremos vencer.

Mas viveremos muito mais felizes
e plenos de paz se aprendermos
a olhar de frente nossos desenganos,
se aprendermos que
com eles aprendemos algo
a mais da vida,
se reconhecermos que não
poderemos mudar a situação,
mas que é possível torná-la
menos amarga.

Eu sei que existem coisas quase
insuportáveis de se olhar,
lembrar ou reconhecer e que às vezes
é mais fácil carregar a máscara do
"tudo vai bem."

Portanto,
cada dia que passa é um dia
a menos do tempo que nos foi
ofertado e tornar esse dia melhor
é um presente que podemos
nos oferecer.

Digira suas emoções,
pegue o melhor delas e o
restante jogue fora.
Não guarde nada que possa
te fazer mal,
senão tiver forças para isso,
peça e receberá.

A história da sua vida daria
um livro cheio de emoções
e o final da história você pode
ainda escolher.

Ponha cores nos dias cinzentos,
escolha as mais coloridas
ou delicadas flores,
coloque raios de sol e não
se esqueça do arco-íris.

Se sua vida merece que
sua história seja contada,
que ela possa então servir de
exemplo aos que te seguirão.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 23 de Agosto de 2.009.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

De igual para igual ...


Não existem dois seres humanos
absolutamente iguais.

Não existem dois seres humanos
que amam absolutamente igual
ou odeiam de igual maneira.

E todos querem ir além,
atravessar as barreiras da vida
e sobreviver para fazer a
diferença no mundo.

Só que às vezes
nesse desejo de ir além,
mostrar quem somos e do
que somos capazes,
pecamos com nossas atitudes
que produzem efeito contrário
daquilo que esperamos.

Quando rebatemos um
comportamento negativo com
outro comportamento
negativo somente para dar o troco,
não só não mudamos a situação,
como nos colocamos no mesmo
nível daquela pessoa.

Quando trocamos o ódio pelo ódio,
a indiferença pela indiferença,
o desprezo pelo desprezo,
a vingança pela vingança,
não mudamos nada no positivo,
apenas contribuímos para
que o mundo continue
no caos que está.

Há pessoas que não falam
porque não falam com elas,
não abraçam porque não
são abraçadas,
não beijam porque
não as beijam e não
amam simplesmente porque
não se sentem amadas.

Há os que ferem voluntariamente
porque se sentem feridos
e depois querem ver a
situação mudada.

Será que ainda não
compreenderam que se
o amor gera o amor,
o ódio gera o ódio?

O amor pode
superar todas as coisas,
mas o ódio só pode superar
o ódio para causar a destruição.

Precisamos amar as pessoas
mesmo se elas não nos amam,
porque as amamos independente delas,
porque colocamos para
fora aquilo que existe
dentro de nós.

Precisamos fazer a diferença
sendo diferentes e se devemos
buscar um sentimento
de igualdade,
que seja então no amor,
na compreensão,
no entendimento.

Mesmo se não conseguimos
esquecer uma mágoa que
deixou cicatrizes no nosso coração
e se as sombras do passado
voltam com insistência,
podemos produzir em nós
o antídoto que conduzirá
à nossa cura.

Um jardim que produz
ervas daninhas continuará
produzindo e será todo tomado
se o jardineiro não tiver o cuidado
de arrancar e jogar fora
de vez em quando.

O ódio, vingança,
sentimento de desprezo,
são sentimentos que nos maltratam
mais que a qualquer outra
pessoa que convive conosco.

E elas afastam de nós
as outras pessoas.

Aqueles que querem
ser amados devem
produzir o amor.

Eles devem respirar
e transpirar o amor.

Esses terão em torno de si
aquela aura de paz que
os tornarão únicos,
especiais e inconfundíveis.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 16 de Agosto de 2.009.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

UM SER. PAI!

Eu Sou Pai.
Por três vezes senti
a sensação maravilhosa de receber
no mundo pessoinhas recém
chegadas do céu.

Que alegria e privilégio
ter sob minha guarda almas puras,
mentes limpas e corações inocentes.

Ao mesmo tempo uma deliciosa
responsabilidade ter que preparar cada
um para a vida neste lugar.

Felizmente cada pai tem o exemplo
do Pai maior como inspiração.

O exemplo de um amor incondicional,
sincero,
desinteressado e eterno
e é por esse amor que nos
ligamos aos filhos,
é por esse amor que não importa
o que aconteça nunca os abandonamos.

Podemos estar longe,
encontrá-los pouco,
falarmos por telefone,
internet ou cartas,
o que importa é que eles estão
em nosso coração e mente
o tempo todo.

Pai é Um Ser Quase Divino.

Tem a oportunidade de participar
do maior milagre criação de Deus,
a genética.

É o emissário da semente que forma um novo ser.
Infelizmente muitos homens
não se dão conta disso e quando
isso ocorre outro milagre acontece,
o milagre do coração,
porque o pai,
no verdadeiro sentido não
é o que gera a semente,
planta e a abandona,
mas o que cuida para que ela germine,
floresça,
viva e dê bons frutos.

Para isso é preciso cultivar com
todo cuidado e amor.

É ser o jardineiro fiel que
através do exemplo,
da dedicação e do companheirismo
formará pessoas de bom caráter
para melhorar o lugar em
que vivemos.

Domingo é o Dia dos Pais.
Mais do que um dia de esperar por presentes,
um dia de reflexão e de gratidão pelo(s)
presente(s) que já recebeu.

Minha homenagem
a todos os verdadeiros pais,
os que cultivam o que receberam
de presente um dia do nosso Pai maior,
seja através da genética,
seja através do coração.

TEXTO: Ivan Gelyma
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 09 de Agosto de 2.009.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Caminhando com Jesus

Imagine-se
caminhando numa praia com Jesus,
conversando sobre
a sua vida e fazendo
as perguntas
que sempre te inquietaram.

A ansiedade,
a inquietação que toma conta do teu
ser é tão grande que você nem
sabe por onde começar,
são tantos problemas,
aflições,
medos e angústias que a sua
mente viaja pela sua vida que passa
como um filme em preto e branco.

Sua voz trêmula pergunta
ao Mestre amoroso:
-Por que tanto sofrimento no mundo?
Por que tantas guerras, muros,
divisões, bombas,
guerrilhas e gente que
mata por tão pouco?

Jesus,
sem se deter
e sem alterar o tom de voz,
pede para parar e observar
o mar e pergunta:
- Filho,
observe o mar e me diga,
o que você vê?
Você querendo ser
poético e espiritual diz:
-Vejo a força de Deus,
a perfeição de sua obra
no equilíbrio das marés.

Jesus responde:
- Você viu algo imaterial,
algo que é próprio do espírito,
e assim é a maioria das
pessoas neste planeta,
ou enxergam apenas o que seus
olhos alcançam,
ou ficam filosofando sobre
o que não vêem.

Perdem um tempo precioso
discutindo a natureza dos instintos,
quando a resposta está na
simplicidade das coisas.

Aqui a nossa frente está todo
um sistema perfeito,
capaz de suprir as
necessidades dos homens,
em todas as suas fases.

Ao lançar uma rede,
o homem tira do mar o alimento
fresco e saudável capaz de
saciar a sua fome.

Isso sem contar as algas
riquíssimas em nutrientes,
o sal,
o plâncton e outras substâncias
que o homem ainda não descobriu,
pois os homens conhecem mais a
Lua que os oceanos de seu planeta.

O mar é ainda,
caminho para que os homens
estreitem relações.
O mar é curativo para os nervos
e doenças reumáticas.
O mar é fonte de inspiração
para os artistas.
O mar é equilíbrio do Planeta,
é a garantia da própria vida,
e tudo isso é visível,
está ao alcance de qualquer um,
ignorante ou intelectual.

Assim, meu amado filho,
os homens não conseguem enxergar
os tesouros que tem em suas
próprias casas,
por isso,
as famílias são destruídas com
relacionamentos extra-conjugais,
doenças são criadas pelo sistema
nervoso abalado pelo nada,
pelo invisível.

O corpo humano é depósito
de lixo com alimentos criados
apenas para iludir,
o homem não come mais para viver,
vive para comer, e come mau,
e vive mau e morre pior ainda.

Filho,
tudo está em ordem na Criação de Deus,
o que continua errado são
os olhos das criaturas.
Se teus olhos forem bons,
tudo a sua volta será bom,
e serás feliz,
porque tudo o que precisas
está aqui á sua volta.
Deus não te enviaria a Terra
apenas para sofrer.

Os homens sofrem porque ainda não
compreenderam que fazem parte
de uma grande família,
que é impossível ser feliz enquanto
existir uma só pessoa chorando com fome,
sem atendimento médico,
sem respeito aos direitos naturais
que todos seres humanos tem.

O ser humano
ainda é possessivo demais,
quer possuir as pessoas,
os objetos e até o que é Divino.

Falta amor.
Amor é desprendimento:
eu amo verdadeiramente quando
eu quero o melhor para a
pessoa que eu amo,
mesmo que isso signifique a distância,
uma separação, uma ausência.

Chegará o dia em que o homem
vai descobrir que o DNA do mundo
é uma célula única,
que o Pai de Todos realmente é Deus,
e assim,
a ciência vai declarar na televisão
em horário nobre, que,
com 99,99% de chances de acerto,
confirma-se que somos todos irmãos.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 02 de Agosto de 2.009.

sábado, 25 de julho de 2009

Medidas e desmedidas

Nem sempre sei onde encontrar
o equilíbrio para o bem-viver.

Aprendemos que devemos viver hoje
sem pensar no amanhã,
mas que tudo tem o seu tempo certo.

Alguns dizem que cada minuto é único,
insubstituível e irrecuperável
e outros que um minuto pode conter
toda uma eternidade.

Nos encontramos assim nesse vão
de não querer tomar decisões
precipitadas e não deixar o tempo
passar sem ter aproveitado tudo
e o máximo que podemos.

Não existem medidas na vida.
Tudo parece uma grande incógnita
e o sentimento de arrependimento
de ter feito e do não ter feito são
dolorosos da mesma forma.

Se voltássemos atrás para tomar outras decisões,
teríamos certamente outros tipos
de pensamentos e arrependimentos.
Não sabemos guiar a vida,
apenas acolhê-la.

A vida é imprevisível!

Imprevisíveis são as consequências
das decisões que tomamos
e das que prorrogamos.

Reconhecer os próprios erros,
assumi-los e aprender a gerenciá-los
é sinal de sabedoria e maturidade.

Magoar-se contínua e intencionalmente
porque pegou-se caminhos errados
é uma agressão desnecessária
contra o próprio eu.

O sofrimento não diminui a pena.
O importante é olhar para a frente,
assumir a vida como um todo,
viver as dores como um mal passageiro
e as alegrias como se pudessem
durar toda a eternidade.

Ninguém está isento das pedras,
dos caminhos tortuosos,
mas também não do nascer e do pôr-do sol,
dos campos floridos e dos momentos
de felicidade que fatalmente chegam.

A vida nos pertence num todo,
com as suas medidas e desmedidas!
E Deus não vê o que
fizemos ou deixamos de fazer,
Ele não nos condena continuamente.

Ele vê os propósitos do nosso coração,
a nossa vontade de ser e fazer melhor,
a nossa busca,
mesmo se por caminhos sinuosos,
da felicidade.

E Ele reconstrói nosso coração,
tal qual um oleiro amoroso do seu trabalho.
As pessoas que crêem nessas verdades
não deixarão de se ajoelhar e não
impedirão as lágrimas,
mas terão,
no fim da estrada,
a sensação de terem extraído todo o néctar
da vida e descansarão,
saciadas.

TEXTO: Letícia Thompson

* * * * *

Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 26 de Julho de 2.009.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

J o r n a d a s

Dois caminhos tão parecidos
e que levam a lugares
tão diferentes.

Estradas da vida
que se apresentam ora floridas,
ora cercada de espinhos.

Quase sempre escolhemos
o caminho que se apresenta mais
florido na entrada,
sem se preocupar com
o que vamos encontrar pela
estrada até chegar ao seu final.

Queremos o prêmio,
queremos o produto,
queremos o amor,
queremos o diploma,
queremos a casa,
queremos o carro,
mas nem sempre queremos
pagar o preço que é devidamente
cobrado pela vida pelas aquisições
das nossas escolhas.

Ninguém é inocente,
ninguém anda pelo mundo
sem uma bagagem,
fomos preparados para viver
onde nascemos,
ainda que seja no meio da Groelândia
com temperaturas abaixo de zero,
ainda assim,
temos o aparelho físico pronto
para sobreviver no local.

Por isso,
meu amigo, minha amiga,
saiba que as dificuldades vão sempre existir,
problemas vão surgir em todas
ás áreas da sua vida,
mas eu te garanto:
para cada dificuldade existe
em você uma força,
uma habilidade,
uma possibilidade para resolver
e superar os obstáculos.

Tende bom ânimo!

Este é o recado de todas
as divindades para o ser humano.

Não desista antes de esgotar
todas as possibilidades e quando
achar que não há mais nada á fazer,
olhe para o alto,
contemple o Criador e todo o seu esplendor,
e em oração, peça ajuda,
dobre-se em humilde
prece de reconhecimento
da sua fraqueza momentânea,
com uma certeza ainda maior:
Deus não desampara ninguém,
ainda que você não se ache digno
de receber ajuda,
ela vai chegar.

Creia,
mantenha-se no caminho,
ainda que cheio de espinhos.

Depois da curva,
a primavera já trouxe flores para
enfeitar a sua jornada.

Deus é contigo,
hoje e sempre.

Amém ! ! !

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 19 de Julho de 2.009.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Nadar contra a corrente

Quando a palavra é desistir até as mais
lindas e formosas rosas choram.

Desistir significa reconhecer
abertamente a derrota,
o erro,
o passo mal escolhido e enfrentar
a própria imagem diante do espelho
sem sentir dó de si mesmo,
e se perguntar onde encontrar a força
e coragem para encarar o mundo.

Já que não somos sós,
que reconhecidamente não somos
uma ilha e menos ainda deserta,
toda decisão que tomamos
influencia nosso meio,
muda vidas,
gera opiniões.

Coisas que nos alegram podem
fazer sofrer ou alegrar outras pessoas,
coisas que nos deixam tristes
trazem em torno de nós um clima
sombrio e o sentimento de impotência
naqueles que nos amam.

Então,
desistir não é uma fácil decisão
e se muitos o fazem sem
grandes resistências,
outros lutam interiormente até
que as próprias forças,
elas mesmas,
estejam fatigadas.

O processo é geralmente longo
e tudo é pesado e pego em consideração:
a imagem-própria,
o olhar dos outros,
o exemplo para aqueles que
esperam de nós bem mais que
pessoas que não conseguiram
ir adiante.

Nos sabemos humanos,
mas preferíamos que certas palavras
não constassem no nosso dicionário.
Mas não adianta dar voltas
para no fim chegar ao mesmo lugar.

É sabido que toda decisão
comporta riscos.
Nós é quem preferimos ignorar
os eventuais danos.
Só que isso faz parte da história
de todo homem.

Ninguém precisa se sentir diminuído
porque errou numa decisão
ou porque bate a cabeça e continua
a fazer algo que ele sabe que não
chegará a nada a não ser perda
de tempo e desgaste.

Nadar contra a corrente
é extremamente desgastante
e inútil.

A vida nos ensina que ter
maturidade é aprender a olhar
as outras pessoas nos olhos
se nos sentimos fortes ou se
nos reconhecemos frágeis e guardar
a cabeça erguida o que quer
que aconteça.

Desistir de um caminho,
um sonho,
uma decisão não quer dizer baixar
os braços e esperar que
a vida aconteça.
Não!!!

Desistir de um caminho significa
que nos enganamos de endereço
e que vamos procurar o bom,
que vamos tormar outra direção,
com aquilo que possa preencher
nossas buscas,
completar nosso coração.

Se devemos alguma coisa a alguém
não são satisfações do que fazemos
ou deixamos de fazer,
mas a felicidade que podemos
espalhar à nossa volta.

Se devemos alguma
coisa a nós mesmos é o respeito
pelo nosso eu e isso inclui o saber
onde parar e onde continuar,
quando voltar atrás se possível
e preciso e quando recomeçar
um novo caminho.

Deus não quer pessoas
infelizes e insatisfeitas,
mas alegres e seguras de si,
que sabem o que querem
e escolhem conscientemente
os seus passos.

Que voltam atrás se necessário
e recomeçam como se a dor
não dilacerasse tanto o peito.

Ele as acolhe em Seus braços
quando as mais cruéis dúvidas aparecem,
as reconfortam e as asseguram
que elas fazem parte de um todo
e que de toda planta podada
nasce um belo renovo.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 12 de Julho de 2.009.

domingo, 5 de julho de 2009

Quando a palavra é desistir...

Existe um momento
na vida de cada pessoa que o "e si?"
chega e tormenta a mente.

E se eu não fiz a boa escolha?
E se o caminho era outro?
E se depois de todo esse tempo
eu tivesse que voltar atrás?
E se meus sonhos
tomassem outra direção,
outras formas e me
conduzisse a outros lugares?
E se eu parasse tudo o que fosse
possível e recomeçasse?

Temos em nós o sentimento de que
quando desistimos de um caminho
tomado é como
se tivéssemos que reconhecer
abertamente nosso erro,
nossa má decisão,
nossa fraqueza como ser
humano que não soube ter o dicernimento
de fazer as escolhas certas na hora certa.

E o que dói mais não é o querer recomeçar,
pois se muitos pudessem ou tivessem
coragem bastante,
recomeçariam sem hesitação.

O que dói é o sentimento de ter perdido
uma batalha pela qual tínhamos nos empenhado,
é a sensação do desistir que nos
dá o sentimento de fraqueza,
sobretudo quando ouvimos tanto e tanto
que nunca devemos desistir.

Mas devemos desistir sim,
se a situação pede ou mesmo exige
de nós uma atitude.

Continuar num caminho que
sabemos íngreme só para dar aos
outros a idéia de que somos infalíveis
é criar em volta de nós uma imagem hipócrita,
pois mostramos ao mundo o que ele quer
ver e sepultamos nossos sentimentos.
E ninguém vê quando choramos escondido,
ninguém conhece a dor e o sentimento
de escuridão que atravessa nosso espírito
nos momentos em que nos encontramos
com nós mesmos,
ninguém sabe por nós o que é morrer
devagarinho dentro de si porque depois
de alguns passos nos
agarramos ao feito e consideramos
as nuvens como absolutamente inacessíveis.

Ninguém sabe por nós, não...

Há sonhos que estão
longíquos demais e outros
bem mais ao alcance das nossas mãos.

Não faz parte da sabedoria abraçar
o que está próximo e tirar o
néctar das flores que nos oferecem da
maneira mais sútil possível?

Se não pudéssemos mudar de idéia,
de opinião, de caminho,
Jesus nunca teria vindo na terra.

Se veio,
foi para que soubéssemos
que podemos desistir de idéias pré-concebidas,
de decisões anteriormente tomadas como boas,
de caminhos que só nos conduzirão à perda
do nosso eu e à diminuição da
nossa personalidade.

Desistir de algo que se almejou
e se lutou para ter não é dar um passo atrás.
Se não estamos satisfeitos,
o melhor é avançar e se isso significa
dar um passo atrás,
devemos dar esse passo sim!

Só podemos fazer os outros felizes
se nos sentimos felizes.
Ninguém fala da beleza da
lua e das flores se essa beleza não
tiver atingido seu coração,
se não estiver impregnada na sua alma.

Quem canta,
canta porque a alma canta e
canta até sem perceber.

Dar felicidade é possuir felicidade,
dar conhecimento é possuir conhecimento,
dar segurança é possuir segurança.

O legado que devemos deixar
aos nossos filhos não é o de uma
pessoa infalível e perfeita,
mas de uma pessoa que soube extrair
do âmago da vida e dos seus ensinamentos
aquilo que esta lhe ofereceu.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 05 de Julho de 2.009.

sábado, 27 de junho de 2009

Do outro lado da cerca

Há quanto tempo você está esperando
a resposta de Deus para alguma coisa?

Ele ainda não respondeu e você
se diz que é só ter paciência?

Ou então você já perdeu a mesma,
se dizendo que Deus te abandonou?

Ah, Deus nunca nos abandona!!!

Ele nos deu uma vida,
uma personalidade,
uma alma e deseja que sejamos pessoas
ricas em possibilidades.

Habite numa casa que te foi oferecida
e em uma que você construiu,
tijolo por tijolo,
com suas próprias mãos e você vai
sentir uma grande diferença.

Cada vitória que você
alcança na história da sua vida,
sua família, seus amigos,
levará para sempre um pouco de você.

Você se orgulha quando seu filho começa
a dar os primeiros passos,
a dizer as primeiras palavras ou quando
faz algo interessante pela primeira vez?

E depois, quando grande,
torna-se uma pessoa boa,
madura e com condições de
tocar o barco da vida?

Assim é Deus conosco.

Faça, por favor,
um resumo da sua vida,
veja o que fez,
por onde andou e o que viu,
as oportunidades que teve,
as que aproveitou e as que deixou passar.

Muitas e muitas vezes quando pensamos que
Deus não nos respondeu,
a resposta veio há muito,
mas como não era a que esperávamos,
preferimos ignorá-la,
fechar os olhos e continuar esperando.

Há uma casa perto daqui que deve
estar lá há muitos anos.
Mas nunca tinha visto e um dia me surpreendi,
como se ela tivesse aparecido de
uma hora para outra.

Certamente ela não foi plantada lá
da noite para o dia,
o que acontecia era que tinha
uma grande cerca na frente que
encobria completamente a visão.

Talvez com um pouquinho de tempo
e olhos mais atentos,
eu pudesse tê-la percebido antes.
Mas a cerca estava lá e eu só via a cerca.

Assim é com Deus,
com as coisas que pedimos,
com as respostas que esperamos.

Vemos o que está bem mais próximo
e deixamos de olhar além,
nos esquecemos dos detalhes,
porque não foi colocado à nossa frente,
de maneira clara e visível o que queríamos.

Vemos os tijolos,
mas nos esquecemos de colocá-los
um em cima do outro,
sempre esperando e esperando
que nossos sonhos se construam.

Deus não trabalha à nossa maneira,
nem ao nosso ritmo e nem
sob nosso querer.

Ele possui também seus
detalhes e deseja que aprendamos
a trabalhar com nossas mãos,
que aprendamos a tirar a venda dos olhos,
que abramos nosso coração.

Ele nos ajuda,
mas com nossa ajuda,
nosso esforço,
nossa parte de responsabilidade.

Dobrar os joelhos num quarto
fechado é muito bom,
mas laborar um campo que precisa
de cultura é igualmente precioso.

Se Deus não mandou a chuva que você pediu,
te deu forças nos braços para trabalhar
e se alegrará por você que verá
o fruto do próprio trabalho.

Trabalhe a terra, semeie,
plante, espere a chuva...
mas se ela não vier,
regue você mesmo.
E regue quantas vezes for necessário.

Há certamente do outro
lado da cerca uma bela casa,
com um lindo jardim,
mas você nunca vai saber se não
chegar perto o bastante,
se a cerca não for tirada,
se não aprender a olhar a vida
com os olhos do coração.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 28 de Junho de 2.009.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

C o l o. . .

"Pra dar colo é preciso pegar no colo?
Nem sempre.

Há pessoas que dão colo com as palavras,
com o que elas carregam e transmitem.

Elas reconfortam sem presença física,
estando, apesar disso,
presentes.

É possível se dar a alguém,
ser importante, fazer importante,
às vezes mesmo com um gesto
aparentemente banal.

Estamos atravessando uma era em
que as pessoas se encontram muito
mais profundamente que antes.

Elas se acarinham, se amam,
se sustentam,
amenizam a solidão e ajudam a curar
feridas e secar lágrimas.

Distância? Não existe!

Não é bem assim,
ela existe,
mas não percebemos.

Eu estou aqui e estou aí ao mesmo tempo,
da mesma maneira como meus amigos
estão em toda parte e dentro de mim.
A gente só alcança o que está perto,
não?

Jesus atravessou séculos e ainda
hoje nos pega no colo,
ainda hoje falamos com Ele,
choramos o calvário e a crucificação.
Ainda hoje nos sentimos amados
e podemos seguir Seu exemplo.

Quando você quiser abraçar alguém,
dar colo,
reconfortar e que seus braços não
alcançarem essa pessoa...
dê um telefonema,
escreva uma carta,
envie um e-mail!...

Seu carinho vai chegar da mesma forma,
com o mesmo calor.
Nunca duvide disso!..."

TEXTO: Letícia Thompson

* * * * *

OBS:
Lembre-se:
Sempre em algum momento ,
iremos precisar de um colo,
e devemos saber
oferecer esse apoio também.

* * * * *

Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 21 de Junho de 2.009.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A força do homem

Das coisas que o homem tem aprendido
e passado ao seu semelhante,
há uma mentira vestida de verdade que
diz que o homem tudo pode.

Diz-se que o homem é capaz de realizar
tudo o que desejar e sonhar,
que basta ter força de vontade e se
concentrar nos seus desejos.

Não duvido, absolutamente,
do poder do homem em realizar coisas grandiosas.
O próprio progresso testemunha disso.

Não duvido que o homem possa sonhar
e correr atrás dos seus sonhos,
nem que possa escolher caminhos,
grandes caminhos.

Não duvido que ele se construa,
nem que se destrua.

O que eu duvido é que com todo
esse orgulho
possa conduzir a si mesmo
a algum lugar seguro.

Duvido que controle a vida e a morte,
sem que haja permissão de Deus.
A auto-suficiência conduz à destruição,
à solidão, à perda de si.

O eu tem um valor demasiado grande
para os orgulhosos.
E eles comem o pó do próprio orgulho.

Infeliz é o homem que possui o mundo
inteiro e não possui amigos,
aquele que conquista muitas riquezas,
mas é incapaz de salvar a própria alma.

A verdadeira força do homem
não está em si,
no que aprende em leituras e buscas
que o levam somente a valorizar-se,
mas nAquele que o fortalece a cada passo e o
ajuda a conquistar a eternidade.

COMENTÁRIOS DA AUTORA

Se o homem soubesse a força que tem quando
confia em Deus teria vergonha de se olhar no
espelho em busca da própria força.

O eu tem falado tão alto ultimamente
que o homem esquece-se da sua
dependência ao Criador.
O caminhar consigo mesmo e confiar
somente em si pode conduzir a muitos lugares,
menos à cruz de Cristo e ao
plano de salvação.

O orgulho dos homens faz com
que pensem que são bons,
grandes e isso os deixa,
como diria Saint-Exupéry,
inchados, voltados a si,
como cogumelos.

Mas tudo o que somos e tudo o que
temos não é nosso a princípio,
apenas nos foi ofertado.

Se Deus me deu um dom,
esse dom a Ele pertence,
não posso,
de maneira alguma sentir-me orgulhosa de mim.
O que me é dado pode me ser retirado.

É preciso inclinarmos a cabeça muitas
vezes se quisermos nos encontrar com Deus.
Ele está bem mais perto do nosso coração
e da nossa alma que da nossa cabeça.
Ele vê nossas fraquezas e segura nossa mão,
Ele é a força da qual precisamos a cada dia,
a fonte da qual devemos beber,
o maná que deve nos sustentar.
O homem por si poderá
passar por muitos caminhos,
mas jamais conseguirá se salvar.

Não escrevi esse texto inteiramente,
mas penso que precisava amadurecer,
como as frutas que devem
ser colhidas no momento certo.
E o momento certo é sempre
aquele que Deus escolhe.
Espero que apreciem,
pois fala ao meu coração,
é meu regime de vida,
como no versículo:
"Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece."

TEXTO e COMENTÁRIOS: Letícia Thompson

* * * * *

Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 14 de Junho de 2.009.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A liberdade

Gandhi jejuou e não usou a força
para garantir a liberdade.
Zumbi voltou para Palmares,
para assentar a liberdade.
Martin Luther King idealizou um sonho:
a liberdade,
Tiradentes foi enforcado,
e ecoou seu grito de liberdade.

Quantos mártires,
quantas mortes,
quantas humilhações para que
o povo tenha liberdade.

Então por que nos prendermos
ao orgulho tolo?
Por que acreditar que somos melhores
em alguma coisa?
Por que pisar,
humilhar, magoar o próximo,
sendo que somos todos iguais,
mesmo com tantas diferenças?

Por que deixar que um simples
julgamento de alguém,
torture a sua cabeça por tanto tempo?
Por que aceitar
esse melindre infernal,
que faz você
acreditar que foi menosprezado,
que alguém quer o seu lugar,
quer a sua vida?

Por que viver em fofocas,
rodinhas, panelinhas,
clube de intrigas e gente preocupada
com a vida dos outros?
Por que se prender ao que é negativo,
quando a liberdade é permissão,
o poder para cada um
viver a sua vida?

Liberdade é mais do que poder
fazer o que quiser,
liberdade é ter humildade
para reconhecer,
que podemos ir até onde o próximo
não seja atingido,
onde o próximo não seja humilhado,
onde as minhas atitudes
não prejudiquem alguém.

"Ter liberdade para beber é uma coisa,
mas sair dirigindo logo após,
é irresponsabilidade."

Tantos gritam por liberdade,
mas poucos sabem usá-la com
o devido cuidado.

Não se prenda no consumo excessivo,
que leva às dívidas,
não se prenda ao amor egoísta,
que leva ao martírio,
não se prenda aos excessos,
seja simples,
a liberdade é simples,
como a vida,
que quer te ver livre,
pronto para ajudar,
para recomeçar,
para ser feliz,
simples assim.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 07 de Junho de 2.009.

domingo, 31 de maio de 2009

E s p i n h o s

Vemos o mundo sempre de maneira
plana e Deus vê o mundo por um todo.

Para o que não entendemos,
procuramos explicação para que
haja em nós satisfação.

E nesse olhar torto que temos da vida,
nos enganamos quando nos
colocamos de lado,
separamos as pessoas como
abençoadas ou não,
merecedoras ou não de felicidade.

Uma parte mínima das pessoas
não aceita esse destino todo feito
e tenta mudar a situação.
Porém uma grande parte baixa a cabeça,
numa atitude de resignação.

Deus não coloca as pessoas
nas mesmas categorias que nós.
Pessoas abençoadas para Ele
não são as que nunca ficam doentes,
nunca enfrentam provações,
nunca se sentem
rejeitadas ou culpadas
e parecem ter uma vida tão
perfeita que causam inveja.

Jó perdeu tudo e foi abençoado!!!

O apóstolo Paulo foi um homem abençoado.
Deixou palavras,
combateu o bom combate e até
os dias de hoje nós somos
beneficiados com seus ensinamentos.

Portanto,
ele fala de um espinho,
de algo que o incomodava e do
qual queria se livrar.
Quando ele se foi,
carregou com ele esse espinho.
O importante,
como nos ensina,
é que apesar de tudo guardou a fé.

Nós temos também nossos espinhos,
cada um com o seu ou seus,
que servem apenas para nos
lembrar do quanto somos humanos.

Podemos ter muito mais
certeza do amor das pessoas que
nos amam apesar das nossas
imperfeições que do amor daquelas
que nos amam pelas nossas qualidades.

As primeiras vêem as qualidades
e aceitam as diferenças,
as outras correm o risco de se
decepcionar dia ou outro.

Mas Deus,
esse mesmo Deus que amou Paulo,
nos ama incondicionalmente
e nos abençoa.
Ele nos ama se estamos doentes,
se estamos carentes,
nos sentimos sós e até se o
desespero quer ficar maior
que nossas forças.

Ele nos ama independente
da nossa estatura,
condição física ou personalidade.

Não podemos ver nossos
espinhos como maldições,
mas como algo que não
impede nossa beleza,
não impede que sejamos inteiros,
sorridentes e felizes e alguma
coisa boa e positiva na
vida de alguém.

Ame-se o bastante para acreditar
que você pode ser amado
apesar de ser quem é,
de ter o que tem.

Os espinhos não deformam as rosas,
eles as tornam ainda mais belas,
misteriosas e fascinantes.

Cuide-se e nunca desista da felicidade,
não veja o mal como uma fatalidade,
combata-o com amor e se ele ainda ficar,
ame-se ainda e assim mesmo,
porque Deus te ama assim,
com seus defeitos, suas doenças,
seu sentimento de abandono.

Saber que somos amados
renova nossas forças,
levanta nosso ânimo,
nos abre portas e caminhos.

Somos todos bênçãos quando
damos a mão,
compartilhamos do pouco
que temos e do muito que
desejamos e nos vemos
de igual para igual.

Somos todos abençoados,
mesmo se nosso caminho
é feito de pequenas pedras
que machucam nossos pés.

O importante mesmo é que elas
não nos impeçam de caminhar.

TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 31 de Maio de 2.009.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Almas tunadas

Assim como os carros,
nós nascemos equipados com o que
precisamos para viver a nossa vida,
percorrer a nossa estrada.

Assim como os carros,
apresentamos diferenças mesmo
entre pessoas da mesma família,
em comparação com
carros do mesmo modelo.
Uns tem mais força no motor,
outros são mais estáveis,
uns “bebem mais”,
outros são tão econômicos
que dá até gosto!

Assim como os carros,
alguns saem de fábrica com
“defeitos” crônicos,
que mesmo após muitos reparos,
não vão ser resolvidos totalmente,
mas poderão garantir um
tempo de vida maior.

Assim como os carros,
nossos equipamentos vão se
desgastando com o tempo,
pedindo manutenção regular,
e quanto mais atenção damos aos
equipamentos que compõem o carro,
mais “inteiro” ele fica,
As vezes pequenas peças que não
damos atenção é que causam
uma série de problemas.

Assim como o nosso corpo,
quando deixamos um pequeno
problema sem cuidado,
ele vai crescendo,
se espalhando
e causando outros problemas,
até que um dia,
o carro para na rua e nem
empurrando sai do lugar.

Ai,
só chamando a emergência,
digo, o guincho,
para rebocar até a oficina,
digo, hospital…

Mesmo com todas essas possibilidades,
muitos reclamam do carro que tem,
digo, da vida,
pois ficam comparando o seu modelo
com outros mais luxuosos,
e ficam olhando o “air-bag” do próximo,
o “freio abs” do vizinho,
os pneus radiais da vizinha…e assim,
nessa comparação inútil,
esquecem que podemos “tunar”
nossos carrinhos e transformá-los
em um carrão.

Qualquer um pode com esforço
modificar o seu próprio carro.
Alguns escolhem melhorar a potência,
querem um motor mais forte,
outros investem em segurança,
querem freios modernos,
cintos reforçados,
air-bags em todas ás portas,
e outros ítens que
julguem importantes.
Há ainda, os vaidosos,
que adoram embelezar os carros e
nunca estão contentes com o que tem
(não estranhe se conhecer pessoas assim),
para isso aumentam a frente,
rebaixam a suspensão,
colocam um “som”
que lembra uma discoteca,
faróis de neom,
xenom ou o que for mais “on”.

Como os carros,
procure adquirir para a sua vida,
equipamentos úteis,
como justiça, serenidade, caridade,
esteja pronto para servir,
levando seja quem for,
para onde precisar,
sem perguntar como,
porque, com quem,
simplesmente, como o carro,
ser um instrumento de servir,
ponte para ligar pessoas,
cobrir distâncias, unir estradas,
pois um dia, assim como os carros,
deixaremos aqui na Terra somente
a carcaça velha e abandonada,
corroída pela ferrugem e pelo tempo,
e de nós, assim como os carros,
restaram as lembranças,
boas ou más, daquilo que fizemos,
da participação que tivemos na
vida das pessoas.

Porque carros podemos embelezar
com acessórios, mas a alma,
pede atitudes que a perfumam,
enobrecem, eternizam…

Existem carros
que se tornam relíquias,
não tem preço,
assim como você,
que eu espero ver rodando,
por toda a eternidade.

Eu acredito em você

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 24 de Maio de 2.009.

domingo, 17 de maio de 2009

Erramos para acertar

Todos erramos querendo acertar.
Excepcionalmente,
algumas pessoas podem cometer
erros conscientemente,
mas ainda assim buscam a felicidade,
de forma desesperada,
mas buscam.

A solidão e carência afetiva
deixam a alma aberta a muitas
portas que em outras
ocasiões manteríamos fechadas.
Deixa-nos acessíveis,
frágeis e crédulos.
O feio pode tornar-se bonito e agradável;
o proibido, irresistivelmente atraente.

Achamos desculpas para convencer
os outros e nem sempre
convencemos nosso coração.

Mas insistimos...

Acontece de cometermos
erros imperdoáveis,
não aos outros, mas a nós.
Esses mesmos erros que nos
fazem querer não ter existido
por um momento,
querer apagar da memória e do tempo,
desaparecer,
ou chorar até que as lágrimas
lavem todas as nossas culpas,
mas sabemos que,
quaisquer que sejam nossas tentativas,
elas serão em vão.

E aprendemos com os primeiros erros?

Ah,
não... tentamos ainda e ainda
nessa busca incessante
pela felicidade...

Nos cegamos voluntariamente,
sem termos consciência do quanto
isso pode nos custar,
do quanto pode doer,
das penas que podem nos causar.

Ah!...
As más decisões não têm retorno,
os gestos cometidos não têm volta
e as palavras ditas se foram.
O que escrevemos, escrevemos,
por onde andamos
e não é nos agarrando a esses
detalhes que seguiremos em frente.

É justamente quando conhecemos
nossos erros e nossas culpas que
os evitaremos depois.

Sei que isso nem sempre acontece,
senão não cometeríamos duas ou três
vezes os mesmos desenganos,
mas um dia aprendemos.

Aprendemos que todo mundo erra,
todo mundo acerta,
todo mundo se arrepende e quer voltar atrás;
todo mundo chora algo perdido
ou uma decisão errada;
todo mundo já se sentiu a pessoa
mais infeliz e pequenininha em
um momento ou um outro e quis
esconder-se até de si mesmo.

Aprendemos que a vida tem curvas,
laços, boas e más intenções,
campos floridos e terras desertas;
aprendemos que para se viver é preciso
saber perdoar-se a si mesmo,
sem porventura deixar de tirar
as lições do que se vive.

Ser maduro,
completo e sábio não é ser infalível.
O mundo é feito de seres humanos,
corações e sentimentos e não
de super-heróis.

Ser maduro é buscar o melhor
do que vivemos,
acreditar que Deus perdoa falhas,
compreende nossas buscas e nos
reconforta a cada queda.

Ser maduro não é evitar
as flores que têm espinhos,
mas redobrar de cuidado ao colhê-las,
conhecer os perigos e não se deixar
dominar pelo medo;
é viver,
consciente de que se não
andamos não chegamos a lugar
nenhum e se erramos temos
direito sim a uma segunda,
mesmo uma terceira chance.
Porque nada há mais no mundo
que Deus deseje do que
a nossa felicidade.

# # # # #

COMENTÁRIOS DA AUTORA

Os momentos mais bonitos da minha vida
foram tantos que eu não poderia numerá-los.
Eles existiram,
ao ponto que muitas vezes pensei que
morreria de felicidade.
E também existiram aqueles momentos
de grande tristeza onde eu preferia não existir.
Sou uma exceção?
Não, absolutamente não.

A vida é muito igual para todos nós,
que a vivemos de forma diferente,
segundo nossa personalidade.
Não existem pessoas infalíveis
e eu duvido que os que dizem que
não se arrependem de nada do que
fizeram na vida sejam honestos
consigo mesmos.
Na ânsia de buscar a felicidade
as pessoas tropeçam muitas vezes:
elas ferem-se, ferem aos outros,
ferem o coração de Deus.
Culpamos às vezes nossa
natureza pecaminosa,
mas isso não nos desculpa,
não desculpa o fato de não tentarmos
evitar os perigos e armadilhas.

Nosso pior juiz é nosso coração;
a maior condenação é aquela que
aplicamos a nós mesmos.
De nada serve ser perdoado
pelo mundo se não perdoamos nossa alma.
Temos o direito de errar e temos
o direito de querer acertar.

Deus não nos condena,
Ele apenas sofre quando sofremos
e abre-nos a porta a novas possibilidades.

Podemos fazer de nós mesmos
seres melhores a cada dia,
mais fortes,
mais maduros e experimentados.
Podemos aceitar a idéia de que nossos
erros nos tornam seres mais vividos,
sofridos talvez,
mas jamais perdidos.

TEXTO e COMENTÁRIOS: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 17 de Maio de 2.009.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Coração de mãe

O coração de mãe é aquele que se divide em dois,
três ou mais,
que se quebra em pedacinhos e continua
fazendo de conta que está inteiro,
porque uma mãe é uma estaca na qual os filhos
se apóiam e ela precisa dar o exemplo.

O coração de mãe chora baixinho e escondido,
fica apertado e ela faz-se de forte.
Ela gostaria de pegar em seus ombros
todas as dores dos filhos e a impossibilidade
disso dói ainda mais nela.

Ela engole seco,
suporta o nó na garganta e veste a capa dos fortes.
O coração de mãe adivinha,
inquieta-se, alegra-se.

A vitória dos filhos vale mais que a
própria vitória e ela vibra,
orgulha-se,
quer contar para o mundo inteiro.

Tiram-lhe um filho e parte um pedaço da sua alma,
absolutamente irrecuperável.
E ela deverá aprender a sobreviver assim...
porque um filho não substitui outro e nada
no mundo substitui um filho.

O coração de mãe nem sempre compreende,
mas aprende a tolerância e cultiva a esperança.
Ela possui remédios pra tudo e nem sempre
sabe lidar com a própria dor.

Ela esquece-se, reflete-se nos filhos.

O coração de mãe não lhe pertence.
E ela assume,
curva a cabeça e ainda agradece.
Seus filhos serão suas eternas crianças,
mesmo que ela tenha 100 anos e eles 80.
Eles são e serão o maior de todos os
presentes que Deus lhe ofertou.

* * * * *

COMENTÁRIOS DA AUTORA

Só depois, muito tempo depois,
quando o Senhor me permitiu ser mãe é que pude
compreender o coração da minha mãe e o quanto
deve ter sofrido com a minha vinda para tão longe.
Eu choraria rios de lágrimas se tivesse minhas
filhas separadas de mim, mas,
como minha mãe,
me alegraria com a felicidade delas,
contaria cada segundo para reencontrá-las e
elas estariam cada manhã e cada noite nas minhas orações.
Assim vive minha mãe por mim...

Só compreendemos inteiramente o coração
de uma mãe depois de nos tornarmos mãe.
Aí sim, nosso coração assemelha-se ao dela,
aí sim aprendemos o que é sentir a dor pelo outro,
sentir dobrado,
ter o coração moído e não poder fazer
nada além de orações.

Queremos ser logo adultos,
grandes e independentes e custa-nos aceitar
que para ela seremos sempre e para sempre suas crianças,
frutos das suas entranhas e que ela vai sempre
nos olhar com os mesmos olhos,
quer tenhamos 5 ou 50 anos.

O coração de uma mãe
é algo indecifrável e incompreensível,
mas é também o maior e mais bonito
de todos os corações.

Queria hoje homenagear todas as mães,
as que vivem, as que se foram,
as que serão.
Queria deixar meu carinho e agradecimento
a Deus por nos termos feito
assim, benditas.

# # #

TEXTO E COMENTÁRIOS: Letícia Thompson
* * * * *
Texto enviado aos amigos do Grupo Mensagem de Domingo,
dia 10 de Maio de 2.009.